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nara lins meira quintão análise dos mecanismos envolvidos na ...

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induzir hiperalgesia mecânica e térmica em ratos (MALIK-HALL et al., 2005) e que a<br />

sensibilização sensorial causada por agentes inflamatórios parece ser dependente de<br />

NGF (MA e WOOLF, 1997). Além disso, os níveis de NGF e a expressão de seus<br />

receptores estão aumenta<strong>dos</strong> em animais submeti<strong>dos</strong> ao modelo de lesão do nervo<br />

periférico ou lesão medular (RAMER et al., 1997). Da<strong>dos</strong> da literatura demonstram<br />

também que agentes que bloqueiam a ação do NGF são efetivos, pelo menos em<br />

parte, em prevenir a hipernocicepção mecânica e térmica (THEODOSIOU et al., 1999;<br />

GWAK et al., 2003; LI et al., 2003). No presente estudo, demonstramos pri<strong>meira</strong>mente<br />

que o TNFα está implicado <strong>na</strong>s respostas hipernociceptivas após a APB (QUINTÃO et<br />

al., 2006). Levando-se em conta que o aumento <strong>dos</strong> níveis de NGF após lesão tecidual<br />

parece estar ligado diretamente à produção de TNFα (CORREALE e VILLA, 2004;<br />

ONDA et al., 2004), é possível inferir que a produção de NGF (provavelmente após a<br />

produção de TNFα) está implicada <strong>na</strong> gênese da hipernocicepção mecânica induzida<br />

pela APB, contribuindo dessa forma para a sensibilização central subseqüente através<br />

de mediadores adicio<strong>na</strong>is.<br />

Apesar da ausência de efeito do anticorpo nos 5 primeiros dias, quando<br />

administrado no local da lesão, o NGF parece ter uma participação importante <strong>na</strong><br />

indução das respostas hipernociceptivas após a APB, quando se observa o<br />

proeminente efeito do anticorpo administrado sistemicamente e por via intratecal. Este<br />

dado nos leva a questio<strong>na</strong>r se estes anticorpos, quando administra<strong>dos</strong> sistemicamente,<br />

não estariam transpondo a barreira hematoencefálica e atuando em neurônios<br />

medulares. De fato, não é possível afirmar que a barreira hematoencefálica encontra-<br />

se rompida após a APB. Entretanto, se for considerado que a lesão nervosa é seguida<br />

de uma resposta inflamatória, acompanhada de migração celular e da liberação de

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