identificação e manejo de nematóides da bananeira - Universidade ...
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Desulfovibrio, Pseudomonas, Serratia e Streptomyces (FREITAS, 2006).<br />
Apesar dos resultados promissores obtidos, principalmente com o grupo <strong>da</strong>s<br />
Pseudomonas fluorescentes, a eficiência no controle é influencia<strong>da</strong> por fatores<br />
ambientais e ain<strong>da</strong> há a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas pesquisas para que esta prática se torne<br />
comum na agricultura, contribuindo quando utilizados no <strong>manejo</strong> integrado <strong>de</strong><br />
fitonematói<strong>de</strong>s (FREITAS, 2006).<br />
Devido a sua rustici<strong>da</strong><strong>de</strong> e agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e por encontrar-se distribuí<strong>da</strong> em<br />
todo o mundo, sendo relata<strong>da</strong> em mais <strong>de</strong> 300 espécies <strong>de</strong> nematói<strong>de</strong>s pertencentes a<br />
116 gêneros, a bactéria formadora <strong>de</strong> endósporos Pasteuria penetrans apresenta<br />
gran<strong>de</strong> potencial no controle biológico <strong>de</strong> fitonematói<strong>de</strong>s (CHEN E DICKSON, 1988),<br />
porém, os nematói<strong>de</strong>s-chave para a <strong>bananeira</strong> não estejam entre as espécies lista<strong>da</strong>s.<br />
Segundo CARNEIRO et al. (2003), vários relatos na literatura têm <strong>de</strong>monstrado a<br />
gran<strong>de</strong> potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> P. penetrans como agente <strong>de</strong> controle biológico do<br />
nematói<strong>de</strong> <strong>da</strong>s galhas, embora haja a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> pesquisas visando<br />
<strong>da</strong>r maior eficiência a sua aplicação prática <strong>de</strong>vido a interferência <strong>de</strong> fatores como, por<br />
exemplo, a temperatura, umi<strong>da</strong><strong>de</strong> e textura do solo.<br />
2.3.2.4 Inun<strong>da</strong>ção<br />
Segundo SARAH, PINOCHET e STANTON (1996), seis a sete semanas <strong>de</strong><br />
inun<strong>da</strong>ção completa po<strong>de</strong>m ser tão eficazes como 10-12 meses <strong>de</strong> pousio. Porém, <strong>de</strong>ve<br />
haver a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> áreas planas, que normalmente são poucas, água, além <strong>de</strong><br />
remoção dos restos culturais e preparo do solo (GOWEN e QUÉNÉHERVÉ, 1990;<br />
SARAH, 1998).<br />
Espécies <strong>de</strong> Meloidogyne têm sido controla<strong>da</strong>s em países <strong>da</strong> África e Ásia<br />
mediante a utilização <strong>da</strong> inun<strong>da</strong>ção. Entretanto, a tática apresenta maior viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em<br />
terras naturalmente inun<strong>da</strong><strong>da</strong>s por alguns períodos do ano ou terras que foram<br />
cultiva<strong>da</strong>s com arroz irrigado (BRIDGE, 1996).<br />
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