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Fisiologia do Exercicio_2005.pdf - Jean Peres

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entanto, estu<strong>do</strong>s em animais investigan<strong>do</strong> o LA são pouco freqüentes,<br />

bem como, a base fi siológica <strong>do</strong> LA não se encontra totalmente<br />

esclarecida. O propósito desse estu<strong>do</strong> foi determinar o LA de ratos<br />

sedentários (não treina<strong>do</strong>s) em esteira. Foram utiliza<strong>do</strong>s na pesquisa<br />

12 ratos machos da raça Wistar pesan<strong>do</strong> inicialmente 100g, os quais<br />

foram aloja<strong>do</strong>s em gaiolas coletivas a 22-27ºC com fotoperío<strong>do</strong><br />

de 12 horas de claro e 12 de escuro e receberam ração peletizada e<br />

água ad libitum. Os animais permaneceram em repouso durante<br />

um perío<strong>do</strong> de 5 semanas. No entanto, estes foram submeti<strong>do</strong>s a<br />

um teste de esforço crescente, em degraus descontínuos (Balke),<br />

pré e pós o perío<strong>do</strong> de 5 semanas, totalizan<strong>do</strong> duas avaliações, para<br />

a obtenção de amostras de sangue visan<strong>do</strong> a determinação <strong>do</strong> LA.<br />

Para a <strong>do</strong>sagem <strong>do</strong> lactato sanguíneo utilizou-se um lactímetro YSI<br />

model I500 Sport Lactate Analyzer. A análise estatística foi realizada<br />

através <strong>do</strong>s testes de Shapiro Wilks e Test t Student. O nível<br />

de signifi cância foi considera<strong>do</strong> (p ≤ 0,05). Após o perío<strong>do</strong> de 5<br />

semanas não houve modifi cação no LA (de 20,11 ± 2,67 m/min<br />

para 20,55 ± 4,67 m/min – p = 0,7287), na velocidade máxima da<br />

corrida (de 28,56 ± 3,12 m/min para 30,34 ± 2,82 m/min – p =<br />

0,103) e na lactacidemia durante o LA (p = 0,3078). Esses da<strong>do</strong>s<br />

sugerem que alterações na lactacidemia durante o teste de esforço, em<br />

ratos sedentários, permitem a determinação <strong>do</strong> LA, no entanto sem<br />

modifi cações das condições de linha de base, diferentemente <strong>do</strong> que<br />

normalmente ocorre em ratos treina<strong>do</strong>s conforme retrata a literatura<br />

científi ca. Estu<strong>do</strong>s envolven<strong>do</strong> o LA tornam-se importantes para o<br />

melhor entendimento de suas bases fi siológicas.<br />

Resposta das concentrações séricas<br />

de creatinina e uréia em futebolistas<br />

profissionais: relações com as excreções<br />

urinárias<br />

Silva ASR, Santhiago V, Santos FNC, Gobatto CA<br />

Departamento de Educação Física, Instituto de Biociências,<br />

UNESP - Rio Claro, SP<br />

adelinosanchez@hotmail.com<br />

O aumento das concentrações séricas de creatinina e uréia<br />

tem si<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> com a adaptação negativa ao treinamento<br />

físico. Dessa maneira, o objetivo <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong> foi verifi car<br />

o comportamento das concentrações séricas de creatinina e uréia<br />

em resposta a uma periodização desenvolvida em futebolistas profi<br />

ssionais. Além disso, procuramos correlacionar as concentrações<br />

de creatinina e uréia no soro com as concentrações das mesmas<br />

substâncias na urina. Para tanto, participaram 12 futebolistas<br />

profi ssionais fi lia<strong>do</strong>s à Federação Paulista de Futebol (médias de<br />

22,5 anos; 181,31 cm; 73,51 kg e 8,22%G). Os futebolistas foram<br />

avalia<strong>do</strong>s no início (semana 0, T1), meio (semana 6, T2) e fi m<br />

(semana 12, T3) de uma periodização específi ca. Foram coleta<strong>do</strong>s<br />

5 mL de sangue através de venipuntura utilizan<strong>do</strong> sistema à vácuo<br />

e materiais descartáveis para determinação das concentrações de<br />

creatinina (méto<strong>do</strong> de Larsen) e uréia (méto<strong>do</strong> de Crocker Modifi -<br />

ca<strong>do</strong>) no soro. Para determinação das concentrações de creatinina<br />

(méto<strong>do</strong> de Lutgarten e Wenk Modifi ca<strong>do</strong>) e uréia (méto<strong>do</strong> de<br />

Crocker Modifi ca<strong>do</strong>) na urina, os atletas foram instruí<strong>do</strong>s a desprezarem<br />

a primeira urina <strong>do</strong> dia e a partir deste momento até<br />

24 horas depois, toda urina eliminada foi coletada e armazenada<br />

em garrafas plásticas de 2 litros com o auxílio de um funil. O<br />

volume de urina foi mensura<strong>do</strong> e as garrafas foram mantidas em<br />

geladeira até o momento da análise que ocorreu no mesmo dia.<br />

Revista Brasileira de <strong>Fisiologia</strong> <strong>do</strong> Exercício - Volume 4 Número 1 - janeiro/dezembro 2005<br />

Para comparação das concentrações de uréia e creatinina no soro<br />

e na urina nos diferentes perío<strong>do</strong>s de treinamento foi utiliza<strong>do</strong><br />

o teste Anova-one way. Além disso, utilizamos a correlação de<br />

Pearson para visualizar as correlações entre as substâncias no soro<br />

e na urina. Os da<strong>do</strong>s estão expressos em média ± desvio padrão<br />

e o nível de signifi cância a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> foi de 5%. A concentração<br />

sérica de creatinina aumentou signifi cativamente em T3 (1,59 ±<br />

0,57 mg/dL) quan<strong>do</strong> comparada a T1 (1,11 ± 0,40 mg/dL) e T2<br />

(1,22 ± 0,30 mg/dL). Já, a concentração de creatinina na urina<br />

foi signifi cativamente maior em T1 (269,89 ± 109,83 mg/dL)<br />

quan<strong>do</strong> comparada a T2 (163,03 ± 65,73 mg/dL) e T3 (108,33<br />

± 38,26). Houve correlação signifi cativa entre as concentrações<br />

de creatinina no soro e urina apenas em T3 (r=0,70). Quanto às<br />

concentrações de uréia, apenas a urinária apresentou diferença<br />

signifi cativa em T1 (2057,30 ± 729,42 mg/dL) comparadas a T2<br />

(930,13 ± 457,60 mg/dL) e em T2 comparadas a T3 (1859,19 ±<br />

480,12). Houve correlação signifi cativa entre as concentrações de<br />

uréia no soro e urina apenas em T2 (r=0,64). Podemos concluir<br />

que somente a utilização da creatinina e da uréia não é sufi ciente<br />

para estudar as possíveis adaptações ao treinamento. Além disso,<br />

devi<strong>do</strong> a complexidade <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> de coleta de urina de 24 horas é<br />

possível concluirmos que esse não é um procedimento aconselhável<br />

para ser desenvolvi<strong>do</strong> com atletas.<br />

Demanda metabólica e ventilatória,<br />

oxigenação e dispnéia durante teste <strong>do</strong><br />

degrau e teste de caminhada na <strong>do</strong>ença<br />

pulmonar obstrutiva crônica<br />

Marmorato D, Di Lorenzo VP, Marrara K, Regueiro E,<br />

Jamami M, Sampaio L, Negrini F<br />

Centro Universitário de Araraquara - UNIARA Laboratório de<br />

Espirometria e Fisioterapia Respiratória - UFSCAR<br />

diego.marmorato@itelefonica.com.br<br />

Introdução: O Teste <strong>do</strong> Degrau de 5 minutos (TD5) e o Teste<br />

de Caminhada de 6 Minutos (TC6) são utiliza<strong>do</strong>s para avaliar a<br />

tolerância aos esforços em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva<br />

Crônica (DPOC) que apresentam limitação ao exercício<br />

físico (RIBEIRO et al., 1994). Objetivos: Analisar o comportamento<br />

da demanda metabólica e ventilatória, além de verifi car a presença<br />

de dessaturação (diminuição da Saturação periférica de oxigênio<br />

(SpO 2 ) ≥ 5%) e a sensação de dispnéia no pico <strong>do</strong> TD5 e TC6, e<br />

compará-las com a situação basal em porta<strong>do</strong>res da DPOC. Material<br />

e méto<strong>do</strong>s: Incluiu-se 20 indivíduos de ambos os sexos, acima de 50<br />

anos de idade, com DPOC (grau de obstrução modera<strong>do</strong> a grave),<br />

avalian<strong>do</strong> se consumo de oxigênio (VO 2 ), produção de dióxi<strong>do</strong> de<br />

carbono (VCO 2 ), ventilação pulmonar (VE), SpO 2 e sensação de<br />

dispnéia durante a realização <strong>do</strong> TD5 e TC6, com intervalo de 30<br />

minutos entre eles. Resulta<strong>do</strong>s: Quanto a VE, VO 2 , VCO 2 e sensação<br />

de dispnéia observou-se aumento signifi cativo (Wilcoxon, p < 0,05)<br />

<strong>do</strong> início para o término <strong>do</strong> TD5 e TC6, e ao comparar as situações<br />

basal, TD5 e TC6 verifi cou-se aumento signifi cativo (Friedman, p <<br />

0,05) durante TD5 e TC6 em relação a situação basal, entretanto,<br />

apenas VE e VCO 2 mostraram valores signifi cativamente maiores no<br />

TC6 em relação ao TD5 no pico <strong>do</strong> teste. A demanda ventilatória em<br />

relação à VVM obtida (%VVM) apresentou valores eleva<strong>do</strong>s durante<br />

TD5 e TC6. Em ambos os testes a SpO 2 mostrou diminuição signifi<br />

cativa <strong>do</strong> início para o término de cada teste. Conclusão: Conclui-se<br />

que tanto TD5 quanto TC6 proporcionou elevações <strong>do</strong>s níveis de

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