identificação e manejo de nematóides da bananeira - Universidade ...
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As informações <strong>de</strong> genótipos <strong>de</strong> <strong>bananeira</strong> resistentes ou imunes a<br />
Meloidogyne spp. são escassas (COSTA, SILVA e ALVES, 1998). A maioria dos<br />
trabalhos no Brasil tem <strong>de</strong>monstrado, com maior freqüência, mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> resistência <strong>de</strong><br />
clones <strong>da</strong> varie<strong>da</strong><strong>de</strong> Prata Anã.<br />
A hospe<strong>da</strong>bili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos cultivares Gran<strong>de</strong> Naine, Nanicão Janga<strong>da</strong> e Nanicão,<br />
do Grupo AAA, e Prata, Enxerto, Prata Zulu, Maçã e Mysore, do Grupo AAB, a<br />
fitonematói<strong>de</strong>s foi avalia<strong>da</strong> por DINARDO-TEIXEIRA e MIRANDA (1996).<br />
Meloidogyne arenaria esteve presente em altas populações em todos os cultivares,<br />
sendo consi<strong>de</strong>rados, portanto ótimos hospe<strong>de</strong>iros do nematói<strong>de</strong>. Os cultivares do<br />
Grupo AAA e Mysore foram bons hospe<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> R. similis, enquanto os <strong>de</strong>mais<br />
cultivares do Grupo AAB comportaram-se como hospe<strong>de</strong>iros pouco favoráveis a ele.<br />
Helicotylenchus dihystera foi <strong>de</strong>tectado em baixas populações em todos os cultivares.<br />
Estudos preliminares <strong>da</strong> reação <strong>de</strong> genótipos <strong>de</strong> <strong>bananeira</strong> a R. similis e M.<br />
incognita em casa <strong>de</strong> vegetação <strong>de</strong>monstraram que, embora todos os materiais tenham<br />
possibilitado a sobrevivência dos nematói<strong>de</strong>s no solo, os cultivares Prata Comum,<br />
Prata Anã e Pioneira comportaram-se como mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>mente resistente a R. similis.<br />
Com relação a M. incognita, a mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> resistência encontra<strong>da</strong> nos cultivares<br />
Pacovan, Prata e Mysore foi contrastante com a suscetibili<strong>da</strong><strong>de</strong> constata<strong>da</strong> por outros<br />
autores em condições <strong>de</strong> campo (COSTA, SILVA e ALVES, 1998).<br />
A resistência a M. incognita raça 2 em clones <strong>da</strong>s cultivares Caipira e Prata-<br />
Anã foi observa<strong>da</strong> por BOAS et al. (2002).<br />
TENENTE et al. (2002) observaram mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> resistência em clones <strong>da</strong>s<br />
varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s Prata Anã e Pacovan, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do nível <strong>de</strong> irrigação (136 mL ou 204<br />
mL água/dia/planta). O comportamento <strong>da</strong>s varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s Caipira, Gran<strong>de</strong> Naine, FHIA-<br />
18, Maçã, Nanicão, Prata Anã e Prata Zulu à M. incognita raça 4, sob três níveis <strong>de</strong><br />
irrigação <strong>de</strong>monstrou que a resistência só foi observa<strong>da</strong> na cultivar Maçã, sob o maior<br />
nível <strong>de</strong> irrigação (272 ml/planta/dia), po<strong>de</strong>ndo ser indica<strong>da</strong> para utilização em<br />
programas <strong>de</strong> melhoramento para esse nematói<strong>de</strong> (PINTO et al., 2005).<br />
TENENTE et al. (2006) apresentaram <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>monstrando a mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong><br />
resistência apresenta<strong>da</strong> pelas varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s Prata Anã e Preciosa à M. incognita raça 4.<br />
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