em torno de balzac ea costureirinha chinesa - Repositório da ...

O narrador, que agora conhecemos como Ma, se torna um grande violinista e
vai viver na França. Luo construiu uma família, mas ainda guarda boas lembranças
da costureirinha, seu amor no tempo de reeducação. A montanha Fênix é visitada
por Ma que, ao saber que tudo seria perdido nas águas de uma barragem, resolve
registrar as últimas imagens do local. O chefe da aldeia não tem mais o dente
obturado pelos jovens, mas continua com o despertador, mesmo com este
marcando a hora errada. A casa sobre pilotis continuava lá e a da costureirinha
guardava seu instrumento de trabalho. Ao final do filme, tudo termina dentro de um
grande turbilhão formado pela força das águas da barragem que se rompe. Os bens
materiais são perdidos, e, mais uma vez, é a memória que impera.
O vídeo feito por Ma é mostrado para Luo em sua casa. O reencontro dos
amigos suscita o sentimento de nostalgia, que para Sijie é algo muito mais fácil de
ser passado pelo cinema do que pela literatura.
Esse final acrescenta nostalgia, tanto para a nossa juventude e para a
literatura que eu amava, que salvou a minha vida, que mudou a minha vida.
Acho que isso funciona mais no cinema do que na literatura. A nostalgia
pode flutuar através das cenas. É mais romântico. 44 (RIDING, 2005)
Aeroporto de Xangai
44 This ending adds nostalgia, both for our youth and for that literature than I loved, that saved
my life, that changed my life. I think this works in cinema more than in literature. Nostalgia
can float through the scenes. It is more romantic. (RIDING, Alan, Artistic Odyssey: Film to
Fiction to Film. Disponível em:
http://www.nytimes.com/2005/07/27/movies/MoviesFeatures/27balz.html Acessado em: 04 julho
2009. A tradução é de minha responsabilidade.
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