Eficácia da carboxiterapia, galvanopuntura e peeling ... - Bio Cursos
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(BORGES, 2006).<br />
As estrias são causa<strong>da</strong>s por uma atrofia tegumentar adquiri<strong>da</strong> de aspecto linear, algo sinuosa<br />
de um ou mais milímetros de largura, perpendicularmente às linhas de fen<strong>da</strong> <strong>da</strong> pele,<br />
indicando um desequilíbrio elástico localizado, portanto, uma lesão <strong>da</strong> pele. As estrias são<br />
ditas atróficas, pois são causa<strong>da</strong>s pela ruptura <strong>da</strong>s fibras colágenas e elásticas <strong>da</strong> pele e, muitas<br />
vezes, com per<strong>da</strong> <strong>da</strong> coloração no local (TOSCHI, 2004).<br />
As estrias caracterizam-se por afecções dermatológicas, em sua grande maioria desagradáveis<br />
do ponto de vista estético. São lesões atróficas lineares paralelas, em geral obedecendo às<br />
linhas de clivagem <strong>da</strong> pele. Inicialmente são eritematovioláceas, para mais tarde se tornarem<br />
esbranquiça<strong>da</strong>s. Surgem com maior freqüência na puber<strong>da</strong>de e, sobretudo, no sexo feminino.<br />
Podem ocorrer em pessoas com obesi<strong>da</strong>de grave (Striae distensae), no período <strong>da</strong> gestacional<br />
(Striae gravi<strong>da</strong>run) e nos estados infecciosos (Striae infectiosae). Pode estar relaciona<strong>da</strong> ain<strong>da</strong><br />
a algum comprometimento hormonal caracterizado pelo aumento de glicocorticóides,<br />
podendo ser evidenciado, por exemplo, na síndrome de Cushing e nas corticoterapias<br />
intensivas (gerais ou locais). Podendo ocorrer ain<strong>da</strong> como uso tópico ou sistêmico de<br />
esteróides, em tumores suprarrenais, em ativi<strong>da</strong>des físicas vigorosa onde haja aumento<br />
excessivo de massa muscular, no crescimento intenso e rápido na adolescência etc (BORGES,<br />
2006).<br />
No início, ocorre um processo inflamatório que pode ser intenso, mononuclear e<br />
predominante perivascular. A derme pode apresentar-se edematosa. Recentemente, verificouse<br />
que as alterações iniciais se estendem por até 3cm além <strong>da</strong> bor<strong>da</strong> <strong>da</strong> estria, ocorrendo<br />
elastólise e degranulação de mastócitos, seguidos de afluxo de mastócitos em torno <strong>da</strong>s fibras<br />
elásticas fragmenta<strong>da</strong>s. Nas fases mais tardias a epiderme encontra-se atrófica e aplaina<strong>da</strong> e<br />
na derme as fibras elásticas estão bastante altera<strong>da</strong>s e as colágenas dispõem-se em feixes<br />
paralelos à superfície na direção <strong>da</strong> presumi<strong>da</strong> força de distensão. A patologia é semelhante à<br />
de uma cicatriz; no entanto, através <strong>da</strong> microscopia eletrônica, observa-se que os fibroblastos<br />
estão praticamente destruídos de organelas de síntese (complexo de golgi e retículo<br />
endoplasmático rugoso), enquanto nas cicatrizes estam bem desenvolvi<strong>da</strong>s (KEDE;<br />
SABATOVICH, 2004).<br />
Topograficamente, os locais de maior incidência de estrias são o abdômen, o quadril, o glúteo,<br />
a região sacrolombar e as mamas. (BORGES, 2006).<br />
A atrofia linear cutânea possui várias denominações, decorrentes de diferentes idiomas<br />
prováveis etiologias e aspectos macroscópicos <strong>da</strong> pele como: Estrias atróficas, Estriae cútis<br />
distensae, Strech marks, Estrias, Vergetures, Víbices, Striae albicantes, Striae gravi<strong>da</strong>rum<br />
(MIGUEL, 2004).<br />
Patologicamente, no início, há um processo inflamatório, às vezes, intenso, mononuclear e<br />
com predominância perivascular, podendo ain<strong>da</strong> haver edema na derme. As alterações iniciais<br />
podem se estender por até 3 cm além <strong>da</strong> bor<strong>da</strong> <strong>da</strong> estria, ocorrendo elastólise e desgranulação<br />
de mastócitos, seguidos de afluxo de macrófagos em torno <strong>da</strong>s fibras elásticas fragmenta<strong>da</strong>s.<br />
A estimulação fibroblástica tem importante papel no processo regenerativo <strong>da</strong> atrofia tecidual<br />
na estria. (BORGES, 2006).<br />
3.7 Incidência<br />
As estrias atróficas são encontra<strong>da</strong>s em ambos os sexos, com predominância no feminino,<br />
principalmente a partir <strong>da</strong> adolescência. O período de surgimento <strong>da</strong>s estrias pode variar<br />
(GUIRRO e GUIRRO, 2002).<br />
As estrias não escolhem classe social, cor <strong>da</strong> pele, i<strong>da</strong>de, muito menos quando vão aparecer.<br />
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