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identificação e manejo de nematóides da bananeira - Universidade ...

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Depois <strong>de</strong> limpos e tratados termicamente, a exposição dos rizomas ao sol,<br />

por duas semanas, po<strong>de</strong> reduzir ain<strong>da</strong> mais a população <strong>de</strong> nematói<strong>de</strong>, cui<strong>da</strong>ndo para<br />

não haver reinfestação, inclusive <strong>de</strong> outras pragas. Tal prática não po<strong>de</strong> ser aplica<strong>da</strong><br />

em mu<strong>da</strong>s pequenas tipo chifrinho, por exemplo, que necessitam ser replanta<strong>da</strong>s<br />

rapi<strong>da</strong>mente (SARAH, 1986, 1989).<br />

Também utilizando a energia solar, MBWANA e SESHU-REDDY (1995)<br />

trataram rizomas <strong>de</strong>scorticados <strong>de</strong> <strong>bananeira</strong> em caixa solarizadora. O tratamento solar<br />

apresentou a menor população <strong>de</strong> P. goo<strong>de</strong>yi ao final <strong>de</strong> dois anos <strong>de</strong> experimento,<br />

sendo mais eficiente do que os tratamentos químico e térmico com água quente.<br />

2.3.3.3 Tratamento químico<br />

Outra forma <strong>de</strong> tratamento do material <strong>de</strong> propagação é por meio <strong>da</strong><br />

utilização <strong>de</strong> produtos químicos. LORDELLO, MOREIRA e LORDELLO (1994)<br />

testaram a associação <strong>da</strong> limpeza com tratamento químico com hipoclorito a 1% na<br />

erradicação <strong>de</strong> nematói<strong>de</strong>s em rizomas <strong>de</strong> <strong>bananeira</strong>. Os rizomas pesavam entre 100 e<br />

300 g <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> escalpelados e estavam infestados com R. similis, Meloidogyne sp. e<br />

Peltamigratus sp. e nematói<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> livre, cujas <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s iniciais <strong>de</strong> infestação<br />

não foram informa<strong>da</strong>s. A solução hipoclorito <strong>de</strong> sódio a 1% foi obti<strong>da</strong> misturando-se<br />

água sanitária comercial com água, na proporção <strong>de</strong> 1:1. Cem dias após o plantio, no<br />

tratamento com escalpelamento dos rizomas seguido <strong>da</strong> imersão na solução por cinco<br />

minutos, apenas um espécime <strong>de</strong> Peltamigratus sp. foi recuperado. Com 10 minutos <strong>de</strong><br />

imersão, nenhum dos rizomas brotou. Portanto, segundo os autores, o escalpelamento,<br />

seguido <strong>da</strong> imersão na solução <strong>de</strong> hipoclorito a 1% por cinco minutos é uma forma<br />

eficiente, prática, barata, exeqüível, não tóxica e não poluente <strong>de</strong> obter-se mu<strong>da</strong>s sem<br />

nematói<strong>de</strong>s.<br />

Além do tratamento com hipoclorito, os materiais <strong>de</strong> multiplicação po<strong>de</strong>m<br />

ser tratados em solução nematici<strong>da</strong>, capaz <strong>de</strong> proteger plantas por poucos meses contra<br />

a infecção por nematói<strong>de</strong>s (DeWAELE e DAVIDE, 1998).<br />

No Brasil, INOMOTO e MONTEIRO (1991) avaliaram a eficiência <strong>de</strong><br />

nematici<strong>da</strong>s sistêmicos na erradicação <strong>de</strong> R. similis e H. multicinctus em rizomas <strong>de</strong><br />

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