CONFIRA NESTA EDIÇÃO - Jornal do Síndico
CONFIRA NESTA EDIÇÃO - Jornal do Síndico
CONFIRA NESTA EDIÇÃO - Jornal do Síndico
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
16 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
Distribuição Gratuíta<br />
SR. PORTEIRO, O SÍNDICO AGUARDA A CHEGADA DESTE JORNAL COM URGÊNCIA!<br />
Ano XI - Edição 123 - Janeiro 2010 - Curitiba/PR - 8.000 exemplares - www.jornal<strong>do</strong>sindico.com.br/curitiba<br />
<strong>CONFIRA</strong><br />
<strong>NESTA</strong><br />
<strong>EDIÇÃO</strong><br />
SEU COTIDIANO<br />
Os recursos tecnológicos<br />
no sistema hidráulico<br />
pg 3<br />
REPETECO<br />
Atrair os condôminos para as assembléias<br />
é o grande desafi o <strong>do</strong>s<br />
sindicos<br />
pg 8<br />
VALE A PENA LER<br />
Assembléia geral<br />
ordinária, olho vivo<br />
nos orçamentos<br />
pg 11
2 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA 15 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
EXPEDIENTE<br />
Diretor Editorial<br />
Maurilei Ruggi<br />
Comercial<br />
Nilzete Mem<br />
Diagramação<br />
Carlos Cecchi<br />
c.designcwb@yahoo.com.br<br />
Colabora<strong>do</strong>res<br />
Dr. Luiz Fernan<strong>do</strong> de Queiroz<br />
Isaury Monte Santo<br />
Diretor de Franquia<br />
Átila Marcelo<br />
Redação<br />
Andréa Mattos<br />
Reg. Prof. 1224LSD 14 DRT/BA<br />
www.jornal<strong>do</strong>sindico.com.br<br />
curitiba@jornal<strong>do</strong>sindico.com.br<br />
41-3029-9802<br />
Franquea<strong>do</strong>s<br />
ABC Paulista/SP Telefax: (11) 4509-5853<br />
Baixada Santista/SP Telefax (13) 2202-4961<br />
Belém/PA Telefax (91) 3246-5534<br />
Belo Horizonte/MG Telefax (31) 3337-6030<br />
Brasília/DF (Folha <strong>do</strong> <strong>Síndico</strong>)Telefax (61) 3964-1757<br />
Campinas/SP Telefax (19) 3233-1652<br />
Fortaleza/CE Telefax (85) 3283-2627<br />
Goiânia/GO Telefax (62) 3091-2021<br />
Natal/RN Telefax (84) 3086-9884<br />
Niterói/RJ Telefax (21) 2620-5472<br />
Petrolina/PE Telefax (87) 8825-9245<br />
Recife/PE Telefax (81) 3053-9894<br />
Rio de Janeiro/RJ Telefax (21) 2524-9679<br />
Salva<strong>do</strong>r/BA Telefax (71) 3351-2853<br />
São Paulo/SP Telefax (11) 5572-5250<br />
Sorocaba/SP Telefax (15) 3418-1181<br />
Nossa Missão<br />
Ser o melhor e mais importante<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>do</strong> setor con<strong>do</strong>minial <strong>do</strong><br />
Brasil, levan<strong>do</strong> a informação dirigida<br />
ao nosso leitor, bem como<br />
oferecer o melhor em serviços<br />
e produtos através <strong>do</strong>s nossos<br />
anunciantes.<br />
Proibida a reprodução total ou<br />
parcial sem prévia autorização<br />
por escrito da Publik Editora<br />
Ltda.<br />
Atenção, síndicos: as crianças estão<br />
de férias. Nos próximos <strong>do</strong>is meses,<br />
meninos e meninas, incluin<strong>do</strong> os<br />
a<strong>do</strong>lescentes, estarão mais presentes<br />
no con<strong>do</strong>mínio, aproveitan<strong>do</strong>, ao<br />
máximo, o mereci<strong>do</strong> descanso anual.<br />
Pelas áreas comuns, o silêncio será<br />
interrompi<strong>do</strong> por gargalhadas, correrias,<br />
brincadeiras de to<strong>do</strong>s os tipos.<br />
Aparentemente, esta mudança<br />
no cotidiano <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio pode ser<br />
vista como positiva, pois eles trazem<br />
alegria e vivacidade ao ambiente,<br />
por outro la<strong>do</strong>, pode ser sinônimo<br />
de problemas e prejuízos. Tu<strong>do</strong> dependerá<br />
de como os pais, síndicos e<br />
funcionários participam desta realidade.<br />
Uma coisa é certa: é impossível detê-los.<br />
Crianças e a<strong>do</strong>lescentes querem<br />
brincar, reunir-se com os amigos,<br />
promover festas, campeonatos<br />
esportivos, e o con<strong>do</strong>mínio tem que<br />
estar disposto a colaborar com eles.<br />
E esta participação deve incluir a comunicação<br />
e debate sobre as normas<br />
de convivência coletiva: respeito ao<br />
INDICADORES<br />
BEM-VINDOS, MENINOS E MENINAS!!!<br />
patrimônio, limites de horário, valorizar<br />
a paz. E este diálogo deve ser<br />
marca<strong>do</strong> de criatividade e fi rmeza.<br />
Não é uma tarefa fácil, temos que<br />
admitir. Mas é possível, se to<strong>do</strong>s,<br />
principalmente os pais, se comprometerem<br />
a marcar positivamente o<br />
perío<strong>do</strong> de férias escolares. Durante<br />
as férias, os con<strong>do</strong>mínios podem até<br />
fl exibilizar regras muito rígidas.<br />
Torna-se, para a administração,<br />
uma boa oportunidade de repensar<br />
o tratamento dispensa<strong>do</strong> ao público<br />
infanto-juvenil. Eles, nos últimos<br />
anos, ganharam novo status, se<br />
tornan<strong>do</strong> em síndicos mirins, assumin<strong>do</strong><br />
responsabilidades e sen<strong>do</strong><br />
alia<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s demais condôminos,<br />
quan<strong>do</strong> o assunto é respeito às leis<br />
e conservação patrimonial. Em muitas<br />
decisões, eles devem ser ouvi<strong>do</strong>s<br />
e, dentro <strong>do</strong> possível, atendi<strong>do</strong>s. Em<br />
um momento como este, a aquisição<br />
de equipamentos ou reformas de<br />
áreas desportivas podem garantir<br />
mais tranqüilidade aos adultos.<br />
Não seria demais dizer que, nos<br />
jul-09 ago-09 set-09 out-09 nov-09 dez-09<br />
IGP-M (FGV) -0,43 -0,36 0,42 0,05 0,10<br />
INPC (IBGE) 0,23 0,08 0,16 0,24 0,00<br />
TR 0,11 0,02 0,02 0,00 0,05 0,00<br />
SAL MÍNIMO 415,00 415,00 465,00 465,00 465,00 465,00<br />
TJLP (%) 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00<br />
CUB/Pr 4,59 0,06 0,35 0,17 0,17 0,13<br />
IMPOSTO DE RENDA<br />
Base de Cálculo Aliquota à Deduzir<br />
Até R$ 1.434,59 Isento Isento<br />
De R$ 1.434.60 até 2.150,00 7,5% R$ 107,59<br />
De R$ 2.150,01 até 2.866,70 15% R$ 268,84<br />
De R$ 2.866,71 até 3.582,00 22,5% R$ 483,84<br />
Acima R$ 3.582,00 27,5% R$ 662,94<br />
CONTRIBUIÇÃO DO INSS<br />
Trabalha<strong>do</strong>r assalaria<strong>do</strong><br />
Salário Contribuição Aliquota (%)**<br />
Até 965,67 8,00<br />
De 965,67 até 1.609,45 9,00<br />
De 1.609,45 até 3.218,90 11,00<br />
Pagamento até o dia 10 <strong>do</strong> mês subseqüente<br />
ao de competência. Não haven<strong>do</strong> expediente<br />
bancário prorroga<strong>do</strong> o prazo para o 1º dia<br />
útil seguinte. A partir desse vencimento, multa<br />
de 4% (dentro de 30 dias) 7% (de 30 a 60 dias)<br />
10% (acima de 60 dias). Juros de 1% ao mês.<br />
Na dúvida, consulte o Núcleo de Orientação ao<br />
Contribuinte <strong>do</strong> INSS. 0800780191 ** Alíquotas<br />
para determinar base de cálculo <strong>do</strong> IRRF: 8%,<br />
9% e 11%.<br />
Fonte: IBGE/Banco Central <strong>do</strong> Brasil/FGV/FIPE<br />
Reduções<br />
1) R$ 144,20 por dependente;<br />
2) R$ 1.434,59 por aposenta<strong>do</strong>ria (uma<br />
apenas) a quem já completou 65 anos;<br />
3) Pensão Alimentícia;<br />
4) Valor de contribuição pago, no mês,<br />
à Previdência Social.<br />
OBRIGAÇÕES<br />
Admissão / Demissão - comunicar ao<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho, até o dia 07 <strong>do</strong><br />
mês seguinte. Recolhimento <strong>do</strong> INSS,<br />
até o dia 2 <strong>do</strong> mês subsequente.Recolhimento<br />
<strong>do</strong> FGTS, 8,0% sobre a Folha<br />
de Pagamento, até o dia 7 <strong>do</strong> mês seguinte.<br />
Recolhimento <strong>do</strong> PIS, 1% sobre<br />
a folha de pagamento, até o 20º dia.<br />
Recolher à Prefeitura Municipal, até o<br />
dia 5 <strong>do</strong> mês seguinte, o ISS sobre o<br />
serviço presta<strong>do</strong><br />
GRPS<br />
20% sobre a Folha, como parcela <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio.<br />
2% a 3% sobre a Folha, contribuição de<br />
acidente de trabalho (2% para risco médio e<br />
3% para risco máximo) 4,5% sobre a Folha,<br />
contribuição de terceiros (SESC, SENAI, Etc...)<br />
Salário Família<br />
Até R$ 500,40 = R$ 25,66<br />
De R$ 500,40 a R$ 752,12 = R$ 18,08<br />
próximos <strong>do</strong>is meses, o con<strong>do</strong>mínio<br />
estará de férias, e não apenas as<br />
crianças e os a<strong>do</strong>lescentes. Haverá<br />
mais pessoas circulan<strong>do</strong> pelas áreas<br />
comuns, a piscina será mais utilizada,<br />
assim como as demais áreas de<br />
lazer. E serão os mais jovens que nos<br />
ensinarão a aproveitar mais e me-<br />
lhor a estação <strong>do</strong> sol. Em contrapartida,<br />
eles aprenderão que é possível<br />
curtir as férias sem comprometer o<br />
direito alheio.<br />
A to<strong>do</strong>s os con<strong>do</strong>mínios, desejamos<br />
um diverti<strong>do</strong> e movimenta<strong>do</strong> verão.<br />
Os Editores
14 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
3 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
OS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO SISTEMA HIDRÁULICO<br />
Economizar água deve ser o lema de to<strong>do</strong>s. Mas, como participar deste movimento, que, a cada dia, contagia? Muitas inovações tecnológicas têm disponibiliza<strong>do</strong> modelos econômicos,<br />
garanti<strong>do</strong> o uso racional da água. Conheça alguns deles.<br />
A ordem é economizar, seja<br />
água ou energia. Ganham os consumi<strong>do</strong>res,<br />
as próximas gerações<br />
e a natureza. Entidades sociais e<br />
órgãos governamentais não têm<br />
medi<strong>do</strong> esforços para convencer<br />
a população brasileira a aderir ao<br />
movimento. Entra, também, neste<br />
bloco, a indústria da construção<br />
civil, que têm lança<strong>do</strong> no merca<strong>do</strong><br />
equipamentos de alta tecnologia<br />
que estimulam o uso racional da<br />
água e luz. São torneiras que <strong>do</strong>sam<br />
a quantidade necessária de<br />
água e energia para determina<strong>do</strong><br />
fi m, louças sanitárias que disponibilizam<br />
várias opções ao usuário.<br />
Os con<strong>do</strong>mínios têm à disposição<br />
novos alia<strong>do</strong>s na preservação da<br />
natureza. E, de quebra, garantem<br />
ambientes mais bonitos.<br />
As novas torneiras<br />
Independentemente <strong>do</strong> modelo<br />
ou marca, as novas torneiras<br />
disponíveis no merca<strong>do</strong> garantem<br />
economia e tecnologia de ponta.<br />
Elas têm sensores de presença,<br />
que ligam e desligam conforme<br />
a aproximação ou o afastamento<br />
Andréa Mattos<br />
das mãos, reduzin<strong>do</strong> o consumo<br />
de água em até 77%. Por isso,<br />
surgiram primeiramente em locais<br />
com grande fl uxo de pessoas,<br />
como hospitais, restaurantes<br />
e consultórios, mas nada impede<br />
seu uso em residências e áreas<br />
comuns <strong>do</strong>s con<strong>do</strong>mínios. Algumas<br />
delas contam com bateria de<br />
longa durabilidade garante seu<br />
funcionamento também no caso<br />
de falta de energia.<br />
Algumas torneiras são, além<br />
de econômicas, inteligentes.<br />
Elas desligam automaticamente<br />
caso permaneça funcionan<strong>do</strong> por<br />
mais de um minuto. Possui <strong>do</strong>is<br />
sensores - dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> posicionamento<br />
das mãos: sensores<br />
frontais, para água, ou sensores<br />
laterais, para sabonete. Além disso,<br />
é possível regular a distância<br />
das mãos para acionar os sensores.<br />
Ou seja: elas só funcionam<br />
quan<strong>do</strong> realmente são necessárias.<br />
Um produto sob medida para<br />
quem costuma deixar o registro<br />
aberto enquanto lava as mãos.<br />
Por ter um sensor de presença,<br />
ela libera água somente enquanto<br />
detecta movimento das mãos.<br />
Outros modelos controlam, automaticamente,<br />
a vazão da água.<br />
Mesmo que o registro da torneira<br />
esteja aberto em sua capacidade<br />
máxima, um dispositivo economiza<strong>do</strong>r<br />
regula a vazão. Fica instala<strong>do</strong><br />
entre a saída de água na<br />
parede e a torneira. O areja<strong>do</strong>r de<br />
torneira mantém a vazão da água<br />
estável (7,5 litros/minuto), independentemente<br />
da pressão. Além<br />
disso, o mecanismo dá a impressão<br />
de que o volume de água que<br />
está sain<strong>do</strong> da torneira é maior - e<br />
isso ajuda bastante a economizar<br />
o precioso líqui<strong>do</strong>.<br />
Há também torneiras à prova<br />
de vândalos, criada para ser<br />
instalada em locais públicos. Ela<br />
recebe reforço de travas de ancoragem,<br />
que fi xam melhor o produto<br />
à parede. Seu fechamento é automático,<br />
o que reduz o consumo<br />
de água em até 70%. O volume de<br />
água libera<strong>do</strong> e o tempo de funcionamento<br />
permanecem constantes<br />
ao longo da vida útil <strong>do</strong> produto,<br />
segun<strong>do</strong> o fabricante.<br />
Descargas sob controle<br />
As válvulas de descargas que<br />
eram consideradas as vilãs <strong>do</strong><br />
consumo de água também evoluíram.<br />
Mesmo ainda com o modelo<br />
retro, que resgata a elegância<br />
das linhas <strong>do</strong>s anos 1950, 1960 e<br />
1970, elas apresentam um ciclo<br />
completo de aproximadamente 6<br />
litros, diferente <strong>do</strong>s 20 litros por<br />
acionamento <strong>do</strong>s modelos original.<br />
Esta linha está disponível em<br />
alta pressão (para apartamentos)<br />
e em baixa pressão (para casa).<br />
Mas, as bacias sanitárias atuais<br />
já são desenhadas para utilizarem<br />
no máximo 6 litros de água<br />
por descarga - antes, esse volume<br />
chegava a 15 litros. Alguns modelos<br />
têm uma opção para reduzir<br />
ainda mais essa medida: despeja<br />
3 ou 6 litros de acor<strong>do</strong> com a opção<br />
de uso: menos água para resíduos<br />
líqui<strong>do</strong>s, mais para sóli<strong>do</strong>s.<br />
Vantagem: o sistema adapta-se a<br />
qualquer bacia com caixa acoplada<br />
de seis litros.<br />
*A autora é jornalista e colabora<strong>do</strong>ra<br />
<strong>do</strong> <strong>Jornal</strong> <strong>do</strong> <strong>Síndico</strong>
4 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA 13 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
Andréa Mattos<br />
CONDOMÍNIOS MODERNIZAM-SE E GARANTAM VALORIZAÇÃO<br />
Reconfi gurar ou repaginar: estes são <strong>do</strong>is novos verbos no vocabulário <strong>do</strong> brasileiro. Eles se aplicam aos con<strong>do</strong>mínios: tornou-se imperativo valorizar os imóveis,<br />
substituir materiais velhos e antigos por um design mais atual.<br />
Os con<strong>do</strong>mínios, nos últimos anos,<br />
passaram – e assim continuam – por<br />
uma revolução. Uns se tornaram clubes<br />
privativos, outros reformularam<br />
completamente as áreas comuns e<br />
substituíram os materiais utiliza<strong>do</strong>s, se<br />
aproximan<strong>do</strong>, ao máximo, <strong>do</strong>s padrões<br />
arquitetônicos aplica<strong>do</strong>s aos prédios novos.<br />
Seja como for, a ordem é valorizar o<br />
patrimônio. Além de garantir condições<br />
básicas de moradia, os novos administra<strong>do</strong>res<br />
e condôminos são desafi a<strong>do</strong>s<br />
investirem em novas tecnologias e reformas.<br />
O que fazer, então?<br />
Algumas medidas servem para colocar<br />
o edifício em suas condições originais,<br />
como pintura, e causam boa impressão.<br />
As obras e ações de melhoria<br />
devem ter em conta que é importante<br />
manter to<strong>do</strong>s os equipamentos em uso,<br />
além de conservá-los. Inovar com tecnologia<br />
também ajuda a valorizar o patrimônio.<br />
Outro ponto importante nesse<br />
senti<strong>do</strong> são as ações de segurança. Melhorias<br />
nas guaritas e no esquema de<br />
segurança são obras que atualizam e<br />
preservam o con<strong>do</strong>mínio. O investimento<br />
em treinamento também é essencial.<br />
O funcionário bem treina<strong>do</strong> utiliza de<br />
forma correta os equipamentos, além de<br />
saber como proceder com os visitantes.<br />
Para outros, a aparência é primordial<br />
para a valorização <strong>do</strong> patrimônio de um<br />
con<strong>do</strong>mínio. A modernização é importante,<br />
mas muitas vezes o que agrega<br />
valor são as coisas visíveis. Hoje, dada<br />
a enorme quantidade de imóveis disponíveis,<br />
têm mais chances de negociação<br />
os que estiverem mais conserva<strong>do</strong>s. A<br />
redecoração das cabines <strong>do</strong>s eleva<strong>do</strong>res,<br />
por exemplo, é muito importante. Mas<br />
reformas estruturais, como a troca de<br />
todas as colunas hidráulicas, também<br />
contribuem. Com relação aos funcionários,<br />
é importante que sejam treina<strong>do</strong>s,<br />
principalmente por conta da segurança.<br />
A aparência, uniformes e um bom<br />
atendimento a mora<strong>do</strong>res e visitantes<br />
contribuem para que o prédio seja mais<br />
valoriza<strong>do</strong>.<br />
De uma coisa to<strong>do</strong>s concordam: a<br />
estrutura social e de lazer de um con<strong>do</strong>mínio<br />
devem se adequar aos usos e<br />
necessidades <strong>do</strong>s usuários, preferencialmente<br />
possuin<strong>do</strong> integração entre o<br />
salão de festas e a área de lazer, com<br />
espaços abertos, que permitem maior<br />
versatilidade em sua utilização.<br />
Por onde começar?<br />
Se a lista de reformas consta de vários<br />
itens, o primeiro passo a dar é a<br />
contratação de profi ssionais especialistas<br />
no assunto – no caso, engenheiros<br />
e arquitetos – para defi nir as prioridades.<br />
Uma pintura da fachada garante<br />
um novo visual no prédio, mas deve-se<br />
considerar que uma reforma na rede<br />
hidráulica ou elétrica, por exemplo,<br />
torna-se mais urgente. As cabinas <strong>do</strong>s<br />
eleva<strong>do</strong>res precisam modernizar-se,<br />
mas a reforma da quadra de esportes<br />
pode proporcionar mais satisfação aos<br />
mora<strong>do</strong>res, caso haja muitos jovens e<br />
crianças no con<strong>do</strong>mínio.<br />
É imperativo que to<strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio tenha<br />
uma perfeita programação de obras<br />
aprovada em assembléia e em sintonia<br />
com o seu orçamento. Tal programação<br />
deverá ser soberana e atemporal,<br />
independentemente de quem esteja no<br />
coman<strong>do</strong>. Um bom planejamento evita<br />
sobressaltos, desvalorização <strong>do</strong>s imóveis<br />
e gastos excessivos.<br />
Principais cuida<strong>do</strong>s<br />
Telha<strong>do</strong>: não espere a próxima semana<br />
de chuvas para trocar aquela telha<br />
quebrada ou revisar o madeirame. Pequenos<br />
reparos nas calhas e rufos também<br />
podem evitar grandes transtornos.<br />
Instalações hidráulicas: em tempos<br />
de consciência ecológica, deixar uma<br />
descarga vazan<strong>do</strong> ou uma torneira pingan<strong>do</strong><br />
é um verdadeiro crime. Também<br />
a conta no fi nal <strong>do</strong> mês causará espanto<br />
e reclamações, especialmente aquelas<br />
rateadas, como nos casos <strong>do</strong>s con<strong>do</strong>mínios.<br />
Instalações elétricas: a troca <strong>do</strong>s cabos<br />
rígi<strong>do</strong>s e remenda<strong>do</strong>s pelos fi os fl exíveis<br />
é uma providência que demonstra<br />
zelo com o imóvel, além de ser um<br />
<strong>do</strong>s fatores básicos de segurança.<br />
Janelas e portas: não há nada pior<br />
que deparar com portas enguiçadas ou<br />
janelas emperradas na hora de mostrar<br />
um imóvel. Manutenção das corrediças,<br />
trilhos e <strong>do</strong>bradiças é indispensável.<br />
Pisos e revestimentos: quanto custa<br />
para arrancar aquele carpete velho<br />
e empoeira<strong>do</strong> e fazer um tratamento<br />
no taco que está por baixo? Com toda<br />
certeza, o retorno valerá a pena, pelo<br />
ganho fi nanceiro ou comercial. O mesmo<br />
vale para aqueles azulejos fora de<br />
moda, que podem ser substituí<strong>do</strong>s por<br />
uma pintura.<br />
Pintura: trincas e fi ssuras são os<br />
grandes vilões da visita ao imóvel. Mas<br />
atenção: não basta fazer uma “pinturinha”<br />
para esconder os problemas; é<br />
fundamental consultar um profi ssional<br />
apto a resolvê-los. A indústria das tintas<br />
está muito evoluída, e não se deve<br />
abrir mão desse recurso quan<strong>do</strong> se pensa<br />
na manutenção e valorização de um<br />
imóvel. Existem tintas específi cas para<br />
paredes, madeira, metal, teto, piso, cerâmica,<br />
pedras.<br />
*A autora é jornalista e colabora<strong>do</strong>ra <strong>do</strong><br />
<strong>Jornal</strong> <strong>do</strong> <strong>Síndico</strong>
12 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
5 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
CONDOMÍNIOS DE RIBEIRÃO<br />
PRETO MAIS SEGUROS<br />
A Delegacia de Investigações<br />
Gerais (DIG) de Ribeirão Preto<br />
passou a concentrar todas as investigações<br />
sobre roubos em con<strong>do</strong>mínios.<br />
A determinação é da<br />
Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Segurança<br />
Pública, que tem como objetivo<br />
criar um banco de da<strong>do</strong>s na Coordena<strong>do</strong>ria<br />
de Análise e Planejamento<br />
(CAP) para que seja feito<br />
um trabalho preventivo. Assim,<br />
os boletins de ocorrência deverão<br />
vir registra<strong>do</strong>s “roubo em con<strong>do</strong>mínio”,<br />
e não mais somente roubo,<br />
de forma genérica. De acor<strong>do</strong> com<br />
a SSP, os da<strong>do</strong>s - como a descrição<br />
<strong>do</strong>s autores, objetos rouba<strong>do</strong>s, veículos<br />
usa<strong>do</strong>s, dentre outras informações<br />
- delimitarão as áreas onde<br />
o policiamento deverá ser intensifica<strong>do</strong>.<br />
Segun<strong>do</strong> a assessoria de imprensa<br />
da Delegacia Seccional de<br />
Ribeirão, a partir de agora, até a<br />
elaboração das prisões em flagrante<br />
deverão ser feitas pela delegacia<br />
especializada, que mantém escala<br />
de 24 horas com delega<strong>do</strong>s, investiga<strong>do</strong>res<br />
e escrivães. A assessoria<br />
informou que ainda não há da<strong>do</strong>s<br />
sobre os roubos realiza<strong>do</strong>s em con<strong>do</strong>mínios<br />
neste ano em Ribeirão.<br />
Não é comum os roubos em con<strong>do</strong>mínios<br />
em Ribeirão, sejam eles<br />
verticais ou horizontais.<br />
MENOS INADIMPLÊNCIA<br />
EM SÃO PAULO<br />
A taxa de inadimplência nos con<strong>do</strong>mínios<br />
de São Paulo vem cain<strong>do</strong><br />
neste ano em relação a 2008, segun<strong>do</strong><br />
da<strong>do</strong>s da Associação das Administra<strong>do</strong>ras<br />
de Bens Imóveis e<br />
Con<strong>do</strong>mínios de São Paulo (Aabic).<br />
No perío<strong>do</strong> de maio a julho deste<br />
ano, compara<strong>do</strong> com o mesmo <strong>do</strong> ano<br />
passa<strong>do</strong>, a queda foi de 23,4%. A associação<br />
considera inadimplência os<br />
con<strong>do</strong>mínios não pagos até 90 dias<br />
após o vencimento. O setor credita a<br />
melhora <strong>do</strong> índice a uma lei promulgada<br />
em julho <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong> que<br />
permite incluir o nome <strong>do</strong>s deve<strong>do</strong>res<br />
de con<strong>do</strong>mínios na lista <strong>do</strong>s serviços<br />
de proteção ao crédito e também da<br />
melhora da economia após a crise<br />
econômica mundial <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>.<br />
Poucos con<strong>do</strong>mínios protestam seus<br />
deve<strong>do</strong>res, mas a lei serviu como um<br />
bom instrumento de pressão para os<br />
maus paga<strong>do</strong>res. Um levantamento<br />
feito pelo Sindicato da Habitação<br />
(Secovi-SP) mostra que vem cain<strong>do</strong><br />
a quantidade de ações de cobrança<br />
judiciais por causa de dívidas de<br />
con<strong>do</strong>mínio. De acor<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s da<br />
instituição, o total de ações na Justiça<br />
na capital paulista caiu 19% entre<br />
janeiro e agosto deste ano em comparação<br />
com o mesmo perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano<br />
passa<strong>do</strong>. O número baixou de 9,5 mil<br />
para 7,7 mil.<br />
A NOSSA LEI ANTIFUMO<br />
NO PARANÁ<br />
A Lei Antifumo já está em vigor<br />
no Paraná. A medida proíbe<br />
o consumo de cigarros, charutos,<br />
cachimbo ou qualquer outro produto<br />
que gere fumaça - sen<strong>do</strong> ou<br />
não deriva<strong>do</strong> <strong>do</strong> tabaco - em qualquer<br />
local de uso coletivo, público<br />
ou priva<strong>do</strong>. O cigarro eletrônico<br />
também está proibi<strong>do</strong>. Na prática<br />
isso significa que se um estabelecimento<br />
comercial ou um con<strong>do</strong>mínio<br />
permitir o fumo em suas<br />
dependências estará sujeito a<br />
multa de R$ 1 mil, o valor <strong>do</strong>bra<br />
em caso de reincidência. Maringá<br />
saiu na frente em relação à coibição<br />
<strong>do</strong> fumo em locais parcialmente<br />
fecha<strong>do</strong>s, especialmente locais<br />
próximos de portas e janelas. A<br />
orientação é para que cada administra<strong>do</strong>r<br />
de con<strong>do</strong>mínio a<strong>do</strong>te<br />
os procedimentos que julgar<br />
mais adequa<strong>do</strong>s, mas, sobretu<strong>do</strong><br />
a<strong>do</strong>tar uma postura informativa.<br />
Em princípio, os condôminos<br />
podem receber instruções nas<br />
assembléias ou palestras. Outra<br />
proposta é a<strong>do</strong>tar o uso de cartazes<br />
informativos que podem sensibilizar<br />
mora<strong>do</strong>res e visitantes.<br />
Já as medidas coercitivas devem<br />
ser tomadas em comum acor<strong>do</strong> e<br />
segun<strong>do</strong> as necessidades de cada<br />
con<strong>do</strong>mínio.<br />
TAXA MAIS CARA<br />
EM BRASÍLIA<br />
Não é apenas o caro metro quadra<strong>do</strong><br />
vendi<strong>do</strong> na cidade que pesa<br />
no bolso <strong>do</strong> brasiliense. Os con<strong>do</strong>mínios<br />
também estão encarecen<strong>do</strong><br />
cada vez mais o custo de vida <strong>do</strong><br />
mora<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Distrito Federal. O reajuste<br />
aplica<strong>do</strong> em 2009, de 8,41%,<br />
é o mais alto <strong>do</strong> país e representa<br />
quase o triplo da inflação acumulada<br />
nos 10 primeiros meses <strong>do</strong> ano,<br />
de 3,29%. Em média, o aumento<br />
das taxas no país foi de 4,83%. O<br />
incremento foi acima também <strong>do</strong><br />
percentual aplica<strong>do</strong> no mesmo perío<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, de 3,59%.<br />
Em 2008, a variação no DF foi a<br />
sétima mais alta <strong>do</strong> país entre as<br />
11 capitais pesquisadas. Em pouco<br />
mais de dez anos, os con<strong>do</strong>mínios<br />
entraram definitivamente para a<br />
paisagem urbana de Brasília. Tornaram-se<br />
a alternativa da classe<br />
média em busca de moradia. Quem<br />
trocou as casas geminadas das<br />
cidades satélites <strong>do</strong> Guará, ou os<br />
prédios minúsculos de Taguatinga,<br />
pelos terrenos espaçosos <strong>do</strong>s con<strong>do</strong>mínios<br />
não se arrepende. Mas é<br />
falta de regulamentação <strong>do</strong> terreno<br />
a maior <strong>do</strong>r de cabeça das 400<br />
mil pessoas que moram em con<strong>do</strong>mínios<br />
— segun<strong>do</strong> a Federação <strong>do</strong>s<br />
Con<strong>do</strong>mínios; os urbanistas estimam<br />
essa população em 250 mil.<br />
PROBLEMAS NO CONDOMÍNIO<br />
DO PAN<br />
No terreno <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio da<br />
Vila <strong>do</strong> Pan, na Barra da Tijuca,<br />
Zona Oeste <strong>do</strong> Rio de Janeiro,<br />
tem apareci<strong>do</strong> grandes buracos,<br />
alguns com mais de 50 metros<br />
quadra<strong>do</strong>s e três de profundidade.<br />
Os mora<strong>do</strong>res estão assusta<strong>do</strong>s<br />
com as grandes crateras<br />
próximas aos edifícios e alguns<br />
proprietários já pensam em vender<br />
seus imóveis, por valor até<br />
menor <strong>do</strong> que pagaram. Além<br />
<strong>do</strong>s buracos, o deslizamento de<br />
terra em algumas áreas também<br />
já provocou a queda de várias<br />
grades de ferro que circundam<br />
os prédios. Elas foram engolidas<br />
pelas crateras. Outras que ainda<br />
permanecem de pé estão completamente<br />
tortas e comprometidas.<br />
Já os estacionamentos no subsolo<br />
ficam alaga<strong>do</strong>s com as chuvas.<br />
Os problemas no con<strong>do</strong>mínio começaram<br />
a surgir ainda na época<br />
da construção, quan<strong>do</strong> um buraco<br />
se formou, em 25 de maio de<br />
2007, e revelou as estacas usadas<br />
para sustentar um <strong>do</strong>s prédios. A<br />
Construtora Agenco, responsável<br />
pelas obras, afirmou, na ocasião,<br />
que o problema foi causa<strong>do</strong> pelo<br />
afundamento da sustentação de<br />
algumas tubulações das redes de<br />
água, esgoto e gás.
6 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA 11 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
PONTOS QUENTES?<br />
PROBLEMAS NA ENERGIA<br />
Se a conta de energia <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio<br />
apresentou elevação significativa,<br />
sem que os condôminos tenham<br />
muda<strong>do</strong> seus hábitos de consumo,<br />
cuida<strong>do</strong>. O prédio pode estar com problemas<br />
nas instalações elétricas. Sem<br />
explicações nos gastos com a conta de<br />
luz, o aquecimento de interruptores<br />
e tomadas, assim como lâmpadas e<br />
equipamentos eletrônicos que deixam<br />
de funcionar subitamente e depois<br />
voltam, sem que ninguém tenha mexi<strong>do</strong><br />
neles, são alguns indícios de que<br />
há problemas na rede elétrica. Pontos<br />
quentes na rede elétrica são preocupantes<br />
e podem provocar acidentes e<br />
queima de aparelhos mais sensíveis.<br />
Em geral, as instalações antigas são<br />
mais propensas a apresentar defeitos<br />
e provocar fuga de energia, elevan<strong>do</strong><br />
o valor da conta e colocan<strong>do</strong> a residência<br />
em risco, com curtos-circuitos<br />
e até incêndios. Isso porque há pouco<br />
mais de 25 anos não existiam microondas,<br />
DVDs, home theater, entre<br />
outros aparelhos. Em outras palavras,<br />
as instalações elétricas estavam<br />
dimensionadas para suportar poucos<br />
equipamentos. Para evitar complicações,<br />
oriente os funcionários e con<strong>do</strong>mínios<br />
a evitarem o uso de benjamins,<br />
por exemplo, e, ao perceber qualquer<br />
problema, recorrer a um eletricista. A<br />
prevenção ainda é mais barata que o<br />
conserto <strong>do</strong>s estragos.<br />
MANCHAS BRANCAS<br />
E INFILTRAÇÃO<br />
Da noite pro dia, a infiltração aparece<br />
no teto ou na parede <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio.<br />
Se instala como um vírus que<br />
quan<strong>do</strong> se manifesta já fez estrago. A<br />
infiltração é um <strong>do</strong>s problemas mais<br />
chatos, que comprometem a beleza e<br />
a estrutura de um prédio. Antes de<br />
qualquer coisa, é preciso analisar a<br />
origem, o que está provocan<strong>do</strong> essa<br />
entrada da água. A escolha da melhor<br />
solução vem após saber exatamente<br />
qual a origem <strong>do</strong> problema. Algumas<br />
pessoas tentam esconder a infiltração<br />
com uma nova pintura, a colocação<br />
de gesso, de um lambri de madeira<br />
ou até alvenaria. Não resolve e ainda<br />
ficar pior. Essa atitude apenas ‘aprisiona’<br />
a água mais ainda e não conserta.<br />
Quan<strong>do</strong> notar mofos, bolores,<br />
eflorescências (manchas brancas), degradação<br />
de argamassa, pisos levanta<strong>do</strong>s,<br />
entre outros sinais, procure a<br />
ajuda de um profissional qualifica<strong>do</strong>,<br />
e não espere muito tempo. Se o local<br />
<strong>do</strong> vazamento for favorável ao avanço<br />
da água, a estrutura pode ser comprometida<br />
com a falta de drenagem ou<br />
impermeabilização. Infiltrações são<br />
originadas geralmente por vazamentos<br />
em instalações sanitárias, esgotos,<br />
tubulações de água fluvial, caixilhos,<br />
revestimentos de fachada com microfissuras,<br />
deficiência de impermeabilização<br />
em lajes, problemas no telha<strong>do</strong><br />
ou mesmo calhas que entopem.<br />
CONTATOS PESSOAIS<br />
NA PORTARIA<br />
O ideal é que to<strong>do</strong>s os proprietários<br />
e mora<strong>do</strong>res de um con<strong>do</strong>mínio<br />
deixem, na portaria, telefone para<br />
contato, no caso de estarem viajan<strong>do</strong><br />
ou ausentes por qualquer outro<br />
motivo, na hipótese de ocorrer algum<br />
incidente em seus apartamentos.<br />
Essa iniciativa facilita a administração<br />
<strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio, uma vez<br />
que, no caso de vazamento de água,<br />
os funcionários possam entrar em<br />
contato com alguém para que abra<br />
a unidade e feche o registro, providencian<strong>do</strong>,<br />
em seguida, o conserto.<br />
Como poucas pessoas tomam essa<br />
medida e os síndicos também não<br />
providenciam para que uma lista<br />
seja passada entre os mora<strong>do</strong>res,<br />
no caso de uma torneira aberta, de<br />
uma descarga disparada ou o furo<br />
em alguma parte <strong>do</strong> encanamento,<br />
não há alternativa senão arrombar<br />
a porta. Do contrário, haveria um<br />
consumo de água elevadíssimo,<br />
até que o proprietário ou mora<strong>do</strong>r<br />
volte para sua residência, além <strong>do</strong><br />
alagamento de andares e unidades<br />
nos pisos inferiores. Para arrombar,<br />
é necessário que o síndico<br />
esteja presente e também mais<br />
duas ou três pessoas como testemunhas,<br />
para que não se alegue,<br />
depois, que foram furta<strong>do</strong>s objetos<br />
ou valores <strong>do</strong> apartamento. To<strong>do</strong><br />
cuida<strong>do</strong> é pouco.<br />
A EMPREITEIRA SUMIU.<br />
E AGORA?<br />
O que fazer se a empreiteira<br />
falir ou desaparecer? Esse<br />
tipo de conduta deve estar<br />
prevista em contrato. Caso<br />
isso ocorra, o contrato deve<br />
ser denuncia<strong>do</strong>, os pagamentos<br />
suspensos e a empresa<br />
notificada quanto ao não cumprimento<br />
<strong>do</strong> contrato. Caberá<br />
ação judicial para garantir os<br />
direitos <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio. E se o<br />
orçamento estourar? Se a obra<br />
for emergencial, envolven<strong>do</strong><br />
riscos graves aos mora<strong>do</strong>res,<br />
o síndico poderá autorizar a<br />
realização <strong>do</strong> serviço e, depois<br />
prestar contas à assembléia,<br />
que fará a alteração <strong>do</strong> serviço<br />
executa<strong>do</strong>, autorizan<strong>do</strong> ou<br />
ratifican<strong>do</strong> os rateios necessários.<br />
Em outros casos, deve<br />
ser leva<strong>do</strong> para discussão e<br />
aprovação em nova assembléia.<br />
O contrato deve prever<br />
as formas de rescisão, e ocorren<strong>do</strong><br />
um deles, motiva<strong>do</strong> pela<br />
contratada, poderá o con<strong>do</strong>mínio<br />
- de forma administrativa<br />
- notificar a empresa faltante<br />
e cobrar a multa contratual.<br />
Não haven<strong>do</strong> êxito, deverá<br />
propor a devida ação judicial<br />
para cobrar a multa contratual<br />
prevista ou, conforme o<br />
caso, perdas e danos.<br />
A IMPORTÂNCIA DO DISCO<br />
DE FREIO DO ELEVADOR<br />
Segun<strong>do</strong> o CREA, o eleva<strong>do</strong>r<br />
é o meio de transporte<br />
mais seguro. Acidentes, especialmente<br />
a queda, são considera<strong>do</strong>s<br />
casos raríssimos. Mas<br />
a segurança está diretamente<br />
ligada à manutenção <strong>do</strong> equipamento.<br />
A vida útil <strong>do</strong> disco<br />
de freio de um eleva<strong>do</strong>r é, em<br />
média, de um ano. Já os cabos<br />
de aço, podem ser troca<strong>do</strong>s a<br />
cada 12 anos, depen<strong>do</strong> <strong>do</strong> tamanho<br />
e <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> eleva<strong>do</strong>r.<br />
Se for constatada a ruptura de<br />
perna de algum cabo, os cabos<br />
devem ser condena<strong>do</strong>s. Quan<strong>do</strong><br />
da troca, os síndicos devem<br />
exigir das empresas de manutenção<br />
peças originais. Por<br />
quê? Componentes originais<br />
garantem melhor desempenho<br />
<strong>do</strong> equipamento; Peças originais<br />
de fábrica oferecem maior<br />
durabilidade e, conseqüentemente,<br />
maior economia para<br />
o edifício; eleva<strong>do</strong>res bem cuida<strong>do</strong>s,<br />
com características originais<br />
- da mesma forma que<br />
quan<strong>do</strong> moderniza<strong>do</strong>s – valorizam<br />
o edifício e o seu imóvel;<br />
Peças que passam por um rigoroso<br />
controle de qualidade<br />
não precisam de “adaptações”,<br />
já que estão prontas para serem<br />
utilizadas.<br />
ASSEMBLÉIA GERAL DO CONDOMÍNIO: OLHO VIVO EM ORÇAMENTOS<br />
O ano no con<strong>do</strong>mínio começa<br />
com a assembléia geral<br />
ordinária, realizada geralmente<br />
no primeiro trimestre<br />
para discutir a aprovação<br />
das contas <strong>do</strong> ano velho e a<br />
previsão orçamentária para<br />
o novo. Embora decida o<br />
reajuste da mensalidade, o<br />
quórum dessa reunião costuma<br />
ser baixo na maioria <strong>do</strong>s<br />
prédios.<br />
Os condôminos presentes<br />
costumam aprovar as contas<br />
às escuras e, para voltar<br />
atrás, só recorren<strong>do</strong> à Justiça.<br />
A dica para os condôminos<br />
é acompanhar as contas<br />
<strong>do</strong> prédio, comparan<strong>do</strong> os<br />
balancetes que costumam<br />
vir junto com o boleto da<br />
mensalidade. Assim, podese<br />
descobrir, por exemplo, se<br />
o fun<strong>do</strong> de reserva - destina<strong>do</strong><br />
a gastos de emergência<br />
- tem si<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> para cobrir<br />
sal<strong>do</strong> negativo <strong>do</strong> caixa sem<br />
que tenha si<strong>do</strong> feita consulta<br />
aos condôminos.<br />
Ciente previamente da<br />
contabilidade <strong>do</strong> prédio, o<br />
condômino pode aproveitar<br />
a assembléia para esclarecer<br />
dúvidas e até sugerir<br />
cortes e melhorias. Caso seu<br />
prédio não ofereça esses<br />
balancetes, peça ao síndico<br />
para disponibilizá-los mensalmente<br />
por circular ou por<br />
e-mail para to<strong>do</strong>s os mora<strong>do</strong>res.<br />
Para facilitar a compreensão<br />
<strong>do</strong>s condôminos,<br />
o síndico pode fazer gráficos<br />
comparativos <strong>do</strong>s últimos 12<br />
meses e distribuí-los bem antes<br />
da reunião.<br />
Uma boa previsão orçamentária<br />
para o ano vigente<br />
pode ter impacto positivo<br />
também sobre contas futuras.<br />
Poupança<br />
É importante ressaltar que<br />
con<strong>do</strong>mínios com um sal<strong>do</strong><br />
de caixa positivo e que já<br />
recebem remuneração financeira<br />
sobre o montante<br />
aplica<strong>do</strong> poderão fazer um<br />
reajuste menor. É o caso <strong>do</strong><br />
edifício Vista Monte Alegre,<br />
no Jabaquara (zona sul),<br />
onde a assembléia geral ordinária<br />
foi antecipada para<br />
dezembro, e o con<strong>do</strong>mínio<br />
de janeiro já foi cobra<strong>do</strong><br />
com um reajuste de 3% - os<br />
valores variam entre R$ 300<br />
e R$ 370. Segun<strong>do</strong> o síndico<br />
Carlos Teske, o reajuste<br />
abaixo da média foi possível<br />
devi<strong>do</strong> ao sal<strong>do</strong> de cerca<br />
de R$ 40 mil. “Esse dinheiro<br />
foi acumula<strong>do</strong> sem comprometer<br />
melhorias no prédio”,<br />
afirma Teske. Em 2007, foram<br />
instala<strong>do</strong>s academia, circuito<br />
interno de TV e interfones<br />
digitais.<br />
Para saber se a mensalidade<br />
no seu con<strong>do</strong>mínio<br />
está na média, compare o<br />
valor com o de outros prédios<br />
- se tiver administra<strong>do</strong>ra, solicite<br />
uma comparação com<br />
outros con<strong>do</strong>mínios de sua<br />
carteira. É importante que os<br />
prédios tenham o mesmo número<br />
de unidades e padrão<br />
similar.<br />
Fonte : Folha de S.Paulo
10 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
Meu nome é Alberto Dias de Souza, moro<br />
na Rua Aníbal Brandão, sou membro <strong>do</strong><br />
Conselho Fiscal <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio onde moro<br />
e gostaria que os senhores me orientassem<br />
quanto aos seguintes pontos:<br />
a)O <strong>Síndico</strong> reluta em não nos mostrar ou<br />
informar sobre a relação de inadimplentes.<br />
b) A convenção <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio prevê<br />
isenção da taxa de con<strong>do</strong>mínio para o<br />
<strong>Síndico</strong>. Mas o <strong>Síndico</strong> conseguiu aprovar<br />
em Assembléia não específica para esse<br />
assunto e com menos de 2/3 <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res<br />
o valor de três taxas de con<strong>do</strong>mínio<br />
como remuneração mensal <strong>do</strong> mesmo.<br />
Essas situações estão corretas? Como<br />
devo me dirigir ao síndico e exigir o meu<br />
direito de mora<strong>do</strong>r?<br />
R: Preza<strong>do</strong> Leitor, vejo que a situação em<br />
seu con<strong>do</strong>mínio é muito delicada, no que diz<br />
respeito inadimplemento <strong>do</strong> seu con<strong>do</strong>mínio<br />
o <strong>Síndico</strong> pode fazer a apresentação aos condôminos<br />
na Assembléia Geral Ordinária, ou<br />
seja, ao final de cada gestão, se ele reluta em<br />
passar para o conselho fiscal esta relação é<br />
só o conselho não aprovar suas contas o que<br />
ocasionará motivo para o próprio conselho<br />
com mais a participação de ¼ <strong>do</strong>s condôminos<br />
convocarem uma Assembléia Geral Extraordinária<br />
para destituí-lo.<br />
Quanto ao caso que entendemos mais grave<br />
ainda, o síndico não pode de maneira alguma<br />
mesmo que através de Assembléia aprovar<br />
sua remuneração, ele tem que seguir a risca<br />
o que prevê a Convenção <strong>do</strong> Con<strong>do</strong>mínio, se a<br />
previsão é da isenção tem que ser assim, a não<br />
ser que o mesmo convoque uma Assembléia<br />
Geral com fim específico da alteração da convenção<br />
que deve ter no <strong>do</strong>cumento altera<strong>do</strong> a<br />
Átila Gadelha Marcelo - OAB/BA - 24542<br />
aprovação por assinatura de 2/3 <strong>do</strong>s proprietários.<br />
Logo, entendemos que o <strong>Síndico</strong> está<br />
cometen<strong>do</strong> irregularidades graves, poden<strong>do</strong><br />
os condôminos ingressar com ação de obrigação<br />
de fazer para a prestação de contas e até<br />
mesmo destituição <strong>do</strong> cargo por improbidade.<br />
2) No meu con<strong>do</strong>mínio tem um porteiro, <strong>do</strong><br />
turno diurno, que trabalha há mais de dez<br />
anos e é excelente funcionário, no entanto<br />
ele traz para o trabalho o filho a<strong>do</strong>lescente<br />
de 15 anos que parece ter um pequeno<br />
retar<strong>do</strong> mental. Ele fica ora brincan<strong>do</strong>, ora<br />
fazen<strong>do</strong> favores para alguns condôminos e<br />
muitas vezes acompanhan<strong>do</strong> os funcionários<br />
em suas tarefas. Como subsíndica falei<br />
com ele para não mais proceder assim, no<br />
que fui atendida por alguns dias. Passa<strong>do</strong><br />
o primeiro mes ele voltou a trazer o filho. Eu<br />
falei com a síndica e ela alegou que muitos<br />
condôminos acatam a atitude dele, e podia<br />
deixá-lo trazer o filho, pois ele mora em<br />
Felipe Camarão, um bairro muto violento<br />
e tem cuida<strong>do</strong>s com ele. Diante de tu<strong>do</strong>,<br />
e saben<strong>do</strong> que essa situação não está<br />
correta, eu preciso de informações legais<br />
para argumentar junto a to<strong>do</strong>s e acabar<br />
com isso, mostran<strong>do</strong> o risco a que estamos<br />
expostos. Já agradeço a atenção a ser<br />
dispensada ao assunto.<br />
Ana Laura<br />
R: Prezada Leitora, O fato de o seu funcionário<br />
levar o filho ao trabalho só poderá acarretar<br />
danos se o mesmo fizer trabalhos para o con<strong>do</strong>mínio<br />
ou até mesmo dar assistência ao Pai<br />
em suas funções como, por exemplo, tirar hora<br />
de almoço, ou até mesmo ficar na portaria por<br />
alguns instantes, isto poderá acarretar uma<br />
possível reclamação trabalhista. Quanto aos<br />
serviços a terceiros não afeta o con<strong>do</strong>mínio.<br />
Entretanto os condôminos podem requisitar<br />
por escrito ao funcionário que não leve mais o<br />
filho para o trabalho, uma vez que se ele tem<br />
algum problema deve estar em alguma escola<br />
apropriada e não efetuan<strong>do</strong> serviços para<br />
condôminos.<br />
3)Comprei um apartamento neste con<strong>do</strong>mínio<br />
que foi construí<strong>do</strong> a 20 anos e que<br />
não e que até a presente data não foi tira<strong>do</strong><br />
o numero <strong>do</strong> CNPJ. O CNPJ pode ser<br />
tira<strong>do</strong> em qualquer data sem pagamento<br />
de multa por não ter si<strong>do</strong> oficializa<strong>do</strong> anteriormente?<br />
o que precisa para ser tira<strong>do</strong>?<br />
Existe o CEI para pgto das contribuições de<br />
INSS e FGTS. Por favor, me tire esta dúvida.<br />
Grata<br />
R) Prezada Leitora, Condômino é pessoa<br />
jurídica de direito priva<strong>do</strong>, mas tem uma<br />
relação jurídica especial, ele é constituí<strong>do</strong><br />
sem fins lucrativos, o CNPJ pode ser tira<strong>do</strong><br />
em qualquer tempo, é só se encaminhar à<br />
Fazenda Da União com os <strong>do</strong>cumentos para<br />
que o con<strong>do</strong>mínio tenha seu CNPJ. Estes <strong>do</strong>cumentos<br />
são a Convenção <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio, a<br />
Ata de Constituição <strong>do</strong> <strong>Síndico</strong> (pois ele será o<br />
primeiro responsável) e os <strong>do</strong>cumentos pessoais<br />
<strong>do</strong> mesmo. Lá eles farão o cadastramento<br />
<strong>do</strong> CNPJ daí então seu con<strong>do</strong>mínio poderá ter<br />
conta em banco etc.<br />
Quanto a contribuição de INSS e FGTS para o<br />
con<strong>do</strong>mínio não existe tal recolhimento, entretanto<br />
existe para os funcionários <strong>do</strong> mesmo.<br />
4)Onde registrar um Con<strong>do</strong>mínio Residencial<br />
construí<strong>do</strong> a mais de 30 anos, ele nãotem<br />
CNPJ e nem Convenção. Soube que<br />
é no Cartório de Imóveis. Minha dúvida é<br />
como encaminhar a <strong>do</strong>cumentação na<br />
Receita Federal.<br />
R: Preza<strong>do</strong> Leitor, Na verdade o cadastramento<br />
<strong>do</strong> CNPJ é na Receita Federal, para tirar<br />
o CNPJ <strong>do</strong> seu con<strong>do</strong>mínio é necessário levar<br />
a convenção <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio atualizada, a Ata<br />
de eleição <strong>do</strong> atual <strong>Síndico</strong>, pois ele será o pri-<br />
meiro responsável, e os <strong>do</strong>cumentos pessoais<br />
<strong>do</strong> <strong>Síndico</strong>. O registro da convenção é feito no<br />
Cartório de Registro de Imóveis, e, mesmo<br />
sen<strong>do</strong> antigo o con<strong>do</strong>mínio verifique se já não<br />
existe uma convenção registrada, você pode<br />
verificar junto a construtora que fez o empreendimento.<br />
Se não é o caso, para registrar se<br />
dirija ao cartório de registro de imóveis com<br />
o <strong>do</strong>cumento que deve ter a assinatura de no<br />
mínimo 2/3 <strong>do</strong>s proprietários.<br />
5)Não sou o sindico <strong>do</strong> prédio, porem gostaria<br />
de saber se o Sindico não cumprir o<br />
que foi decidi<strong>do</strong> numa reunião quanto<br />
tempo ele tem p/ cumprir e o que os condôminos<br />
podem fazer? Se tem um mora<strong>do</strong>r<br />
que esta com 11 meses em atraso e o sindico<br />
não faz nada qual o procedimento?<br />
Tem alguma lei sobre a obrigação de se<br />
pagar a taxa de con<strong>do</strong>mínio? E pelo fato<br />
da mora<strong>do</strong>ra ser advogada ela tem esse<br />
direito de ficar sem pagar? E se no balancete<br />
mensal pode colocar os mora<strong>do</strong>res<br />
que estão deven<strong>do</strong> a taxa de con<strong>do</strong>mínio<br />
sem que o prédio possa ser adverti<strong>do</strong>? O<br />
Sindico pode fazer um acor<strong>do</strong> por escrito<br />
com essa mora<strong>do</strong>ra que esta deven<strong>do</strong> e<br />
esse acor<strong>do</strong> é vali<strong>do</strong>, sem que tenha nenhuma<br />
testemunha? O sindico foi isento<br />
de pagar a taxa porem não está fazen<strong>do</strong><br />
nada e o prédio esta se deterioran<strong>do</strong> ele<br />
pode ser processa<strong>do</strong> por algum condômino?<br />
Se não o que fazer? Posso pagar a<br />
taxa de con<strong>do</strong>mínio em juízo? Espero ter<br />
si<strong>do</strong> claro nas minhas duvidas Aguar<strong>do</strong><br />
resposta<br />
R) Preza<strong>do</strong> Leitor, responden<strong>do</strong> suas questões<br />
por ordem o síndico tem o prazo que a Assembléia<br />
determinou se a mesma não determinou<br />
nenhum prazo podem os condôminos cobrarem<br />
dele. Segun<strong>do</strong> previsão no Código Cível<br />
de 2002, os condôminos no quorum de ¼,<br />
podem convocar Assembléia Geral Extraordi-<br />
nária para deliberar sobre qualquer assunto<br />
de interesse <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio, logo é a melhor<br />
maneira de fazer tal cobrança.<br />
Conforme já respondi<strong>do</strong> acima, ¼ <strong>do</strong>s<br />
condôminos podem em Assembléia deliberar<br />
sobre assuntos de interesse <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio<br />
inclusive sobre tal assunto. O procedimento<br />
normal depois de tentativas administrativas<br />
é uma cobrança judicial.<br />
A Lei que protege as relações em con<strong>do</strong>mínio<br />
é o Código Civil de 2002, no seu capítulo<br />
VI <strong>do</strong>s Artigos 1314 ao1358 e existe a previsão<br />
da obrigação de pagar a taxa, inclusive porque<br />
a taxa de con<strong>do</strong>mínio é o rateio das despesas<br />
<strong>do</strong> mesmo.<br />
Não existe nenhum privilégio a deve<strong>do</strong>ra<br />
por ser advogada no meu entendimento, só<br />
por isso ela deveria ser exemplo e estar em dia<br />
com suas obrigações junto ao con<strong>do</strong>mínio.<br />
No balancete aconselho a não por os nomes<br />
<strong>do</strong>s proprietários deve<strong>do</strong>res, entretanto para<br />
um controle administrativo poderá o síndico<br />
fazer uma planilha com os números <strong>do</strong>s<br />
apartamentos e pintar ou colocar um “X” <strong>do</strong>s<br />
adimplentes deixan<strong>do</strong> em branco os inadimplentes.<br />
Sim, o síndico poderá fazer qualquer acor<strong>do</strong><br />
extrajudicial, no caso de uma testemunha,<br />
reforçaria o acor<strong>do</strong>, no entanto não se faz obrigatória.<br />
Não vemos qualquer relação da isenção<br />
da taxa de con<strong>do</strong>mínio ao <strong>Síndico</strong> com a deterioração<br />
<strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio, isso é uma questão<br />
administrativa e que os condôminos podem<br />
como já respondi<strong>do</strong> tomar a devidas providências,<br />
quanto ao fato de algum condômino processar<br />
o síndico deve haver embasamento.<br />
Sim o senhor pode pagar sua taxa em juízo,<br />
para tal deve ingressar com ação de consignação<br />
de pagamento, é preciso estar com um<br />
bom embasamento jurídico, além das provas<br />
necessárias que comprovem e provoquem o<br />
pedi<strong>do</strong> de consignação, pois o Juiz vai avaliar<br />
os fatos para conceder tal consignação.<br />
7 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
TRANSFERÊNCIA DE<br />
VAGA DE GARAGEM<br />
O Superior Tribunal de Justiça<br />
reconhece a penhora e a transferência<br />
de vagas na garagem de<br />
con<strong>do</strong>mínios. De acor<strong>do</strong> com uma<br />
série de decisões realizadas recentemente<br />
pelo STJ, qualquer<br />
vaga considerada autônoma (bem<br />
imóvel separa<strong>do</strong> <strong>do</strong> apartamento<br />
ou da casa) pode ir à penhora,<br />
caso o proprietário tenha débitos<br />
em tributos com a União. A “penhorabilidade”<br />
das vagas autônomas<br />
em garagens de con<strong>do</strong>mínios<br />
está registrada sob o número<br />
1057511 (na Segunda Turma <strong>do</strong><br />
STF) e 876011 (Quarta Turma).<br />
Já a alienação (transferência <strong>do</strong><br />
bem para outra pessoa), outro<br />
assunto frequente em processos<br />
movi<strong>do</strong>s no STJ, só deve ser permitida<br />
para outro apartamento<br />
<strong>do</strong> mesmo prédio, de acor<strong>do</strong> com<br />
as recentes decisões da Casa. A<br />
mesma regra vale, consequentemente,<br />
para a locação. Em outras<br />
decisões, o STJ estipula que, no<br />
registro imobiliário <strong>do</strong> apartamento,<br />
conste a localização <strong>do</strong><br />
boxe da garagem vincula<strong>do</strong> ao<br />
imóvel. Também passa a ser proibida<br />
a extinção de qualquer vaga<br />
de garagem pertencente a um <strong>do</strong>s<br />
condôminos que esteja ausente<br />
da assembleia <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio em<br />
que se tomou a decisão.<br />
ANTECEDENTE CRIMINAL<br />
NA CONTRATAÇÃO<br />
Pedir o atesta<strong>do</strong> de antecedente<br />
criminal na hora de contratar um<br />
funcionário está viran<strong>do</strong> praxe em<br />
con<strong>do</strong>mínios paulistas de alto padrão<br />
em São Paulo, que consideram<br />
o <strong>do</strong>cumento um meio de combater<br />
a violência. Em alguns edifícios,<br />
a norma é ainda mais severa e se<br />
estende a babás, faxineiras e motoristas<br />
que trabalham para mora<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong>s apartamentos. No interior<br />
<strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, chega-se ao extremo de<br />
presta<strong>do</strong>res de serviços também terem<br />
de apresentar o tal <strong>do</strong>cumento,<br />
acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong> RG, para conseguir<br />
entrar em con<strong>do</strong>mínios de luxo.<br />
Isto porque, segun<strong>do</strong> administra<strong>do</strong>ras<br />
de con<strong>do</strong>mínios, as informações<br />
que os bandi<strong>do</strong>s conseguem sobre<br />
a rotina e as brechas na segurança<br />
de alguns edifícios são passadas por<br />
pessoas que trabalham no prédio e<br />
algumas vezes até por mora<strong>do</strong>res<br />
mais desavisa<strong>do</strong>s. Mesmo depois<br />
de investir em seguranças vesti<strong>do</strong>s<br />
de preto, guaritas blindadas, cercas<br />
elétricas e equipamentos eletrônicos<br />
de última geração, os prédios não se<br />
livraram da ameaça <strong>do</strong>s arrastões.<br />
Para eles, o antecedente criminal<br />
é só mais uma cautela. E, <strong>do</strong> ponto<br />
de vista jurídico, não tem problema,<br />
pois é uma informação pública. A<br />
cautela, em muitos casos, é norma<br />
expressa na convenção <strong>do</strong> edifício.<br />
NOVOS PLUGUES:<br />
500 REAIS<br />
O consumi<strong>do</strong>r brasileiro terá<br />
gastos em torno de R$ 500 para<br />
se adaptar ao novo padrão de<br />
plugues e tomadas, segun<strong>do</strong> previsões<br />
<strong>do</strong> Sincoelétrico (Sindicato<br />
<strong>do</strong> Comércio Varejista de Material<br />
Elétrico e Aparelhos Eletro<strong>do</strong>mésticos).<br />
A estimativa é para<br />
um imóvel com três quartos, onde<br />
cada cômo<strong>do</strong> da residência possui<br />
cerca de quatro tomadas. O cálculo<br />
leva em conta os gastos com materiais<br />
e mão-de-obra, sen<strong>do</strong> que o<br />
primeiro responderia por R$ 220<br />
<strong>do</strong> total da despesa e o segun<strong>do</strong>,<br />
por R$ 280, em média. Os gastos<br />
podem aumentar, se o imóvel não<br />
tiver aterramento. O novo padrão<br />
fará com que o brasileiro pague<br />
em torno de 20% a 25% mais caro<br />
por eletro<strong>do</strong>mésticos e eletrônicos,<br />
já que são poucos os países<br />
que utilizam esta nova padronização,<br />
sen<strong>do</strong> estes de pouca relevância.<br />
Com a mudança, os brasileiros<br />
irão substituir os cerca de<br />
12 tipos de plugues e oito tipos de<br />
tomadas existentes atualmente<br />
por plugues com pinos re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>s,<br />
de <strong>do</strong>is ou três pinos, sen<strong>do</strong> que<br />
o terceiro pino funciona como fio<br />
terra <strong>do</strong>s produtos que precisam<br />
de aterramento para evitar choques,<br />
desde que a instalação residencial<br />
disponha desse recurso.<br />
MENOS CO² NO<br />
NOSSO AR<br />
A busca por práticas menos impactantes<br />
ao meio am¬¬biente tem<br />
si<strong>do</strong> uma constante em muitos setores<br />
da economia. Na construção civil<br />
um número crescente de empresários<br />
está enxergan<strong>do</strong> com mais clareza a<br />
necessidade e o grande potencial de<br />
mudanças nos modelos de concepção,<br />
design, uso e funcionamento de edificações.<br />
O impacto <strong>do</strong> setor fez soar o<br />
si¬¬nal de alerta: cerca de 40% das<br />
emissões de dióxi<strong>do</strong> de carbono (CO2)<br />
no mun<strong>do</strong> são causadas por edifícios<br />
(da construção ao uso). No Brasil, as<br />
construções consomem 44% da energia<br />
gasta no país, sen<strong>do</strong> que 22% ocorrem<br />
em uso residencial, 14% em comercial<br />
e 8% em prédios pú¬¬blicos,<br />
de acor<strong>do</strong> com levantamento <strong>do</strong> Conselho<br />
Brasilei¬ro de Cons¬¬tru¬¬ção<br />
Sustentável (CBCS). A única forma<br />
de minimizar essa realidade é empregan<strong>do</strong><br />
sustentabilidade nas edificações.<br />
Com isso, to<strong>do</strong>s os atores saem<br />
ganhan<strong>do</strong>, seja o setor produtivo, governo<br />
ou cidadão, segun<strong>do</strong> o CBCS.<br />
Ao incentivar a sustentabilidade nas<br />
construções, pode-se ter uma economia<br />
de 40% de água e 30% de eletricidade.<br />
Pa¬¬ra isso é preciso investir<br />
entre 3% e 5% <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> imóvel em<br />
tecnologias ambientalmente saudáveis.<br />
É possível que os prédios verdes<br />
valorizem em até 25% o preço <strong>do</strong> aluguel<br />
e venda.<br />
O ENFEITE NATALINO<br />
CARIOCA<br />
A menos de um mês, o Rio<br />
já mostrava a decoração inspirada<br />
no Natal, com presépios<br />
gigantes coloca<strong>do</strong>s em pontos<br />
por onde circulam milhares de<br />
pessoas diariamente. Na Avenida<br />
Epitácio Pessoa, na Lagoa,<br />
altura <strong>do</strong> Clube de Regatas <strong>do</strong><br />
Flamengo, uma escultura de<br />
pedra, azul e branca, abrigou<br />
um presépio. Um pouco mais à<br />
frente, no Corte <strong>do</strong> Cantagalo, a<br />
simpática e colorida decoração<br />
natalina incluiu Maria, José e<br />
o menino Jesus, com a mensagem<br />
Glória a Deus nas alturas.<br />
Com o objetivo de incentivar<br />
mora<strong>do</strong>res a enfeitarem suas<br />
casas e prédios, há 7 anos a<br />
Riotur promove o Concurso de<br />
Decoração Natalina de Fachadas.<br />
Para participar foi preciso<br />
ter 30% da fachada decorada. A<br />
iluminação, em to<strong>do</strong>s os anos, é<br />
um requisito fundamental. Os<br />
primeiros coloca<strong>do</strong>s nas categorias<br />
edifícios e casas ganharam<br />
um final de semana numa<br />
pousada de Pene<strong>do</strong> e uma placa<br />
comemorativa.
8 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA 9 41-3029-9802 JORNAL DO SÍNDICO I A INFORMAÇÃO DIRIGIDA CURITIBA<br />
ATRAIR OS CONDÔMINOS PARA ASSEMBLÉIA GERAL É AINDA DESAFIO PARA SÍNDICOS<br />
O dia de assembléia em um con<strong>do</strong>mínio não é um <strong>do</strong>s melhores na vida de um síndico, que, necessitan<strong>do</strong> decidir muitos pontos importantes, não conta com quorum suficiente para<br />
agilizar mudanças e investimentos. O que fazer? Desistir <strong>do</strong> seu trabalho?Existem medidas que podem atrair o condômino ás reuniões con<strong>do</strong>miniais?<br />
O problema, se assim o podemos<br />
denominar, <strong>do</strong> desinteresse <strong>do</strong>s condôminos<br />
pelas assembléias ordinárias e<br />
extraordinárias vem de longas datas,<br />
ao ponto de tornar-se um <strong>do</strong>s empecilhos<br />
na administração con<strong>do</strong>minial.<br />
Cansa<strong>do</strong>s, e após várias tentativas no<br />
intuito de atrair o condômino para os<br />
problemas coletivos, muitos síndicos<br />
optaram pela ausência de reuniões,<br />
administran<strong>do</strong> o con<strong>do</strong>mínio através<br />
de consultas informais entre os mora<strong>do</strong>res.<br />
Há síndicos que chegam a dizer<br />
que a lei <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio deveria impor<br />
multas aos faltosos. O assunto é polêmico,<br />
mas deve ser discuti<strong>do</strong> entre<br />
a comunidade con<strong>do</strong>minial até que se<br />
chegue a uma solução no mínimo que<br />
não fira a lei. Entre os debate<strong>do</strong>res, alguns<br />
síndicos levantam a questão no<br />
que diz respeito ao impedimento da<br />
participação de inquilinos e inadimplentes<br />
nas assembléias, o que diminui<br />
o número de pessoas em tais reuniões.<br />
Muitas vezes, mesmo sem a devida<br />
procuração assinada pelo proprietário,<br />
os inquilinos votam deliberações pertinentes<br />
ao con<strong>do</strong>mínio. Assim, em se<br />
tratan<strong>do</strong> de despesas que são de responsabilidade<br />
<strong>do</strong> inquilino, existe a<br />
possibilidade de eles criarem obstáculos<br />
para a sua aprovação. Quem sairá<br />
Luiz Fernan<strong>do</strong> de Queiroz<br />
perden<strong>do</strong>? Não restam dúvidas de que<br />
os maiores prejudica<strong>do</strong>s serão os proprietários<br />
<strong>do</strong>s imóveis e o con<strong>do</strong>mínio.<br />
Alternativas eficientes como a lei não<br />
pode obrigar a presença <strong>do</strong> condômino<br />
em assembléias, ela pelo menos, sabiamente,<br />
constituiu recursos que exigem<br />
a presença maciça de mora<strong>do</strong>res, como<br />
a obrigatoriedade para a aprovação de<br />
determina<strong>do</strong>s assuntos por unanimidade<br />
de votos, amenizan<strong>do</strong> tão nociva<br />
omissão. Assim, o patrimônio <strong>do</strong>s demais<br />
mora<strong>do</strong>res interessa<strong>do</strong>s estariam<br />
preserva<strong>do</strong>s, e não entregues nas mãos<br />
de poucos aqueles que buscam defender<br />
seus próprios interesses. Os condôminos<br />
têm que ter em mente também<br />
que a presença nas assembléias é<br />
uma das formas de apoiar o trabalho<br />
desenvolvi<strong>do</strong> pelo <strong>Síndico</strong> e uma manifestação<br />
de solidariedade por parte da<br />
maioria. É muito comum ouvirmos de<br />
síndicos de con<strong>do</strong>mínios que o fato de<br />
não assumirem as responsabilidades<br />
de <strong>Síndico</strong> no seu con<strong>do</strong>mínio é devi<strong>do</strong><br />
à ausência <strong>do</strong>s demais nas reuniões,<br />
levan<strong>do</strong>-os a crer que o seu trabalho<br />
é em vão e inócuo. Por essas e outras<br />
encontramos muitos con<strong>do</strong>mínios em<br />
que o mesmo <strong>Síndico</strong> atua na função<br />
há muitos anos. E a depender de seu<br />
compromisso com o bem comum, pode<br />
ser um fator positivo ou não. Este tipo<br />
de comportamento passivo e desinteressa<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>s con<strong>do</strong>mínios è totalmente<br />
contrário às novas formas de administração<br />
empresarial, que aos poucos vai<br />
perden<strong>do</strong> a figura <strong>do</strong> chefe to<strong>do</strong>-poderoso,<br />
para dar espaço à participação de<br />
to<strong>do</strong>s aqueles que trabalham em uma<br />
empresa. É claro que para estimular os<br />
funcionários, as empresas promovem<br />
medidas de ESTÍMULO, como pontos<br />
de produção. O mesmo poderia fazer o<br />
con<strong>do</strong>mínio, através de reuniões, com<br />
uma pauta enxuta, em horários mais<br />
acessíveis e promoven<strong>do</strong> atrativos<br />
sociais. Além disso, o SÍNDICO deve<br />
descentralizar a sua administração,<br />
forman<strong>do</strong> comissões de trabalho, que<br />
mostrariam suas conclusões em tais<br />
reuniões.<br />
*A autora é jornalista<br />
Matéria editada no <strong>Jornal</strong> <strong>do</strong> <strong>Síndico</strong><br />
Março/2000<br />
CONDOMÍNIO - FATO QUE NÃO IM-<br />
PORTA EM ALTERAÇÃO DA FORMA EX-<br />
TERNA DA FACHADA - INEXISTÊNCIA<br />
DE VIOLAÇÃO DA LEI OU DA CON-<br />
VENÇÃO CONDOMINIAL - AÇÃO<br />
COMINATÓRIA IMPROCEDENTE - IN-<br />
TELIGÊNCIA DO ART. 628 DO CÓDIGO<br />
CIVIL.<br />
O simples envidraçamento de um<br />
terraço não implica em alteração da forma<br />
externa da fachada que não obstante<br />
o acréscimo decorrente dessa obra,<br />
se a conserva imutável em suas linhas<br />
arquitetônicas. Nº 51.149 - Capital - 4º<br />
Câmara Civil <strong>do</strong> TASP - Votação Unânime<br />
APLICAÇÃO DO ARTIGO 132 DO CÓ-<br />
DIGO DE PROCESSO CIVIL - PROVADO<br />
SOMENTE O ARROMBAMENTO - AU-<br />
SÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DOS OB-<br />
JETOS FURTADOS - RECIBOS JUNTADOS<br />
QUE NÃO SERVEM PARA COMPROVAR<br />
A EXISTÊNCIA DAS JÓIAS<br />
Inexistente comprovação de vigilância<br />
ostensiva ou armada para propiciar<br />
segurança patrimonial, nem mesmo de<br />
rígi<strong>do</strong> controle de segurança, a fim de<br />
salvaguardar o patrimônio <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res<br />
- Indevida a exigência de cobrança<br />
<strong>do</strong> alega<strong>do</strong> prejuízo, eis que não se pode<br />
transformar síndico, o zela<strong>do</strong>r e os faxi-<br />
na em vigilantes - Normas da Convenção<br />
referentes ao zela<strong>do</strong>r, art XV, são as<br />
normas existentes em qualquer prédio,<br />
e não servem para transferir o problema<br />
da guarda <strong>do</strong>s pertences de cada<br />
unidade ao prédio - ação de indenização<br />
por danos materiais improcedente - Recurso<br />
improvi<strong>do</strong>. Tribunal de Justiça de<br />
São Paulo, Comarca de Guarujá. Data<br />
de registro: 09/2007. Apelação Cível nº<br />
209293-4/4. Relator Álvaro Cury.<br />
Área Comum<br />
“Civil. Processual. Con<strong>do</strong>mínio. Ação<br />
de proprietário de unidade em face <strong>do</strong><br />
Con<strong>do</strong>mínio para demolir bancos edifica<strong>do</strong>s<br />
há longa data na entrada <strong>do</strong><br />
prédio, para lazer <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res. Alegação<br />
de que foi viola<strong>do</strong> dever, imposto<br />
na Convenção, de se conservarem áreas<br />
verdes, na qual foram construí<strong>do</strong>s, e de<br />
carecer a alteração da fachada de autorização<br />
de 2/3 <strong>do</strong>s condôminos, inexistente.<br />
Sobre não se ter comprova<strong>do</strong> que<br />
foram edifica<strong>do</strong>s em área verde, a proibição<br />
é endereçada aos condôminos, não<br />
ao Con<strong>do</strong>mínio, haven<strong>do</strong> 72 mora<strong>do</strong>res<br />
apoia<strong>do</strong> sua manutenção. Não constituem<br />
os bancos alteração de fachada e<br />
não acarretam, por si, perturbação ao<br />
sossego, que é coibida sob procedimento<br />
diverso. Recurso desprovi<strong>do</strong>”. TJ-RJ,<br />
24/08/1999<br />
Área Comum (II) “Civil. Con<strong>do</strong>mínio.<br />
Alteração de fachada interna. Infração<br />
cometida por outros condôminos. Inexistência<br />
de prejuízo ou risco. Cumpre<br />
tolerar a pequena obra <strong>do</strong> condômino<br />
em certa área comum de um edifício que<br />
só a ele servia, quan<strong>do</strong> não prejudica o<br />
prédio, nem o Poe em risco, saben<strong>do</strong>-se<br />
feita na fachada interna <strong>do</strong> prédio, já’<br />
alterada por outros condôminos e que<br />
a sua demolição a ninguém ira’ beneficiar”.<br />
TJ-RJ, 17/11/1998<br />
Cobertura (I)<br />
“Nunciação de Obra Nova. Construção<br />
de obra de acréscimo da unidade no<br />
terraço <strong>do</strong> Edifício. Múltiplas ilegalidades.<br />
Ausência de autorização da totalidade<br />
<strong>do</strong>s condôminos, não realização de<br />
cálculos prévios acerca da estrutura <strong>do</strong><br />
imóvel e inequívoca alteração da fachada.<br />
Chancela da autoridade municipal<br />
através de “mais valia” não influi na<br />
decisão judicial, posto caber ao Judiciário<br />
a ultima palavra acerca da eventual<br />
lesão de direitos por forca <strong>do</strong> principio<br />
da inafastabilidade previsto no artigo<br />
5. da Carta Maior. Prova inequívoca da<br />
alteração manifesta da fachada <strong>do</strong> prédio,<br />
encetada sem a autorização da totalidade<br />
<strong>do</strong>s condôminos. A preservação<br />
<strong>do</strong> valor social da propriedade não se<br />
verifica com a construção de um triplex<br />
em favor de um só’ condômino em detrimento<br />
<strong>do</strong> titular <strong>do</strong> imóvel que se situa<br />
abaixo. Fato verificável independentemente<br />
de perícia muito embora con-<br />
clusiva a prova técnica, restan<strong>do</strong> inatacada<br />
essa causa de pedir, malgra<strong>do</strong><br />
a assembléia posterior tenha aprova<strong>do</strong><br />
por maioria a obra e a municipalidade<br />
tenha atesta<strong>do</strong> de sua segurança. Apelo<br />
provi<strong>do</strong>. (GAS) Venci<strong>do</strong> o Des. Eduar<strong>do</strong><br />
Sócrates Sarmento. Ementa <strong>do</strong>s<br />
embargos de declaração parcialmente<br />
acolhi<strong>do</strong>s: Nunciação de obra nova. Reforma<br />
da decisão na Instancia Superior<br />
sem fixação de prazo para demolição,<br />
astreintes, percentual <strong>do</strong>s honorários<br />
advocatícios e perdas e danos. Acolhimento<br />
<strong>do</strong>s embargos para fixar o prazo<br />
de 90 (noventa) dias para demolição sob<br />
pena de incidência de multa diária de<br />
1 (um) salário mínimo por dia de atraso,<br />
honorários de 20% (vinte por cento)<br />
sobre o valor da causa excluídas as perdas<br />
e danos por falta de indicação <strong>do</strong><br />
“an debeatur”. Embargos parcialmente<br />
acolhi<strong>do</strong>s”. TJ-RJ, 17/12/1998<br />
Cobertura (II)<br />
“Civil. Ação demolitória requerida<br />
por con<strong>do</strong>mínio em relação a um acréscimo<br />
feito por condômino em área pertencente<br />
à unidade residencial, apto.<br />
duplex que ocupa parte da cobertura.<br />
Alegação de que houve alteração da fachada,<br />
exigin<strong>do</strong> a previa concordância<br />
de to<strong>do</strong>s os condôminos, e que o local<br />
da obra pertence a to<strong>do</strong>s os condôminos.<br />
Sentença de improcedência. Não<br />
se justifica o inconformismo <strong>do</strong> autor<br />
porquanto a modificação da fachada é<br />
quase imperceptível, ao contrario de<br />
outras gritantes modificações realizadas<br />
por vários condôminos, sem as necessárias<br />
autorizações. Por outro la<strong>do</strong>,<br />
o acréscimo de um cômo<strong>do</strong> foi feito em<br />
área exclusiva e não em área comum.<br />
Alem disso, a Convenção autoriza a<br />
modificação <strong>do</strong>s elementos construtivos<br />
<strong>do</strong>s apartamentos de cobertura. Apelo<br />
improvi<strong>do</strong>”. TJ-RJ, 24/11/1998 Grades<br />
na varanda<br />
“Fechamento de varanda com grades<br />
construídas no mesmo padrão das<br />
existentes no edifício. Obra que não<br />
apresenta grande alteração à estética<br />
da fachada. Interpretação <strong>do</strong> art. 10 da<br />
Lei 4591/64. Motivo de segurança que<br />
deve sobrepor-se ao conjunto arquitetônico.<br />
Construção de prédio em terreno<br />
vizinho, paralisada há muitos anos na<br />
laje <strong>do</strong> 4. andar, possibilitan<strong>do</strong> o acesso<br />
de invasores e colocan<strong>do</strong> em risco a integridade<br />
<strong>do</strong>s condôminos. Declaração<br />
assinada por mais da metade <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res<br />
concordan<strong>do</strong> com o fechamento<br />
das varandas com grades de proteção<br />
padronizadas. Dever <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio<br />
discutir e resolver a questão em assembléia<br />
geral. Necessidade de adequar-se<br />
a convenção à realidade social”. TJ-RJ,<br />
11/ 10/ 1999<br />
Fonte: Internet