adriano penha furtado - BAIP - Universidade Federal do Pará
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vermes adultos coleta<strong>do</strong>s na Ilha <strong>do</strong> Marajó, feita a partir <strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />
morfológico.<br />
Segun<strong>do</strong> Ferri et al. (2009), a identificação clássica de nematóides<br />
(a partir de características morfológicas) e a identificação molecular (baseada<br />
no seqüenciamento <strong>do</strong> DNA) convergem para os mesmos resulta<strong>do</strong>s. Estes<br />
autores propõem a caracterização molecular como uma ferramenta importante<br />
que deveria se tornar rotina na identificação de nematodas parasitas.<br />
Mesmo com algumas diferenças morfológicas entre nossos<br />
resulta<strong>do</strong>s e os obti<strong>do</strong>s por Murata et al. (2003), Sano et al. (2005) e<br />
Rodrigues-Silva et al. (1999), os resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s neste trabalho<br />
apontam a presença de D. immitis infectan<strong>do</strong> cães nos municípios de<br />
Salvaterra e São Sebastião da Boa Vista. Neste último município, este trabalho<br />
realiza a primeira descrição de cães infecta<strong>do</strong>s por filarídeos.<br />
As diferenças morfológicas citadas anteriormente podem ser<br />
artefatuais, uma vez que o estu<strong>do</strong> molecular mostrou semelhanças moleculares<br />
entre os filarídeos caninos <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is municípios da Ilha <strong>do</strong> Marajó, <strong>do</strong> Rio de<br />
Janeiro e de outras partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Contu<strong>do</strong>, estu<strong>do</strong>s moleculares futuros,<br />
com outras regiões <strong>do</strong> genoma destes helmintos, podem elucidar essa<br />
questão.<br />
Vale ressaltar que, nossos da<strong>do</strong>s descrevem também pela primeira<br />
vez, seqüências gênicas de D. immitis obtidas no Brasil (Ilha <strong>do</strong> Marajó e Rio<br />
de Janeiro).<br />
A alta prevalência de D. immitis em cães na Ilha <strong>do</strong> Marajó e a<br />
possibilidade de infecção humana reforçam a necessidade de estu<strong>do</strong>s<br />
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