Eficácia da carboxiterapia, galvanopuntura e peeling ... - Bio Cursos
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Abalam o convívio social, principalmente, de adolescentes. Não é para menos, as estrias<br />
podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas atacam preferencialmente as principais<br />
armas femininas: seios, glúteo e barriga (BORGES, 2006).<br />
A maior incidência de estrias em meninas ocorre entre doze e quatorze anos, e nos meninos,<br />
de doze a quinze anos. Entretanto estrias foram nota<strong>da</strong>s em todos os grupos etários do<br />
experimento. O mesmo autor, em um segundo experimento, observou no estudo sistemático<br />
de cem crianças com ate dez anos de i<strong>da</strong>de se as estrias raramente ocorrem em crianças<br />
normais durante os primeiros cinco anos de vi<strong>da</strong>. Elas não foram nota<strong>da</strong>s em bebês<br />
extremamente obesos e nem em crianças obesas de ate seis anos. O período de surgimento <strong>da</strong>s<br />
estrias pode variar (GUIRRO e GUIRRO, 2002).<br />
Para Guirro e Guirro (2002) apud Basak (1989), elas ocorrem entre as i<strong>da</strong>des de 10 a 16 anos<br />
para o sexo feminino e de 14 a 2m anos para o masculino, sendo que a incidência dentro<br />
desses grupos etários indica intervalo de 21 a 72% para as meninas e de 6 a 40% para os<br />
meninos.<br />
3.8 Abor<strong>da</strong>gens Terapêuticas<br />
3.8.1 Galvanopuntura ou Eletrolifting<br />
A <strong>galvanopuntura</strong> é uma técnica cria<strong>da</strong> por fisioterapeutas brasileiros, com a finali<strong>da</strong>de de<br />
tratar tanto estrias rubras como albas. Ela associa a estimulação elétrica de uma microcorrente<br />
polariza<strong>da</strong> com o estímulo mecânico de uma agulha. É um método invasivo, porém<br />
superficial, porque as estimulações são realiza<strong>da</strong>s na cama<strong>da</strong> dérmica <strong>da</strong> pele. A introdução<br />
subepidérmica <strong>da</strong> agulha causa uma resposta inflamatória agu<strong>da</strong> e localiza<strong>da</strong> que é<br />
exacerba<strong>da</strong> pelos efeitos <strong>da</strong> corrente (BITENCOURT, 2007).<br />
Com a estimulação elétrica, as fibras colágenas sofrem algum tipo de reorientação; e o<br />
processo de regeneração <strong>da</strong> estrias está baseado na compilação dos efeitos intrínsecos <strong>da</strong><br />
corrente contínua, do trauma mecânico <strong>da</strong> agulha e dos processos envolvidos na inflamação<br />
agu<strong>da</strong>. Minutos após a lesão promovi<strong>da</strong> pela técnica, aparecem a hiperemia e o edema. Esses<br />
sinais são motivados por substâncias locais libera<strong>da</strong>s pela lesão, responsáveis pelo aumento<br />
do calibre e <strong>da</strong> permeabili<strong>da</strong>de dos vasos. To<strong>da</strong> a região trata<strong>da</strong> é preenchi<strong>da</strong> por um exsu<strong>da</strong>to<br />
inflamatório composto de leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas e fáscias de fibrina. O<br />
processo de epitelização inicia-se, simultaneamente, obrigando as células epidérmicas a<br />
penetrarem no interior <strong>da</strong>s fen<strong>da</strong>s forma<strong>da</strong>s pela agulha, e estimula<strong>da</strong>s pela formação de<br />
fibrina origina<strong>da</strong> pela hemorragia <strong>da</strong> microlesão. De início, praticamente não sangra,<br />
entretanto, à medi<strong>da</strong> que as sessões ocorrem (normalmente a partir <strong>da</strong> 7ª. Ou 8ª. sessão),<br />
observa-se um sangramento ou rompimento de pequenos vasos, que são totalmente<br />
reabsorvidos (pequenas bolsas de sangue que se tornam violáceas, amarela<strong>da</strong>s e, em segui<strong>da</strong>,<br />
a tonali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> pele volta ao normal). Esse processo inflamatório será absorvido em um<br />
período de tempo variável, ocorrendo, em média, entre dois e sete dias. (BORGES, 2006).<br />
Após a lesão aparece um quadro de hiperemia e edema que são motivados por substâncias<br />
locais libera<strong>da</strong>s pela lesão responsáveis pela vasodilatação e aumento <strong>da</strong> permeabili<strong>da</strong>de dos<br />
vasos (GUYTON, 1997).<br />
Galdino et al (2010) apud Agnes (2009) cita que a corrente microgalvânica é a mais utiliza<strong>da</strong><br />
no tratamento de estrias, sendo que existem dois eletrodos o positivo que é a placa grande e o<br />
negativo que é a caneta com uma fina e pequena agulha em sua extremi<strong>da</strong>de. O mesmo autor<br />
ain<strong>da</strong> afirma que, o uso <strong>da</strong> corrente deverá ser associado com uma prévia esfoliação do local a<br />
ser tratado, para remover as células mortas e o extrato córneo (cama<strong>da</strong> <strong>da</strong> pele queratiniza<strong>da</strong><br />
que tem como função a proteção dos tecidos <strong>da</strong> pele com agentes externos que podem causar<br />
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