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Fisiologia do Exercicio_2005.pdf - Jean Peres

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Revista Brasileira de <strong>Fisiologia</strong> <strong>do</strong> Exercício - Volume 4 Número 1 - janeiro/dezembro 2005<br />

da FM e Resistência de Força Muscular (RFM) unilateral em 1RM e<br />

15RM na extensão <strong>do</strong> Joelho Esquer<strong>do</strong> (JE) e Direito (JD), compara<strong>do</strong>s<br />

com as coxas de maior (CM) e menor (CMN) circunferências.<br />

Fizeram parte da pesquisa vinte a<strong>do</strong>lescentes entre 14 e 16 anos<br />

praticantes de futebol, da Associação Desportiva da Polícia Militar da<br />

Cidade de Bauru. Anteriormente aos testes de RM foram realizadas<br />

medidas de circunferências das coxas. Os testes de 1RM e 15RM<br />

<strong>do</strong> JE e JD foram executa<strong>do</strong>s na Cadeira Extensora. Para o teste de<br />

1RM e 15RM os joelhos iniciaram a 90º e considerada tentativa<br />

falha quan<strong>do</strong> não estendessem até 0º. Verifi cou-se que a assimetria<br />

media foi de 2,6% entre a CM e CMN. Para o coefi ciente de FM,<br />

o estu<strong>do</strong> revelou que a CM apresentou média 4,9% superior em<br />

relação a CMN. Para RFM a CM apresentou media 3,5% superior a<br />

CMN. Encontrou-se ainda, percentual médio de carga entre 15RM<br />

e 1RM de 69,8% para CM e de 67,5% para a CMN. Desta forma,<br />

os da<strong>do</strong>s acima se mostraram relevantes para a CM. Contu<strong>do</strong>, não<br />

obtiveram proporcionalidade de 1RM para 15RM. Será necessário<br />

número maior de avaliações e novos testes para afi rmar que a circunferência<br />

tem infl uência sobre a FM e RFM.<br />

Respostas agudas da sobrecarga<br />

máxima na potência muscular no salto<br />

vertical<br />

Sousa PAD*, Santos ZL*, Medra<strong>do</strong> RR*, Passerini KR*,<br />

Amaral AR*, Contesini SRR, Francisco ER*, Silva PL*<br />

Barbosa CAG**<br />

*Alunos <strong>do</strong> Curso de Bacharela<strong>do</strong> de Educação Física das<br />

Faculdades Integradas de Bauru-FIB, **Centro de Estu<strong>do</strong>s<br />

e Pesquisa em Atividade Física (CEPAF)-FIB, Laboratório<br />

de Exercício Resisti<strong>do</strong> (LABER)-FIB, Grupo de Estu<strong>do</strong>s e<br />

Pesquisas em Exercício Resisti<strong>do</strong> (GEPER)-FIB<br />

67<br />

Os saltos nos esportes são ações integrantes, com valores importantes<br />

em suas execuções. Encontram-se como resulta<strong>do</strong>s das<br />

aplicações de forças dinâmicas, contra a ação da gravidade. A força<br />

de impulsão é caracterizada pelo movimento explosivo e tem na resistência<br />

externa a determinação da aceleração. O ato motor <strong>do</strong> salto<br />

vertical é realiza<strong>do</strong> mediante as capacidades de força e velocidade,<br />

caracterizadas pela necessidade de superação rápida da resistência.<br />

Com avançadas tecnologias, os conhecimentos científi cos estão mais<br />

objetivos; possibilitan<strong>do</strong> identifi car e analisar variáveis específi cas<br />

que afetam ou favorecem o rendimento <strong>do</strong> salto. A força absoluta e<br />

relativa, tamanho <strong>do</strong> braço de alavanca, potência muscular, energia<br />

elástica acumulada, peso corporal, coordenação motora, quantidade<br />

de fi bras de contração rápida e recrutamento de fi bras musculares são<br />

fatores determinantes <strong>do</strong> salto vertical. O objetivo deste estu<strong>do</strong> foi<br />

verifi car a infl uência da força isométrica máxima no pórtico, sobre<br />

os aspectos da potência muscular no salto vertical. A amostra foi<br />

composta de sete pessoas, ambos os sexos, com idade entre 16-29<br />

anos, constituída por 3 atletas <strong>do</strong> caratê, 2 da natação, 1 <strong>do</strong> handebol<br />

e 1 <strong>do</strong> jiu-jitsu. As coletas foram realizadas no laboratório de<br />

exercício resisti<strong>do</strong> das Faculdades Integradas de Bauru, localiza<strong>do</strong>s<br />

em Bauru. Foi utilizada para aquecimento uma bicicleta ergométrica.<br />

Após o aquecimento foram realiza<strong>do</strong>s 3 saltos verticais com<br />

intervalo de 1,5 minuto. Dois minutos depois, foram realiza<strong>do</strong>s 6<br />

segun<strong>do</strong>s de força máxima isométrica na barra guiada, com ângulo<br />

de 30º no joelho e novamente realizaram três saltos verticais, com<br />

pausa de 1,5 minuto entre os saltos. Os resulta<strong>do</strong>s mostraram que<br />

a média <strong>do</strong>s 3 primeiros saltos foram inferiores (41,00 cm ± 16,83<br />

cm) aos <strong>do</strong>s 3 segun<strong>do</strong>s saltos verticais (42,28 cm ± 17,89 cm).<br />

Pode-se dizer que a Contração Isométrica máxima infl uenciou nos<br />

resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> salto vertical, mesmo em atividade física aguda. Porém,<br />

mais pesquisas precisam ser realizadas para que os reais efeitos <strong>do</strong>s<br />

exercícios isométricos agu<strong>do</strong>s sejam detecta<strong>do</strong>s.

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