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nara lins meira quintão análise dos mecanismos envolvidos na ...

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conhecimento do quanto os <strong>mecanismos</strong> envolvi<strong>dos</strong> diferem daqueles implica<strong>dos</strong> <strong>na</strong><br />

dor aguda (ALEY et al., 2000).<br />

1.2. Dor neuropática<br />

Segundo o Comitê de Taxonomia da IASP, a dor neuropática é definida como<br />

“distúrbio da função ou alterações patológicas de células nervosas”. Teoricamente, as<br />

neuropatias poderiam ser facilmente distinguidas das demais condições patológicas,<br />

porém <strong>na</strong> prática, são difíceis de diagnosticar ou tratar (para revisão ver: JENSEN e<br />

BARON, 2003).<br />

A dor neuropática geralmente faz parte do quadro de processos dolorosos<br />

crônicos e engloba um conjunto de condições extremamente heterogêneas, <strong>na</strong>s quais<br />

não pode ser definida uma única etiologia, nem mesmo quando há ocorrência de uma<br />

lesão a<strong>na</strong>tômica particular (SINDRUP e JENSEN, 1999). As neuropatias que causam<br />

dor em humanos podem resultar de lesão nervosa (mono ou polineuropatia), uso<br />

crônico de determi<strong>na</strong>das drogas (vincristi<strong>na</strong>, cisplati<strong>na</strong> e taxol) ou ainda estarem<br />

associadas a algumas doenças (câncer, herpes, AIDS) ou transtornos metabólicos<br />

(diabetes) (BARON, 2000). Estima-se que 1 % da população mundial sofra de dor<br />

neuropática (NICHOLSON, 2000).<br />

Estas síndromes compreendem combi<strong>na</strong>ção complexa de sintomas negativos ou<br />

déficits sensoriais, como perda completa ou parcial da sensibilidade e sintomas<br />

positivos que incluem disestesia, parestesia e dor. A atividade espontânea das fibras C<br />

nociceptivas parece ser responsável pela sensação permanente de dor em queimação<br />

e, também, pela sensibilização <strong>dos</strong> neurônios do corno dorsal da medula. Da mesma<br />

maneira, a atividade espontânea de fibras A mielinizadas de grande diâmetro (que<br />

normalmente identifica estímulos inócuos) está relacio<strong>na</strong>da à parestesia independente

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