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identificação e manejo de nematóides da bananeira - Universidade ...

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principalmente com relação à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> freqüência dos dois primeiros gêneros (ZEM,<br />

1982b; MAIA e LOBATO, 1994; SOUZA, MAXIMINIANO e CAMPOS, 1999;<br />

COSTA et al., 2003; RITZINGER et al., 2003; SILVA, 2003; CAVALCANTE,<br />

SHARMA e CARES, 2005). Entretanto, a diferença entre os resultados <strong>de</strong><br />

levantamentos po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> normal, já que a dinâmica populacional dos<br />

nematói<strong>de</strong>s po<strong>de</strong> variar entre as regiões pesquisa<strong>da</strong>s, sendo influencia<strong>da</strong> por fatores<br />

como temperatura, umi<strong>da</strong><strong>de</strong>, tipo e uso do solo, intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> e variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do inóculo<br />

inicial e plantas hospe<strong>de</strong>iras (ZEM, 1982b), além <strong>de</strong> fatores metodológicos <strong>da</strong><br />

amostragem e diagnóstico.<br />

Os gêneros Radopholus e Pratylenchus foram mais freqüentes nas amostras<br />

<strong>de</strong> raízes (Tabela 2), resultado este compatível com o modo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> endoparasita<br />

<strong>de</strong>sses nematói<strong>de</strong>s, que po<strong>de</strong>m, inclusive, completar todo o ciclo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s<br />

raízes do hospe<strong>de</strong>iro (GOWEN e QUÉNÉHERVÉ, 1990), protegendo-se do ataque <strong>de</strong><br />

outros organismos do solo e do estresse ambiental (CHÁVEZ e ARAYA, 2001). O<br />

gênero Meloidogyne foi encontrado em freqüências maiores nas amostras <strong>de</strong> solo do<br />

que nas raízes, provavelmente, pela ampla gama <strong>de</strong> hospe<strong>de</strong>iros <strong>de</strong>sse nematói<strong>de</strong>,<br />

favorecendo a sua multiplicação, além <strong>de</strong> que normalmente inicia o seu ciclo no solo a<br />

partir <strong>da</strong> massa <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong>posita<strong>da</strong> pela fêmea (Tabela 2). Helicotylenchus apresentou<br />

altas freqüências nos solo e raízes muito próximas, também condizente com a sua<br />

ampla gama <strong>de</strong> hospe<strong>de</strong>iros e modo <strong>de</strong> parasitismo ecto-endoparasita (Tabela 2).<br />

Os gêneros Rotylenchulus, Mesocriconema, Xiphinema, Trichodorus,<br />

Hemicycliophora e Scutellonema foram observados somente nas amostras <strong>de</strong> solo<br />

(Tabela 2), embora o último seja mais freqüente em <strong>bananeira</strong>s cultiva<strong>da</strong>s no Norte do<br />

Paraná (PEREIRA, et al., 2006). Nematói<strong>de</strong>s NPP foram constatados em 96% e 97%<br />

<strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong> raízes e solo respectivamente (Tabela 2). Nas raízes, os nematói<strong>de</strong>s<br />

NPP provavelmente estavam relacionados a fontes <strong>de</strong> alimentação ou à resíduos <strong>de</strong><br />

solo a<strong>de</strong>rido às raízes que permaneceram após a lavagem (CAVALCANTE,<br />

SHARMA e CARES, 2005).<br />

Com exceção <strong>de</strong> Helicotylenchus spp., Meloidogyne spp., Radopholus similis<br />

e Pratylenchus spp. os <strong>de</strong>mais gêneros não alcançaram <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s máximas maiores<br />

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