Fisiologia do Exercicio_2005.pdf - Jean Peres
Fisiologia do Exercicio_2005.pdf - Jean Peres
Fisiologia do Exercicio_2005.pdf - Jean Peres
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Revista Brasileira de <strong>Fisiologia</strong> <strong>do</strong> Exercício - Volume 4 Número 1 - janeiro/dezembro 2005<br />
Tratamento estatístico<br />
Para verifi car a normalidade e homogeneidade <strong>do</strong>s<br />
da<strong>do</strong>s, utilizaram-se os testes de Shapiro-Wilk e Levene,<br />
respectivamente. Para verifi car as diferenças nos níveis<br />
iniciais de força nos diferentes grupos, aplicou-se o teste<br />
t simples. Por fi m, para comparar valores de força intra e<br />
intergrupos ao fi nal <strong>do</strong> treinamento, utilizaram-se os testes<br />
t parea<strong>do</strong> e simples, respectivamente. O nível de signifi -<br />
cância a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> foi p ≤ 0,05.<br />
Resulta<strong>do</strong>s<br />
Com a fi nalidade de caracterizar a amostra, a Tabela I<br />
apresenta as médias e os desvios padrão das variáveis idade,<br />
massa corporal, estatura e IMC <strong>do</strong>s grupos experimentais<br />
1/4 e 2/3. A mesma tabela também apresenta os resulta<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> teste t, indican<strong>do</strong> não haver diferenças signifi cativas entre<br />
os grupos para as variáveis citadas.<br />
Em relação à força máxima dinâmica (FMD), a normalidade<br />
<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s foi confi rmada por meio <strong>do</strong> teste de Shapiro-<br />
Wilk, excetuan<strong>do</strong>-se os valores obti<strong>do</strong>s para a musculatura<br />
fl exora de cotovelos no pré-teste para os grupos 2/3, que<br />
mesmo assim fi caram muito próximos da distribuição normal.<br />
A homogeneidade das variâncias para a mesma variável foi<br />
confi rmada através <strong>do</strong> teste de Levene. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> préteste<br />
são apresenta<strong>do</strong>s nas Tabelas II e III, demonstran<strong>do</strong> não<br />
haver diferença estatisticamente signifi cativa na FMD entre<br />
35<br />
os grupos experimentais para to<strong>do</strong>s os grupos musculares<br />
avalia<strong>do</strong>s.<br />
As médias, desvios padrão e coefi cientes de variação da<br />
FMDpós <strong>do</strong>s adutores de quadril para o GE 1 e o GE 2 , além<br />
<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> teste t são apresenta<strong>do</strong>s na tabela IV. Os<br />
resulta<strong>do</strong>s médios, desvios padrão e coefi cientes de variação<br />
da FMDpós <strong>do</strong>s fl exores e extensores de cotovelo para o GE 3<br />
e o GE 4 , além <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> teste t são apresenta<strong>do</strong>s na<br />
Tabela V. De acor<strong>do</strong> com os da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s pelas tabelas IV<br />
e V, no perío<strong>do</strong> pós-teste não houve diferença estatisticamente<br />
signifi cativa entre os grupos experimentais para os grupos<br />
musculares avalia<strong>do</strong>s.<br />
Também foi comparada a força máxima dinâmica obtida<br />
nos perío<strong>do</strong>s pré e pós-treinamento específi co de força para<br />
cada grupo experimental separadamente. Para os da<strong>do</strong>s<br />
mensura<strong>do</strong>s, to<strong>do</strong>s os grupos apresentaram diferenças estatisticamente<br />
signifi cativas quan<strong>do</strong> foram compara<strong>do</strong>s os<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pré-teste com os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pós-teste, através<br />
<strong>do</strong> teste t.<br />
A diferença entre a FMDpré e FMDpós foi estatisticamente<br />
signifi cativa tanto para GE 1 como para GE 2 , em relação<br />
aos adutores de quadril, haven<strong>do</strong> um aumento signifi cativo<br />
da força muscular em ambos os grupos experimentais (Tabela<br />
VI). A diferença entre a FMDpré e FMDpós também foi<br />
estatisticamente signifi cativa em relação aos fl exores e extensores<br />
de cotovelo, tanto para GE 3 como para GE 4 , haven<strong>do</strong><br />
um aumento signifi cativo da força muscular em ambos os<br />
grupos experimentais (Tabela VII).<br />
Tabela I - Médias e desvios padrão das variáveis idade, massa corporal, estatura e IMC <strong>do</strong>s grupos experimentais e resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> teste t no<br />
perío<strong>do</strong> pré-treinamento.<br />
Grupo GE 1 / GE 4 (n = 11) GE 2 / GE 3 (n = 6) Teste t<br />
Variável Média Desvio padrão Média Desvio padrão T Sig.<br />
Idade (anos) 57,90 ± 6,93 52,33 ± 8,40 1,387 0,199<br />
Massa corporal (kg) 71,24 ± 15,34 59,71 ± 12,97 1,639 0,127<br />
Estatura (m) 1,58 ± 0,72 1,57 ± 0,60 0,231 0,822<br />
IMC (kg/m 2 ) 28,39 ± 5,12 24,20 ± 4,62 1,718 0,113<br />
(p ≤ 0,05)<br />
Tabela II - Médias, desvios padrão, coefi cientes de variação e resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> teste t da FMDpré de adutores de quadril, para o GE 1 e o GE 2 .<br />
FMDpré adutores de<br />
quadril (kg)<br />
GE 1 (n = 11) GE 2 (n =6) Teste t<br />
Média Desvio padrão<br />
Coeficiente de<br />
variação<br />
Média Desvio Padrão<br />
Coeficiente de<br />
variação<br />
23,31 ± 5,37 23,04% 22,95 ± 4,63 20,17% 0,888<br />
Tabela III - Médias, desvios padrão, coefi cientes de variação e resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> teste t da FMDpré de fl exores e extensores de cotovelo, para o GE e o GE .<br />
3 4<br />
GE (n = 6) 3 GE (n = 11) 4 Teste t<br />
Média Desvio padrão<br />
Coeficiente de<br />
variação<br />
Média Desvio Padrão<br />
Coeficiente de<br />
variação<br />
Sig.<br />
FMDpré flexores de<br />
cotovelo (kg)<br />
9,08 ± 1,52 16,74% 9,70 ± 2,43 25,05% 0,529<br />
FMDpré extensores de<br />
cotovelo (kg)<br />
14,29 ± 1,67 11,69% 15,09 ± 3,23 21,40% 0,513<br />
Sig.