adriano penha furtado - BAIP - Universidade Federal do Pará
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centrifugação <strong>do</strong> sangue em formalina (méto<strong>do</strong> de Knott); c) reações<br />
histoquímicas (Genchi et al., 2007b).<br />
Existem tabelas que auxiliam a distinção de microfilárias, como a<br />
descrita por Foreyt (2005), que leva em consideração diversas características<br />
para se diferenciar as microfilárias de D. immitis e A. reconditum, como o<br />
número de microfilárias observadas nas amostras sanguíneas, motilidade,<br />
estruturas cefálicas, tamanho <strong>do</strong> corpo e a forma da cauda.<br />
Apesar de ser uma opção de baixo custo (Genchi et al., 2007b),<br />
Bowman (1990) afirma que é necessário paciência e muita prática para a<br />
diferenciação de microfilárias por características morfológicas, além <strong>do</strong> longo<br />
tempo para a realização de to<strong>do</strong>s os méto<strong>do</strong>s que revelem estas<br />
características.<br />
Como a coloração de rotina de distensões sanguíneas com o<br />
corante Giemsa e o Panótico ® (Figura 3A) não evidenciam características que<br />
possam auxiliar na diferenciação das microfilárias, técnicas de coloração que<br />
se baseiam na reação histoquímica da fosfatase ácida foram desenvolvidas<br />
com este propósito. As microfilárias podem ser distinguidas por esta técnica<br />
pela posição <strong>do</strong>s pontos de reação da fosfatase ácida (Figura 3B): D. immitis<br />
mostra <strong>do</strong>is pontos de atividade (poro excretor e anal), D. repens mostra um<br />
ponto de atividade (poro anal) e Acantocheilonema sp. apresenta atividade em<br />
quase to<strong>do</strong> corpo (Chalifoux e Hunt, 1971).<br />
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