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adriano penha furtado - BAIP - Universidade Federal do Pará

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sem uma nítida delimitação entre estas regiões. As fêmeas com extremidade<br />

posterior arre<strong>do</strong>ndada, com ânus subterminal e abertura vulvar localizada logo<br />

após a junção esôfago-intestino. A região posterior <strong>do</strong> macho espiralada<br />

ventralmente, apresentan<strong>do</strong> duas asas inconspícuas forman<strong>do</strong> a bolsa<br />

copula<strong>do</strong>ra, que apresenta papilas pré-, ad-, a pós-cloacais. Os espículos são<br />

desiguais quanto à forma, alarga<strong>do</strong>s na região proximal e afila<strong>do</strong>s na região<br />

distal. O espículo direito é maior que o esquer<strong>do</strong>, não apresentan<strong>do</strong><br />

gubernáculo. A cutícula é delgada, apresentan<strong>do</strong> estriações proeminentes<br />

apenas na região ventral da cauda espiralada <strong>do</strong> macho.<br />

1.3 CICLO DE VIDA<br />

Algumas espécies de filarídeos de canídeos, apesar de habitarem<br />

órgãos e teci<strong>do</strong>s diferentes no hospedeiro definitivo, apresentam um ponto em<br />

comum em seus ciclos de vida: o fato das fêmeas liberarem suas larvas<br />

(microfilárias) na circulação sanguínea <strong>do</strong> hospedeiro.<br />

Podemos usar como exemplo o ciclo de vida de D. immitis, se<br />

desenvolven<strong>do</strong> no mosquito Aedes aegypti L., 1762, como hospedeiro<br />

intermediário: após a cópula <strong>do</strong>s vermes adultos, as fêmeas liberam larvas de<br />

primeiro estádio (L1), denominadas microfilárias, na corrente sanguínea <strong>do</strong><br />

hospedeiro. Estas larvas são capturadas pelas fêmeas de mosquitos durante o<br />

repasto sanguíneo. Nas primeiras 24 horas, estas larvas permanecem no<br />

intestino médio <strong>do</strong> mosquito. Durante as próximas 24 horas, as larvas migram<br />

ativamente para os túbulos de Malpighi, invadem os teci<strong>do</strong>s desse órgão, onde<br />

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