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identificação e manejo de nematóides da bananeira - Universidade ...

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No Brasil, ZEM (1982b) compilou resultados <strong>de</strong> estudos a respeito <strong>de</strong><br />

nematói<strong>de</strong>s em <strong>bananeira</strong>s, realizados entre 1928 até 1980, nos estados <strong>de</strong> São Paulo,<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Amapá, Acre e Ceará, on<strong>de</strong> foram constata<strong>da</strong>s<br />

mais <strong>de</strong> vinte espécies <strong>de</strong> nematói<strong>de</strong>s associados à cultura, entre as quais citam-se:<br />

Pratylenchus sp., P. coffeae, R. similis, Helicotylenchus sp., H. multicinctus, H.<br />

dihystera, H. erythrinae, Criconemoi<strong>de</strong>s sp., Meloidogyne sp., M. incognita, M.<br />

javanica, Trichodorus sp., Peltamigratus sp., R. reniformis, R. robustus, Trophurus<br />

sp., Tylenchus sp., Xiphinema sp., X. ensiculiferum e X. setariae.<br />

O mesmo autor realizou levantamento em 15 estados brasileiros, quando então<br />

analisou 275 amostras <strong>de</strong> raízes e solo <strong>da</strong> rizosfera <strong>de</strong> <strong>bananeira</strong>s. Foram observados<br />

os principais nematói<strong>de</strong>s para a <strong>bananeira</strong>, cujas respectivas freqüências e <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

populacionais médias em 10 g raízes foram: H. multicinctus 77,4% e 1.181, M.<br />

javanica e M. incognita 48,7% e 1066, R. similis 33% e 1001, H. dihystera 18,9% e<br />

269, P. coffeae 2,5% e 1362 e R. reniformis 5,8% e 211. Foram i<strong>de</strong>ntificados também<br />

Criconemoi<strong>de</strong>s sp., Macrophostonia ornata e Tylenchus sp., em freqüências menores<br />

do que 1,5%. Os quatro nematói<strong>de</strong>s mais freqüentes apresentaram <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s médias<br />

(transforma<strong>da</strong>s para 100g <strong>de</strong> raízes) acima <strong>de</strong> 10.000 nematói<strong>de</strong>s. O autor ressaltou a<br />

ampla abundância e distribuição <strong>de</strong> H. multicinctus, enquanto que R. similis foi<br />

encontrado apenas em áreas cultiva<strong>da</strong>s com <strong>bananeira</strong>s Cavendish, porém provocando<br />

per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> até 100%, mas não sendo encontrado em áreas com o cultivar ‘Prata’. Já P.<br />

coffeae teve a distribuição muito restrita, enquanto que Meloidogyne spp. e R.<br />

reniformis foram espécies amplamente distribuí<strong>da</strong>s e, segundo o autor, possivelmente<br />

causavam <strong>da</strong>nos econômicos. Ain<strong>da</strong> com relação à ocorrência <strong>de</strong> R. similis em<br />

condições comerciais, observou-se o patógeno nas cultivares Gran<strong>de</strong> Naine, Maçã,<br />

Marmelo, Mysore, Nanica, Nanicão, Ouro e Terra.<br />

No norte <strong>de</strong> Minas Gerais, em 247 amostras <strong>de</strong> solos e raízes <strong>de</strong> <strong>bananeira</strong>s <strong>da</strong><br />

cv. ‘Nanicão’, coleta<strong>da</strong>s em 112 proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção e viveiros comerciais, os<br />

nematói<strong>de</strong> mais freqüentes foram Meloidogyne sp. e Helicotylenchus com incidência<br />

<strong>de</strong> 75% ca<strong>da</strong>, seguidos por R. similis, Pratylenchus sp. e Rotylenchulus sp. em 22%,<br />

11% e 2,5% <strong>da</strong>s amostras, respectivamente (MAIA e LOBATO, 1994).<br />

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