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nara lins meira quintão análise dos mecanismos envolvidos na ...

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associada à dor neuropática, poucos deles parecem reproduzir desordens nociceptivas<br />

semelhantes àquelas observadas <strong>na</strong>s neuropatias periféricas em humanos (BESSON,<br />

1999). Por essa razão, o desenvolvimento de novos modelos que permitam avaliar as<br />

alterações nociceptivas associadas com as lesões nervosas ainda é necessário.<br />

1.2.1. Avulsão do plexo braquial<br />

A lesão do plexo braquial em indivíduos adultos normalmente é caracterizada<br />

por uma lesão fechada (sem exposição) e, é, em grande parte, resultante de tração<br />

considerável do ombro. Este tipo de lesão tem-se tor<strong>na</strong>do um problema clínico comum,<br />

ao contrário da lesão nervosa braquial obstétrica, onde os cuida<strong>dos</strong> durante o parto<br />

vêm reduzindo o número de casos (RANKINE, 2004). Acidentes de motocicleta<br />

constituem a causa mais comum de lesão do plexo braquial, seguido de acidentes<br />

automobilísticos e atropelamentos (GARCIA-MARCH et al., 1987; MOSSY e<br />

NASHOLD, 1988; WAIKAKUL et al., 2000). Há predomínio de pacientes do sexo<br />

masculino e com idade inferior a 35 anos, o que é justificado pelo fato de esses<br />

indivíduos participarem de atividades mais freqüentemente associadas com acidentes<br />

graves (WYNN PARRY, 1970; WAIKAKUL et al., 2000).<br />

Avanços recentes <strong>na</strong>s técnicas cirúrgicas têm criado expectativa de melhora nos<br />

pacientes com este tipo de lesão. As opções cirúrgicas incluem enxerto de nervo,<br />

transplante e, mais recentemente, de implantação de raiz <strong>na</strong> medula espinhal<br />

(CARLSTEDT et al., 2000). Entretanto, a escolha da realização de procedimentos<br />

cirúrgicos depende do nível da lesão e da rapidez para o diagnóstico correto.<br />

O plexo braquial é formado, como demonstrado <strong>na</strong> Figura 3, pelos ramos<br />

anteriores <strong>dos</strong> nervos espinhais das 4 últimas vértebras cervicais (C5 – C8) e da<br />

pri<strong>meira</strong> torácica, T1. Os nervos espinhais derivam das raízes dorsais e ventrais que

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