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Fisiologia do Exercicio_2005.pdf - Jean Peres

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Revista Brasileira de <strong>Fisiologia</strong> <strong>do</strong> Exercício - Volume 4 Número 1 - janeiro/dezembro 2005<br />

as pulsações deveriam obedecer apenas ao limite de 180 bpm, as<br />

pausas, geralmente ativas, variavam de 30” a 60”. Na década de<br />

70, o TI era visa<strong>do</strong>, principalmente, para o desenvolvimento da<br />

resistência anaeróbia juntamente com outros meios de preparação<br />

física. Nesta época, surge a diferenciação <strong>do</strong> TI realiza<strong>do</strong> com<br />

intervalos de longa ou curta duração, somente com pausas ativas.<br />

Na década de 80, o TI apresentava-se em mais de 6 variações. Os<br />

estímulos variavam de 100 a 1.500m e as repetições variavam de<br />

10 a 100 por sessão. O intervalo era divi<strong>do</strong> entre pausa passiva<br />

e ativa com total de 120” a 600”. Atualmente, o TI é altamente<br />

utiliza<strong>do</strong> e indica<strong>do</strong> para treinar a resistência aeróbia. No entanto,<br />

a intensidade e duração <strong>do</strong>s estímulos devem ser ajustadas aos<br />

objetivos energéticos específi cos e sua aplicação alcançou outros<br />

esportes como ciclismo, natação e ginástica. Discussão e conclusão:<br />

os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s mostram que o TI tornou-se um méto<strong>do</strong><br />

altamente avança<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> à especifi cidade que cada um de seus<br />

componentes conquistou e ampliou sua função, visto que, abrange<br />

não somente o desenvolvimento anaeróbio lático. Hoje, não é mais<br />

aplica<strong>do</strong> isoladamente, mas em conjunto com outros méto<strong>do</strong>s de<br />

treinamento. Com exceção <strong>do</strong> intervalo misto (ativo e passivo,<br />

numa mesma sessão), to<strong>do</strong>s os componentes (distância, tempo<br />

e repetições <strong>do</strong>s estímulos) começaram a sofrer modifi cações no<br />

fi nal da década de 60.<br />

Ausência de hipocalemia em prova de<br />

triathlon meio-ironman<br />

Bürger-Men<strong>do</strong>nça M, Retondaro F<br />

Unesa - Petrópolis, RJ<br />

marcosburger@gmail.com<br />

O potássio é o cátion de maior concentração nos líqui<strong>do</strong>s intracelulares.<br />

A defi ciência de potássio (hipocalemia/hipopotassemia)<br />

prejudica a função neuromuscular, ten<strong>do</strong> como sinais clínicos<br />

fadiga, fraqueza muscular, especialmente nos membros inferiores.<br />

Este estu<strong>do</strong> teve o objetivo de verifi car os valores de potássio antes e<br />

após uma competição de triathlon. A amostra foi composta por seis<br />

voluntários <strong>do</strong> sexo masculino, sen<strong>do</strong> estes, atletas ama<strong>do</strong>res com<br />

idade média de 27 ± 6 anos, praticantes de triathlon pelo menos<br />

há um ano e com experiência prévia em provas de longa duração.<br />

Para análise estatística, foi utiliza<strong>do</strong> o software SPSS (Statistical<br />

Package for Social Sciences), versão 11.0 (Chicago, IL, USA, 2001),<br />

foi aplica<strong>do</strong> o teste T-student para a mesma amostra, ten<strong>do</strong> como<br />

valor para P ≤ 0.05 aceito como signifi cante. A análise bioquímica<br />

potássio foi realizada por um fotômetro de chama modelo 410<br />

(Sherwood, Cambridge, Reino Uni<strong>do</strong>). Os resulta<strong>do</strong>s individuais<br />

foram compara<strong>do</strong>s com o repouso, ou seja, os atletas foram os seus<br />

próprios controles para os parâmetros analisa<strong>do</strong>s. O tempo médio<br />

da prova realizada foi de 4:23:24 ± 0:28:04 horas. Os valores individuais<br />

<strong>do</strong> potássio variaram de 3,81 a 4,56 mmol/L em T = 0 e de<br />

3,78 a 5,38 mmol/L em T = 1 e os valores médios foram de 4,1783<br />

± 0,2632 mmol/L em T = 0 e de 4,4750 ± 0,5585 mmol/L em T<br />

= 1. Estes resulta<strong>do</strong>s, embora não estatisticamente signifi cantes (P<br />

= 0,285), revelaram um aumento de 7,40% em relação aos valores<br />

<strong>do</strong> potássio pré e pós-competição. Concluímos que houve um aumento<br />

estatisticamente insignifi cante na concentração de potássio.<br />

Nenhum voluntário apresentou quadro de hipocalemia, e to<strong>do</strong>s os<br />

valores permaneceram dentro da faixa de normalidade.<br />

Comparação <strong>do</strong>s valores de íons fe2+ em<br />

63<br />

atletas antes e após uma competição de<br />

triathlon<br />

Bürger-Men<strong>do</strong>nça M<br />

Unesa - Petrópolis, RJ<br />

marcosburger@gmail.com<br />

Nos últimos 20 anos tem se da<strong>do</strong> muita importância ao ferro, em<br />

relação a sua dinâmica e na performance de atletas tanto ama<strong>do</strong>res<br />

como profi ssionais. O ferro é o metal mais abundante de transição<br />

no organismo, e é também o mineral traço mais abundante no metabolismo<br />

celular. O ferro é um elemento essencial na utilização <strong>do</strong><br />

oxigênio pelo organismo, bem como componente na constituição<br />

da hemoglobina, da mioglobina, desidrogenases, citocromos e de<br />

algumas enzimas mitocôndriais. Durante a atividade física intensa<br />

ocorrem alterações nos eritrócitos que levam à sua ruptura (hemólise).<br />

A ocorrência de hemólise intravascular tem si<strong>do</strong> atribuída às modalidades<br />

esportivas de impacto como a corrida, porém, sabe- se que<br />

modalidades de baixo impacto como a natação e o ciclismo apresentam<br />

também hemólise geran<strong>do</strong> a liberação <strong>do</strong>s íons ferro para o sangue.<br />

Quan<strong>do</strong> livre no organismo o ferro reage com o oxigênio forman<strong>do</strong><br />

radicais livres capazes de danifi car as membranas celulares e alterar o<br />

DNA. O objetivo deste trabalho foi verifi car os valores de íons Fe 2 +<br />

em atletas antes e após uma competição de triathlon. A amostra foi<br />

composta por seis voluntários <strong>do</strong> sexo masculino, sen<strong>do</strong> esses atletas<br />

ama<strong>do</strong>res com idade média de 27 ± 6 anos, praticantes de triathlon<br />

a pelo menos um ano e com experiência previa em provas de longa<br />

duração. Os Integrantes <strong>do</strong> experimento foram submeti<strong>do</strong>s a duas<br />

coletas de aproximadamente 25 ml de sangue, após jejum de oito<br />

horas, no perío<strong>do</strong> entre 6 e 7 horas na residência <strong>do</strong>s voluntários (t=<br />

0) na posição sentada e imediatamente ao termino da prova de cada<br />

atleta, sen<strong>do</strong> esta coleta realizada na tenda médica <strong>do</strong> evento. Para<br />

análise estatística foi utiliza<strong>do</strong> o software SPSS (Statistical Package for<br />

Social Sciences) versão 11.0 (Chicago, IL, USA, 2001), foi aplica<strong>do</strong><br />

o teste T-student para a mesma amostra, ten<strong>do</strong> como valor para p ≤<br />

0.05 aceito como signifi cante. O tempo médio da prova realizada foi<br />

de 4:23:24 ± 0:28:04 horas. Os valores individuais <strong>do</strong> ferro variaram<br />

de 58,00 a 141,00 mg/dl em T = 0 e de 100 a 201 mg/dl em T = 1 e<br />

os valores médios foram de 80,36 ± 30,68 mg/dl em T = 0 e 124,50<br />

± 38,07 mg/dl em T = 1. Estes resulta<strong>do</strong>s apresentaram um aumento<br />

estatisticamente signifi cante (P = 0,000), revelan<strong>do</strong> um aumento<br />

de 58,25% em relação aos valores <strong>do</strong> ferro pré e pós-competição.<br />

Concluímos que ocorreu um aumento signifi cativo na concentração<br />

plasmática de ferro após a competição. Da<strong>do</strong>s da literatura nos permitem<br />

considerar que este aumento provavelmente ocorreu devi<strong>do</strong><br />

à hemólise <strong>do</strong>s eritrócitos.<br />

Determinação <strong>do</strong> limiar anaeróbio em<br />

ratos sedentários<br />

Vieira WHB, Stotzer US, Freitas SP, Costa FC, Santos GM,<br />

Góes R, Parizotto NA, Perez SAP, Baldissera V<br />

UFSCAR - São Carlos, SP<br />

parizoto@power.ufscar.br<br />

O limiar anaeróbio (LA) consiste no ponto de infl exão da curva<br />

de lactato sérico em relação à carga de exercício, quan<strong>do</strong> determina<strong>do</strong><br />

pela lactacidemia. Esse tem si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> como indica<strong>do</strong>r de capacidade<br />

oxidativa, apresentan<strong>do</strong> uma grande aplicabilidade prática<br />

na avaliação e prescrição de um determina<strong>do</strong> treinamento físico. No

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