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Chave para a identificação de espécies de Helicotylenchus do Brasil

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CHAVE PARA A IDENTIFICAÇÃO PRÁTICA DE ESPÉCIES DE<br />

HELICOTYLENCHUS OCORRENTES NO BRASIL<br />

[ baseada em Men<strong>do</strong>nça, M.M., 1976 e providas as adições <strong>de</strong> três <strong>espécies</strong> ]<br />

01 . Cauda da fêmea com projeção ventral curta ou alongada .......................................................................... 02<br />

Cauda da fêmea sem projeção ventral , término hemisférico ou trunca<strong>do</strong> ....................................................... 13<br />

02 . Espermatecas funcionais, com espermatozoi<strong>de</strong>s ..................................................................................... 03<br />

Espermatecas não funcionais, sem espermatozoi<strong>de</strong>s ....................................................................................... 06<br />

03 . Cauda da fêmea com projeção ventral curta, <strong>de</strong> comprimento menor que 2 anéis da cauda ....... H. exallus<br />

Cauda da fêmea com projeção ventral longa, <strong>de</strong> comprimento maior que 2 anéis da cauda ........................... 04<br />

04 . Porção <strong>do</strong>rsal distal da cauda da fêmea com anéis mais estreitos que os <strong>de</strong>mais anéis da cauda; término<br />

da projeção ventral irregular (digitiforme ou duplamente in<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>) ......................................... H. californicus<br />

Porção <strong>do</strong>rsal distal da cauda da fêmea com os anéis da mesma largura que os <strong>de</strong>mais; término da projeção<br />

ventral pontiagu<strong>do</strong> ............................................................................................................................................. 05<br />

05 . Campo lateral com areolação incompleta, parcial, na região caudal da fêmea ....................... H. africanus<br />

Campo lateral sem traço <strong>de</strong> areolação na região caudal da fêmea ................................................. H. erythrinae<br />

06 . Projeção ventral da cauda curta; c’ = 0,8 - 1,4 ........................................................................................... 07<br />

Projeção ventral da cauda alongada; c’ = 0,9 - 2,0 ........................................................................................... 09<br />

07 . Região labial hemisférica, com anelação distinta; fasmídios situa<strong>do</strong>s 5-13 anéis anteriores ao ânus ...... 08<br />

Região labial truncada, achatada, com anelação indistinta; fasmídios situa<strong>do</strong>s ao nível <strong>do</strong> ânus ou até 5 anéis<br />

anteriores a ele ........................................................................................................................ H. microcephalus<br />

08 . Projeção da cauda alargada; linhas internas <strong>do</strong>s campos laterais geralmente fundin<strong>do</strong>-se antes <strong>do</strong> término<br />

.................................................................................................................................................... H. dihysteroi<strong>de</strong>s<br />

Projeção da cauda estreita; linhas internas <strong>do</strong>s campos laterais geralmente mantêm-se se<strong>para</strong>das até o término<br />

.......................................................................................................................................................... H. dihystera


09 . Região labial anelada ................................................................................................................................. 10<br />

Região labial lisa ...................................................................................................................... H. longicaudatus<br />

10 . Região labial truncada; c’ = 1,2 – 2,0 .................................................................................... H. egyptiensis<br />

Região labial hemisférica; c’ = 0,9 – 1,6 .......................................................................................................... 11<br />

11 . Estilete bucal = 19-20 µm ............................................................................................................. H. talonus<br />

Estilete bucal = 26 µm ou maior ..……………………………………………………………………………. 12<br />

12 . Abertura da glândula esofagiana <strong>do</strong>rsal próxima aos nódulos basais <strong>do</strong> estilete (O = 29-48); término da<br />

projeção ventral da cauda digitiforme ................................................................................... H. pseu<strong>do</strong>robustus<br />

Abertura da glândula esofagiana <strong>do</strong>rsal distante <strong>do</strong>s nódulos basais <strong>do</strong> estilete (O = 41-64); término da pro-<br />

jeção ventral da cauda afila<strong>do</strong>/pontiagu<strong>do</strong> .............................................................................................. H. lobus<br />

13 . Espermatecas funcionais, com espermatozoi<strong>de</strong>s ........................................................................................ 14<br />

Espermatecas não funcionais, sem espermatozoi<strong>de</strong>s ........................................................................................ 15<br />

14 . Cauda da fêmea com porção distal lisa; corpo distintamente espirala<strong>do</strong>; v = 57 – 63% ............. H. caipora<br />

Cauda da fêmea com porção distal anelada; corpo em forma <strong>de</strong> “C”; v = 64 – 70% ................. H. multicinctus<br />

15 . Região labial hemisférica ......................................................................................................... H. cavenessi<br />

Região labial achatada, truncada ....................................................................................................................... 16<br />

16 . Estilete bucal = 20 – 24 µm; término caudal abruptamente hemisférico .................................. H. truncatus<br />

Estilete bucal = 24 – 28 µm; término caudal arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong>, ten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a levemente conói<strong>de</strong> ............ H. digonicus<br />

________________________________________________________________________________________<br />

Seguem ilustrações das várias <strong>espécies</strong> incluídas na chave, já relatadas no <strong>Brasil</strong> junto a diferentes plantas<br />

hospe<strong>de</strong>iras e áreas geográficas. Elas são <strong>de</strong> Sher (1966), exceto quan<strong>do</strong> ressalva<strong>do</strong> nos títulos das figuras. Os<br />

assinalamentos nacionais, em gran<strong>de</strong> parte, constam <strong>do</strong>s trabalhos acadêmicos <strong>do</strong>s Drs. Marinei<strong>de</strong> Menezes <strong>de</strong><br />

Men<strong>do</strong>nça (ESALQ/USP-1976) e Wellington Moreira (UnB-1980), não publica<strong>do</strong>s como artigos completos.<br />

Os registros completos até 1994, na forma impressa, estão incluí<strong>do</strong>s no conheci<strong>do</strong> catálogo <strong>de</strong> Costa Manso et<br />

al., edita<strong>do</strong> pela Embrapa, bem como po<strong>de</strong>m ser diretamente acessa<strong>do</strong>s pela Internet no en<strong>de</strong>reço eletrônico<br />

http://www.fito2009.com/fitop/fitoplablistanemat.htm.


Figura 1. A-B: <strong>Helicotylenchus</strong> dihystera ra – região anterior e cauda (♀); C-G: H. multicinctus – corpo inteiro e <strong>de</strong>talhes<br />

da região anterior e cauda <strong>de</strong> ambos os sexos; HH-L:<br />

H. erythrinae - corpo inteiro e <strong>de</strong>talhes da região anterior e cauda <strong>de</strong><br />

ambos os sexos; M-P: H. pseu<strong>do</strong>robustus – corpo inteiro ro e <strong>de</strong>talhes da região anterior e da cauda ( (♀).


Figura 2. <strong>Helicotylenchus</strong> exallus (alto, à esquerda): região anterior e cauda <strong>de</strong> ambos os sexos; H. longicaudatus (alto,<br />

à direita): região esofagiana e variações na cauda ( (♀); H. egyptiensis (abaixo): região anterior e cauda ( (♀).


Figura 3. <strong>Helicotylenchus</strong> californicus (esquerda): região anterior, esofagiana e cauda (♀) + região anterior e cauda ( (♂);<br />

H. lobus (direita): região esofagiana e variações na cauda ( (♀).


Figura 4. A-C: <strong>Helicotylenchus</strong> dihyste dihysteroi<strong>de</strong>s – região esofagiana e <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> variações na cauda ( (♀); D-F: H.<br />

truncatus – região anterior e <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> variações na cauda ( (♀); G-I: H. microcephalus - região esofagiana e <strong>de</strong>talhes<br />

<strong>de</strong> variações na cauda (♀); J-M: H. talon alonus – região anterior, esofagiana e <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> variações na cauda (♀) (originais<br />

<strong>de</strong> Sher, 1966 em montagem <strong>de</strong> Tihohod, 1997) 1997).


Figura 5. A-C: <strong>Helicotylenchus</strong> africanus – região esofagiana (♀) ♀) e <strong>de</strong>talhes das caudas em ambos os sexos; DD-E:<br />

H.<br />

cavenessi – região esofagiana e cauda ( (♀); F-H: H. californicus - região esofagiana (♀) ♀) + regi região anterior e cauda (♂)<br />

(originais <strong>de</strong> Sher, 1966 em montagem <strong>de</strong> Tihohod, 1997).


Figura 6. <strong>Helicotylenchus</strong> caipora: lábios em vista en face, , regiões anterior, esofagiana e caudal + <strong>de</strong>talhes <strong>do</strong> sistema<br />

reprodutor, com espermatecas cheias (♀); ♀); aspecto geral da regi região caudal (♂) [<strong>de</strong> Monteiro & Men<strong>do</strong>nça, 1972].<br />

Figura 7. <strong>Helicotylenchus</strong> digonicus: : corpo inteiro conten<strong>do</strong> <strong>de</strong>talhes <strong>do</strong> esôfago e sistema reprodutor, região anterior<br />

em <strong>de</strong>staque e <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> variações na cauda ( (♀) (<strong>de</strong> Yuen, 1964).


Figura 8. Detalhes das caudas das <strong>de</strong> fêmeas <strong>de</strong> <strong>Helicotylenchus</strong> californicus (1), H. dihysteroi<strong>de</strong>s (2), H. dihystera (3), H.<br />

egyptiensis (4) e H. microcephalus (6 e 77);<br />

; região labial truncada, achatada (não hemisférica) <strong>de</strong> H. microcephalus (5)<br />

[ <strong>de</strong> Men<strong>do</strong>nça, 1976 ].


Figura 9. <strong>Helicotylenchus</strong> dihystera: : possivelmente a mmais<br />

cosmopolita das <strong>espécies</strong> <strong>de</strong> fitonematoi<strong>de</strong> nematoi<strong>de</strong>s – hábito corporal<br />

típico <strong>do</strong>s exemplares após ós a morte pelo aquecimento gradual gradual; pequenas variações na região caudal observadas entre<br />

populações (ph = fasmídio); e fêmea <strong>de</strong> cor corpo inteiro, com <strong>de</strong>talhes <strong>do</strong> esôfago o e sistema reprodutor (spm = espermateca)<br />

Literatura utilizada e/ou sugerida da <strong>para</strong> eventual consulta<br />

Bohra, P. 2012. Twelve species of nemato<strong>de</strong>s: new records for India. J. of Threatened Taxa 4(9): (9): 2889 2889-2899.<br />

Men<strong>do</strong>nça, M.M. 1976. Estu<strong>do</strong>s sobre Hoplolaiminae encontra<strong>do</strong>s no <strong>Brasil</strong> (Nemata: Tylenchoi<strong>de</strong>a)<br />

Tylenchoi<strong>de</strong>a). ESALQ-USP,<br />

Piracicaba, 90 p. (dissertação <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>)<br />

Fotedar, D.N. & V. Kaul 1985. A revised key to the species of genus <strong>Helicotylenchus</strong>. Indian J. Nematol Nematol. 15(2): 138-147.<br />

Sher, S.A. 1966. Revision of the Hoplolaiminae. VI. <strong>Helicotylenchus</strong> Steiner, 1945. Nematologica 12: 1-56.

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