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nara lins meira quintão análise dos mecanismos envolvidos na ...

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(aproximadamente 5-30 m/s). A maior parte <strong>dos</strong> nociceptores é representada por fibras<br />

amielinizadas de pequeno e médio diâmetro, incluindo os nociceptores polimodais, que<br />

são ativa<strong>dos</strong> por uma variedade de estímulos mecânicos, químicos e térmicos de alta<br />

intensidade (MILLAN, 1999; RAJA et al., 1999; FUCHS et al., 2000; MAGERL et al.,<br />

2001; STUCKY et al., 2001). Sob circunstâncias normais, ape<strong>na</strong>s as fibras C e Aδ<br />

transmitem informações nociceptivas. Porém, estu<strong>dos</strong> utilizando animais transgênicos<br />

em conjunto com abordagens fisiológicas, farmacológicas e bioquímicas, têm<br />

demonstrado a participação das três categorias de fibras sensoriais nos processos de<br />

dor persistente (BENSSON, 1999; URBAN e GEBHART, 1999).<br />

A sensação dolorosa é comumente acompanhada de alterações sensoriais<br />

descritas <strong>na</strong> literatura como hiperalgesia (sensibilidade aumentada para um estímulo<br />

doloroso), alodínia (percepção alterada para um determi<strong>na</strong>do estímulo) e hiperestesia<br />

(sensibilidade anormal <strong>dos</strong> neurônios sensoriais) (BESSON, 1999; RAJA et al., 1999).<br />

Todavia, estu<strong>dos</strong> recentes relatam que, embora a distinção entre hiperalgesia e<br />

alodínia em humanos possa apresentar valor clínico, a base molecular desta diferença<br />

permanece obscura. Além disso, tem sido sugerida a utilização do termo<br />

hipernocicepção, por ser mais apropriado quando se trata de resulta<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong> a partir<br />

da avaliação da sensibilidade mecânica em modelos animais (PARADA et al., 2003;<br />

SACHS et al., 2004; VERRI et al., 2004; CUNHA et al., 2005; QUINTÃO et al., 2006;<br />

SANTODOMINGO-GARZON et al., 2006).<br />

Com relação à duração, a dor pode ser definida como transitória, aguda ou<br />

crônica. Tanto <strong>na</strong> dor transitória como <strong>na</strong> dor aguda, a causa é bem definida e o curso<br />

temporal de ambas é delimitado, podendo desaparecer antes mesmo da remoção da<br />

causa ou reparo do dano tecidual. Entretanto, a dor crônica é geralmente causada por<br />

lesões ou doenças que superam a capacidade do organismo de reverter o quadro,

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