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nara lins meira quintão análise dos mecanismos envolvidos na ...

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Figura 1. Vias envolvidas <strong>na</strong> dor neuropática periférica e sítios potenciais de intervenção<br />

farmacológica. Após a lesão de um nervo periférico, uma cascata de eventos causa o<br />

aumento <strong>na</strong> expressão de ca<strong>na</strong>is iônicos nos neurônios nociceptivos do DRG. Ocorre<br />

brotamento de axônios simpáticos que se entrelaçam ao redor <strong>dos</strong> corpos celulares do DRG.<br />

No sítio da lesão nervosa periférica, ca<strong>na</strong>is de sódio brotam ao longo do axônio resultando em<br />

descargas neurais ectópicas. As projeções <strong>dos</strong> neurônios nociceptivos do DRG aos<br />

interneurônios espinhais aumentam a excitabilidade através da liberação de substância P,<br />

CGRP e glutamato. O neurônio de segunda ordem, o qual é normalmente ativado pela ação do<br />

glutamato sobre os receptores do tipo AMPA (triângulo laranja), é induzido a disparar de forma<br />

espontânea (sensibilização central) através da ativação do receptor NMDA (triângulo verde). A<br />

ativação do neurônio de segunda ordem induz o aumento do cálcio intracelular e ativação de<br />

proteí<strong>na</strong>s qui<strong>na</strong>ses que fosforilam proteí<strong>na</strong>s intracelulares tais, como receptores NMDA. Ocorre<br />

uma perda do processo de inibição <strong>dos</strong> neurônios de segunda ordem devido à redução da<br />

ação do ácido γ-aminobutírico (GABA) através da redução da expressão <strong>dos</strong> receptores GABAA<br />

(oval rosa). O brotamento de termi<strong>na</strong>is centrais de neurônios não-nociceptivos no DRG<br />

(neurônios Aβ) expressam substâncias nociceptivas no corno dorsal da medula, contribuindo<br />

para o surgimento da hiperalgesia e alodínia mecânica. Adaptado de MENDELL e SAHENK<br />

(2003).<br />

Na prática clínica, tem sido extensivamente descrito que a dor neuropática é de<br />

difícil tratamento, pois a maior parte das terapias clássicas para o tratamento da dor<br />

não costumam funcio<strong>na</strong>r neste tipo de patologia (ZIMMERMANN, 2001; ERICHSEN e<br />

BLACKBURN-MUNRO, 2002; ALEY e LEVINE, 2002; BAUMGÄRTNER et al., 2002;

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