adriano penha furtado - BAIP - Universidade Federal do Pará
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Algumas estruturas anatômicas <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong>s filarídeos da Ilha <strong>do</strong><br />
Marajó observa<strong>do</strong>s neste trabalho por microscopia de luz e MEV foram<br />
semelhantes, como: o posicionamento das papilas cefálicas, <strong>do</strong>s anfídeos,<br />
deirídeos e abertura vulvar; as estriações cuticulares transversais e a ausência<br />
de estriações longitudinais ao longo <strong>do</strong> corpo; a visualização da área rugosa na<br />
região espiralada <strong>do</strong>s machos; o não pareamento das papilas pré-cloacais; a<br />
diferença no formato <strong>do</strong>s espículos. Entretanto, o posicionamento das papilas<br />
pós-cloacais só foi determina<strong>do</strong> por microscopia de luz.<br />
O fato de identificarmos os filarídeos presentes nas cavidades <strong>do</strong>s<br />
órgãos torácicos nos cães <strong>do</strong>mésticos da Ilha <strong>do</strong> Marajó como D. immitis, não<br />
significa que todas as microfilárias observadas nos exames hemoscópicos<br />
deste trabalho pertencem a esta mesma espécie, uma vez que a co-infecção<br />
por filarídeos pode ocorrer, incluin<strong>do</strong> filarídeos teciduais.<br />
Desta maneira, levamos em consideração a comparação de<br />
características moleculares entre vermes adultos obti<strong>do</strong>s na Ilha <strong>do</strong> Marajó<br />
identifica<strong>do</strong>s morfologicamente como D. immitis e as microfilárias circulantes<br />
presentes no sangue <strong>do</strong>s cães estuda<strong>do</strong>s.<br />
Mar et al. (2002) sugeriram a região ITS1-5.8S-ITS2 <strong>do</strong> DNAr para<br />
ser usada na identificação molecular de filarídeos, por ser uma região que<br />
preserva similaridades dentro deste grupo de seres vivos, mas também<br />
apresenta diferenças específicas que podem ser levadas em consideração. De<br />
fato, esta região vem sen<strong>do</strong> pesquisada por diversos autores que desenvolvem<br />
estu<strong>do</strong>s filogenéticos por seqüenciamento nucleotídico e, mais recentemente,<br />
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