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identificação e manejo de nematóides da bananeira - Universidade ...

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completar todo o ciclo <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s raízes, migrando para o solo com o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>da</strong> necrose dos tecidos (BLAKE, 1969).<br />

As lesões nas raízes são semelhantes à pequenas pontuações ou traços <strong>de</strong> cor<br />

marrom-avermelha<strong>da</strong> à preta e, normalmente, menores, menos profun<strong>da</strong>s e mais<br />

superficiais do que as causa<strong>da</strong>s por R. similis. Sob infestações muito altas ou<br />

adianta<strong>da</strong>s, as lesões po<strong>de</strong>m coalescer, causando necrose na cama<strong>da</strong> externa do córtex<br />

(McSORLEY e PARRADO, 1986; GOWEN e QUÉNÉHERVÉ, 1990).<br />

As raízes lesiona<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>m ser coloniza<strong>da</strong>s por Fusarium, Rhizoctonia ou<br />

Cilindrocarpon e as raízes absorventes apresentar <strong>de</strong>terioração progressiva, levando à<br />

<strong>de</strong>bili<strong>da</strong><strong>de</strong> e à morte <strong>da</strong>s raízes, po<strong>de</strong>ndo culminar no tombamento <strong>da</strong> planta. A vi<strong>da</strong><br />

reprodutiva <strong>da</strong> plantação é bastante reduzi<strong>da</strong>, com que<strong>da</strong>s <strong>de</strong> produção dois a três anos<br />

após o plantio (McSORLEY e PARRADO, 1986). Além <strong>da</strong>s raízes, H. multicinctus<br />

po<strong>de</strong>, também, infectar o rizoma <strong>da</strong> planta (BLAKE, 1969; GOWEN e<br />

QUÉNÉHERVÉ, 1990).<br />

No Brasil, estudos abrangendo a variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> patogênica <strong>de</strong> H. multicinctus<br />

vêm sendo realizados em <strong>bananeira</strong>s, na busca <strong>de</strong> informações que contribuam para o<br />

<strong>manejo</strong> <strong>de</strong>sse nematói<strong>de</strong> (UNB, 2006).<br />

Existe pouca informação disponível a respeito <strong>da</strong> sobrevivência <strong>de</strong> H.<br />

multicinctus na ausência <strong>de</strong> hospe<strong>de</strong>iros suscetíveis. Raízes e rizomas vivos <strong>de</strong><br />

<strong>bananeira</strong> garantem a sobrevivência do nematói<strong>de</strong> espiralado (GOWEN e<br />

QUÉNÉHERVÉ, 1990).<br />

Além <strong>de</strong> Musa spp., H. multicinctus apresenta uma ampla gama <strong>de</strong><br />

hospe<strong>de</strong>iros, tendo sido associado ao caruru, Amaranthus viridis L.; trapoeiraba,<br />

Commelina spp.; beldroega, Portulaca oleracea L.; (GOWEN e QUÉNÉHERVÉ,<br />

1990). No Brasil, já foi associado a picão-roxo, Ageratum conyzoi<strong>de</strong>s, L.; cebola,<br />

Allium cepa, L.; caju, Anacardium occi<strong>de</strong>ntale, L.; camelina, Camelina sativa, L.;<br />

citros; café; tiririca, Cyperus rotundus, L.; beldroega; grumixama, Eugenia brasiliensis<br />

Lam.; soja, Glycine max (L.) Merr.; <strong>bananeira</strong> ornamental; joá, Joannesia princeps<br />

Vell.; manga, Mangifera indica L.; cana-<strong>de</strong>-açucar; sorgo, Sorghum vulgare Pers.;<br />

cacau; trigo, Triticum vulgare L.; e milho (EMBRAPA, 2002).<br />

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