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Fisiologia do Exercicio_2005.pdf - Jean Peres

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guns atletas alegam que a execução da atividade é prejudicada quan<strong>do</strong><br />

esse tipo de equipamento é utiliza<strong>do</strong>. Se essa afi rmação for correta,<br />

a análise da situação perde a sua validade ecológica, uma vez que o<br />

desempenho que se pretende analisar não é máximo, poden<strong>do</strong> afetar<br />

a resposta fi siológica ao exercício. No entanto, não foram encontra<strong>do</strong>s<br />

estu<strong>do</strong>s que analisassem o efeito <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>r de gases sobre<br />

o desempenho em tarefas anaeróbias. Nesse senti<strong>do</strong>, o objetivo <strong>do</strong><br />

presente estu<strong>do</strong> foi analisar o efeito <strong>do</strong> uso de um analisa<strong>do</strong>r de gases<br />

portátil (K4b2 da Cosmed, Itália) sobre o desempenho em um teste<br />

de Wingate para membros superiores. Para isso, foram voluntários<br />

no estu<strong>do</strong>, oito homens adultos com treinamento em modalidades<br />

anaeróbias e familiaridade na execução <strong>do</strong> teste de Wingate para<br />

membros superiores. O teste foi conduzi<strong>do</strong> em uma bicicleta Monark<br />

(modelo 668, Suécia) adaptada para membros superiores. Os participantes<br />

foram submeti<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>is testes de Wingate para membros<br />

superiores com carga equivalente a 6% da massa corporal em duas<br />

situações: com e sem o uso <strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>r de gases. A ordem das situações<br />

foi contrabalançada. A determinação da potência de pico (PP)<br />

e da potência média (PM) foi feita com o uso <strong>do</strong> programa Wingate<br />

test (Cefi se, Brasil). A comparação entre as situações foi feita através<br />

de um teste “t” de Student para da<strong>do</strong>s parea<strong>do</strong>s. A reprodutibilidade<br />

foi determinada através <strong>do</strong> coefi ciente de correlação intra-classe e por<br />

análise gráfi ca proposta por Bland e Altman (1986) para verifi car os<br />

limites de concordância (limits of agreement) entre as duas situações.<br />

Os valores apresenta<strong>do</strong>s são média ±desvio padrão e o nível de signifi -<br />

cância estabeleci<strong>do</strong> foi de 5%. Não foi observada diferença signifi cante<br />

para a PM (p = 0,4385) na situação sem o uso <strong>do</strong> equipamento (5,20<br />

± 0,56 W/kg) e com o uso <strong>do</strong> equipamento (5,11 ± 0,58 W/kg). Para<br />

a PP, também não houve diferença signifi cante (p = 0,0904) entre<br />

as situações sem o uso <strong>do</strong> equipamento (7,35 ± 1,09 W/kg) e com o<br />

uso <strong>do</strong> equipamento (6,79 ± 0,97 W/kg). A reprodutibilidade para<br />

a PM foi elevada (R = 0,9110) e moderada para a PP (R = 0,7343).<br />

A análise gráfi ca indicou distribuição aleatória para a distribuição<br />

das diferenças entre as situações para a PM e para a PP, embora para<br />

essa última nenhum valor de erro negativo tenha si<strong>do</strong> observa<strong>do</strong>.<br />

Esses resulta<strong>do</strong>s indicam que, para uma tarefa que não envolve o<br />

deslocamento da própria massa corporal, o uso <strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>r de<br />

gases portátil não interfere no desempenho. Adicionalmente, os valores<br />

de reprodutibilidade encontra<strong>do</strong>s para a PP e para a PM foram<br />

similares ao relata<strong>do</strong> na literatura (Inbar, Bar-Or e Skinner, 1996) e<br />

a distribuição <strong>do</strong> erro foi aleatório, o que confi rma a baixa infl uência<br />

<strong>do</strong> equipamento no desempenho. Contu<strong>do</strong>, análise similar deve ser<br />

conduzida para situações que envolvam o deslocamento da massa<br />

corporal, uma vez que nessa situação o uso <strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>r de gases<br />

pode ter maior infl uência.<br />

Análise de força da extensão e flexão <strong>do</strong><br />

joelho<br />

Slompo VCF*, Santos RJ*, Verissimo RE*, Neves D*,<br />

Barbosa CAG**<br />

*Alunos <strong>do</strong> 3º ano <strong>do</strong> curso de bacharela<strong>do</strong> das Faculdades<br />

Integradas de Bauru, **Laboratório de Exercício Resisti<strong>do</strong><br />

(LABER) FIB, Centro de Estu<strong>do</strong> e Pesquisa em Atividade<br />

Física (CEPAF) FIB, Grupo de Estu<strong>do</strong> e Pesquisa em Exercício<br />

Resisti<strong>do</strong> (GEPER)<br />

A Força muscular é a habilidade que um músculo ou grupo<br />

muscular possui de exercer tensão através de um esforço voluntário<br />

Revista Brasileira de <strong>Fisiologia</strong> <strong>do</strong> Exercício - Volume 4 Número 1 - janeiro/dezembro 2005<br />

e de que esta tensão é constante ao longo <strong>do</strong> comprimento <strong>do</strong> músculo<br />

e nos sítios de inserção músculo tendinoso no osso. Esse estu<strong>do</strong><br />

verifi cou e comparou a força máxima obtida na fl exão e extensão<br />

unilateral de joelhos. A amostra foi composta por 5 indivíduos <strong>do</strong><br />

sexo feminino, com idade entre 20 e 31 anos, universitárias das<br />

Faculdades Integradas de Bauru todas saudáveis. Foi realiza<strong>do</strong> um<br />

teste isométrico máximo de extensão e fl exão <strong>do</strong> joelho esquer<strong>do</strong> e<br />

direito. A análise da força foi aferida através de dinamômetro digital<br />

modelo Force Gauge FG-100KG-RS232, da marca Digital Instruments.<br />

O teste de extensão <strong>do</strong> joelho foi realiza<strong>do</strong> em uma mesa,<br />

onde o avalia<strong>do</strong> estava senta<strong>do</strong> com as pernas sem apoio em um<br />

ângulo de 90º, ao sinal <strong>do</strong> avalia<strong>do</strong>r o avalia<strong>do</strong> executou sua força<br />

máxima em extensão por 6 segun<strong>do</strong>s. E na fl exão, o avalia<strong>do</strong>r na<br />

posição em decúbito ventral, forman<strong>do</strong> um ângulo de 90º executou<br />

sua força máxima na fl exão. A media de forca da perna direita foi de<br />

15,12 Kg e da perna esquerda foi de 16,84 Kg para a fl exão e para<br />

extensão a média da força foi de 51,05 Kg para a perna direita e<br />

para a perna esquerda 48,5 Kg. Os resulta<strong>do</strong>s encontra<strong>do</strong>s pelo atual<br />

estu<strong>do</strong> apresentam maiores níveis de força voluntária máxima <strong>do</strong>s<br />

músculos extensores <strong>do</strong> joelho quan<strong>do</strong> comparadas com os músculos<br />

fl exores. Este fato parece estar relaciona<strong>do</strong> tanto com maiores níveis<br />

de massa muscular quanto por maior atividade neural. Contu<strong>do</strong>,<br />

vale ressaltar que não foram avaliadas a perimetria.<br />

Comparação da força de membros<br />

superiores de cadetes da academia da<br />

força aérea em diferentes momentos de<br />

sua formação<br />

Lopes DCF*, Borin JP*; Pa<strong>do</strong>vani CRP**, Carlos Roberto<br />

Pa<strong>do</strong>vani***<br />

*<br />

Curso Mestra<strong>do</strong> em Educação Física - UNIMEP; Piracicaba,<br />

** Mestre em Energia na Agricultura - Unesp/Borucatu, ***<br />

Departamento Bioestatística - UNESP/Botucatu - Botucatu, SP<br />

dcfl @linkway.com.br<br />

Introdução: Destaca-se a força de membros superiores como<br />

essenciais para ações de combate, pois propicia ao militar autonomia<br />

e habilidade para suportar e erguer o peso <strong>do</strong> próprio corpo em<br />

situações proporcionadas por exercícios ou tarefas de campanha.<br />

Torna-se necessário que o cadete militar apresente uma condição<br />

física adequada durante o perío<strong>do</strong> em que estuda na Academia,<br />

para que tenha o suporte necessário para a execução das tarefas relacionadas<br />

com a rotina diária referentes às particularidades <strong>do</strong> seu<br />

curso, durante os quatro anos de sua Formação. Objetivo: Analisar<br />

a resistência força de membros superiores de cadetes da Academia<br />

da Força Aérea. Meto<strong>do</strong>logia: -Participaram desse estu<strong>do</strong> trezentos<br />

e vinte oito cadetes militares, <strong>do</strong> sexo masculino, pertencentes ao<br />

quadro de Formação de Ofi ciais da Aeronáutica (Avia<strong>do</strong>res, Intendentes<br />

e Infantes), com idades de 18 a 23 anos. Os cadetes foram<br />

analisa<strong>do</strong>s pelo teste de fl exão <strong>do</strong>s cotovelos com apoio no solo,<br />

seguin<strong>do</strong> o protocolo de Pollock & Wilmore (1993), em quatro<br />

momentos distintos (M1, M2, M3, M4), ou seja, no perío<strong>do</strong> em que<br />

estudaram na Academia e foram anualmente submeti<strong>do</strong>s ao Teste<br />

de Avaliação <strong>do</strong> Condicionamento Físico (TACF). Posteriormente,<br />

os valores foram transcritos em planilha específi ca e armazena<strong>do</strong>s<br />

em banco computacional, produzin<strong>do</strong>-se informações no plano<br />

descritivo (medidas de centralidade e dispersão) e, no inferencial,<br />

por meio da análise de dependência através da técnica de Análises<br />

de Medidas Repetidas (Norman & Streiner, 1994) e apresenta<strong>do</strong>s

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