identificação e manejo de nematóides da bananeira - Universidade ...
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2.3.4 RESISTÊNCIA<br />
A utilização <strong>de</strong> cultivares <strong>de</strong> <strong>bananeira</strong>s resistentes aos fitonematói<strong>de</strong>s se<br />
constitui na medi<strong>da</strong> mais econômica e eficiente (COSTA, SILVA e ALVES, 1998).<br />
Porém, para a <strong>bananeira</strong>, o melhoramento genético tem sido limitado pelas<br />
dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s no cruzamento <strong>de</strong> cultivares e pela baixa germinação <strong>da</strong>s sementes (5%);<br />
pela falta <strong>de</strong> relação estreita entre os nematói<strong>de</strong>s migradores com o hospe<strong>de</strong>iro, como<br />
acontece para Meloidogyne que cria sítios específicos para sua alimentação; pela<br />
variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> patogênica <strong>de</strong> algumas populações <strong>de</strong> nematói<strong>de</strong>s. Além disso, os<br />
mecanismos <strong>de</strong> resistência não são bem conhecidos, mesmo tendo-se mencionado<br />
algumas barreiras físicas, fitoalexinas e compostos fenólicos (ARAYA, 2003).<br />
Portanto, não há um clone <strong>de</strong> <strong>bananeira</strong> amplamente cultivado que seja resistente aos<br />
principais nematói<strong>de</strong>s (GOWEN e QUÉNÉHERVÉ, 1990).<br />
Embora NGUYET et al. (2002) tenham encontrado resultados contrastantes<br />
quando estu<strong>da</strong>ram a reação a R. similis, varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s diplói<strong>de</strong>s (AA) do grupo Pisang<br />
Jari Buaya têm sido i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s como fontes <strong>de</strong> resistência a R. similis (WEHUNT,<br />
HUTCHISON e EDWARDS, 1978). Fontes <strong>de</strong> resistência têm sido i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s<br />
também em Yangambi KM 5 (AAA) e em alguns diplói<strong>de</strong>s selvagens e cultivados <strong>de</strong><br />
M. acuminata e M. balbisiana (SARAH, PINOCHET e STANTON, 1996).<br />
No Brasil, em estudos com populações locais e estrangeiras <strong>de</strong> R. similis a<br />
cultivar Yangambi km-5 comportou-se como mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>mente resistente a resistente<br />
(COSTA, 2003). Genótipos diplói<strong>de</strong>s (AA) do banco <strong>de</strong> germoplasma <strong>da</strong> Embrapa<br />
Mandioca e Fruticultura apresentam perspectivas <strong>de</strong> serem utilizados no<br />
melhoramento <strong>de</strong> cultivares comerciais para resistência a R. similis. O diplói<strong>de</strong> ‘PA<br />
Songkla’ comportou-se como resistente, enquanto que entre os <strong>de</strong>mais apresentaram<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> suscetibili<strong>da</strong><strong>de</strong> alta como Nanicão (AAA) e Pisang Jari Buaya (AA) até<br />
resistência parcial como foi o caso cultivar Caipira (AAA) (CARES et al., 2004).<br />
Nas Filipinas, <strong>de</strong> 90 genótipos <strong>de</strong> Musa avaliados para suscetibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> a M. incognita, 9 cultivares apresentaram resistência (DeWAELE e<br />
DAVIDE, 1998).<br />
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