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nara lins meira quintão análise dos mecanismos envolvidos na ...

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lot, confirmam a hipótese do envolvimento de vias espinhais no controle da<br />

hipernocicepção no 4º dia após a cirurgia. Ademais, foi também observado níveis<br />

aumenta<strong>dos</strong> de RNAm para este receptor, em relação aos animais falso-opera<strong>dos</strong>, no<br />

hipotálamo, tálamo e córtex (estruturas conhecidas por participarem do processo de<br />

percepção, aprendizado, proteção e controle endógeno da dor) de animais submeti<strong>dos</strong><br />

à APB, confirmando o possível envolvimento de estruturas supraespinhais no controle<br />

da hipernocicepção neste modelo de dor neuropática. Desta maneira, estes da<strong>dos</strong> nos<br />

permitem sugerir que a perpetuação do quadro neuropático após a APB dependeria,<br />

pelo menos em parte, do aumento da expressão <strong>dos</strong> receptores B1 para cini<strong>na</strong>s em<br />

estruturas centrais relacio<strong>na</strong>das ao controle da dor.<br />

Ferreira et al. (2005) demonstraram que a deleção gênica do receptor B1 é capaz<br />

de praticamente abolir a hipersensibilidade nociceptiva produzida pela constrição<br />

parcial do nervo ciático. Nesse mesmo estudo, os autores observaram também que o<br />

RNAm para o receptor B1 é expresso de forma constitutiva em algumas estruturas<br />

importantes para a detecção, transmissão e a modulação da dor, incluindo o tecido da<br />

superfície plantar, o nervo ciático, a medula espinhal e o córtex cerebral de<br />

camundongos. Ademais, o envolvimento do receptor B1 em esta<strong>dos</strong> neuropáticos foi<br />

confirmado pelo aumento da expressão do RNAm para o receptor B1 no 7º dia após a<br />

constrição parcial do nervo ciático, no tecido da pata ipsilateral à constrição, no nervo<br />

ciático e <strong>na</strong> medula espinhal. Um fato interessante é que o receptor B1, ao contrário do<br />

receptor B2, não sofre dessensibilização, podendo ser responsável pela manutenção do<br />

quadro nociceptivo persistente (PRADO et al., 2002). Neste contexto, outro objetivo do<br />

presente estudo foi avaliar o envolvimento <strong>dos</strong> receptores B1 em fases mais tardias da<br />

hipernocicepção causada pela APB. Para tanto, os antagonistas para o receptor B1<br />

foram administra<strong>dos</strong> por diferentes vias no 30º dia após a cirurgia. É possível sugerir

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