em torno de balzac ea costureirinha chinesa - Repositório da ...
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novas portas. “[...] il est évi<strong>de</strong>nt que la re<strong>de</strong>scription d’un mon<strong>de</strong> est l’étape<br />
nécessaire qui mène à sa transformation.” (1993, p. 24)<br />
Seu livro, publicado <strong>em</strong> 2000, entra <strong>em</strong> contato com gran<strong>de</strong> parte do mundo<br />
oci<strong>de</strong>ntal. Entretanto, somente <strong>em</strong> 2003 o livro t<strong>em</strong> sua tradução para o man<strong>da</strong>rim<br />
e Daí Sijie se aproxima <strong>da</strong>s pessoas que se encontravam na mesma posição que a<br />
<strong>de</strong>le, antes do distanciamento <strong>de</strong> seu país e, por soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> aos que ficaram<br />
pela China, relata as visões <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> também participa <strong>da</strong>quela cultura, mas que a<br />
vê <strong>de</strong> um outro lugar.<br />
Dessa forma, seu romance também po<strong>de</strong> ser el<strong>em</strong>ento <strong>de</strong> transformação.<br />
Assim como os livros <strong>de</strong> Balzac e outros escritores conseguiram transformar muitos<br />
personagens, o do escritor Dai Sijie também po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong><br />
um instrumento <strong>de</strong> transformação para aqueles que não <strong>de</strong>scobriram que suas vi<strong>da</strong>s<br />
pertenc<strong>em</strong> a algo muito maior que a vi<strong>da</strong> na China comunista, seja nos centros<br />
urbanos ou nas al<strong>de</strong>ias montanhosas.<br />
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