Querido John - Le Livros
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Dear John Nicholas Sparks estava embaixo dos cobertores. Fui para o outro lado e me arrastei para o seu lado. Ela ajeitou os cobertores antes de desligar a luz, depois deitou de volta, encarando o teto. Deitei de lado, a olhando. "Boa noite," ela murmurou. "Boa noite." Eu sabia que não dormiria. Não por um tempo de qualquer forma. Eu estava muito... incitado pra isso. Mas eu não queria ficar me remexendo, caso ela pudesse. "Ei," ela finalmente sussurrou de novo. "Sim?" Ela se virou para me encarar. "Eu só quero que você saiba que essa é a primeira vez que eu dormi com um homem. A noite toda, eu quero dizer. É um passo adiante, certo?" "É," eu disse. "É um passo adiante." Ela acariciou meu braço. "E agora se alguém perguntar, você vai poder dizer que nós dormimos juntos." "Verdade," eu disse. "Mas você não vai dizer a ninguém, vai? Quer dizer, eu não quero ficar com uma reputação, você sabe." Eu sufoquei uma risada. "Vai ser nosso segredinho." Os próximos dias caíram para um padrão relaxado e fácil. Savannah tinha aulas pela
Dear John Nicholas Sparks manhã e geralmente acabava um pouco antes do almoço. Teoricamente, acho que me deu a oportunidade de dormir até tarde - algo que todo soldado sonha quando falam em sair de licença - mas anos de acordar antes do amanhecer era um hábito impossível de quebrar. Ao invés disso, eu acordava antes dela e fazia um bule de café antes de ir até à esquina pegar o jornal. Ocasionalmente, comprava alguns bagels ou croissants; outras vezes, nós simplesmente comíamos cereal em casa, e era fácil visualizar a nossa pequena rotina como uma prévia dos primeiros anos da nossa futura vida juntos, Um êxtase sem esforço que era quase bom demais pra ser verdade. Ou, pelo menos, eu tentei me convencer disso. Quando ficamos com seus pais, Savannah era exatamente a garota de quem eu lembrava. A mesma coisa na nossa primeira noite sozinhos. Mas depois disso... comecei a notar diferenças. Acho que eu não tinha me dado conta de que ela estava vivendo uma vida que parecia completa e realizada, mesmo sem mim. O calendário que ela mantinha na porta da geladeira listava algo para fazer todo dia: shows, palestras, meia dúzia de festas de vários amigos. Tim, eu notei, estava marcado para o almoço ocasional também. Ela estava pagando quatro cadeiras e ensinava outra como monitora e nas tardes de quinta, ela trabalhava com um professor no estudo de um caso que ela tinha certeza que seria publicado. Sua vida era exatamente do modo como ela descreveu nas cartas e quando retornava ao apartamento, ela me contava sobre o seu dia enquanto fazia algo para comer na cozinha. Ela amava o trabalho que estava fazendo e o orgulho no seu tom era evidente. Falava animadamente enquanto eu escutava e fazia perguntas suficientes para manter o fluxo da conversa. Nada anormal nisso, eu admiti. Eu sabia o bastante para me dar conta de que seria um problema maior se ela não dissesse nada sobre o seu dia. Mas a cada nova história me faz sentir naufragar,que me fazia pensar que não importava que nós mantivéssemos contato, não importava que nos importássemos um com o outro, ela e eu tomamos caminhos contrários. Desde a última vez que eu a tinha visto, ela havia completado sua graduação, lançado o capelo* para o alto na formatura, encontrado trabalho como assistente graduada, se mudado e mobiliado seu próprio apartamento. Sua vida havia entrado em uma nova fase, e enquanto eu achava possível dizer a mesma coisa sobre mim, um fato simples era que nada tinha mudado
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Dear <strong>John</strong> Nicholas Sparks<br />
manhã e geralmente acabava um pouco antes do almoço. Teoricamente, acho que me deu a<br />
oportunidade de dormir até tarde - algo que todo soldado sonha quando falam em sair de<br />
licença - mas anos de acordar antes do amanhecer era um hábito impossível de quebrar. Ao<br />
invés disso, eu acordava antes dela e fazia um bule de café antes de ir até à esquina pegar o<br />
jornal. Ocasionalmente, comprava alguns bagels ou croissants; outras vezes, nós<br />
simplesmente comíamos cereal em casa, e era fácil visualizar a nossa pequena rotina como<br />
uma prévia dos primeiros anos da nossa futura vida juntos, Um êxtase sem esforço que era<br />
quase bom demais pra ser verdade.<br />
Ou, pelo menos, eu tentei me convencer disso. Quando ficamos com seus pais,<br />
Savannah era exatamente a garota de quem eu lembrava. A mesma coisa na nossa primeira<br />
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dado conta de que ela estava vivendo uma vida que parecia completa e realizada, mesmo sem<br />
mim. O calendário que ela mantinha na porta da geladeira listava algo para fazer todo dia:<br />
shows, palestras, meia dúzia de festas de vários amigos. Tim, eu notei, estava marcado para o<br />
almoço ocasional também. Ela estava pagando quatro cadeiras e ensinava outra como<br />
monitora e nas tardes de quinta, ela trabalhava com um professor no estudo de um caso que<br />
ela tinha certeza que seria publicado. Sua vida era exatamente do modo como ela descreveu<br />
nas cartas e quando retornava ao apartamento, ela me contava sobre o seu dia enquanto fazia<br />
algo para comer na cozinha. Ela amava o trabalho que estava fazendo e o orgulho no seu tom<br />
era evidente. Falava animadamente enquanto eu escutava e fazia perguntas suficientes para<br />
manter o fluxo da conversa.<br />
Nada anormal nisso, eu admiti. Eu sabia o bastante para me dar conta de que seria um<br />
problema maior se ela não dissesse nada sobre o seu dia. Mas a cada nova história me faz<br />
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importava que nos importássemos um com o outro, ela e eu tomamos caminhos contrários.<br />
Desde a última vez que eu a tinha visto, ela havia completado sua graduação, lançado o<br />
capelo* para o alto na formatura, encontrado trabalho como assistente graduada, se mudado e<br />
mobiliado seu próprio apartamento. Sua vida havia entrado em uma nova fase, e enquanto eu<br />
achava possível dizer a mesma coisa sobre mim, um fato simples era que nada tinha mudado