Eficácia da carboxiterapia, galvanopuntura e peeling ... - Bio Cursos

Eficácia da carboxiterapia, galvanopuntura e peeling ... - Bio Cursos Eficácia da carboxiterapia, galvanopuntura e peeling ... - Bio Cursos

portalbiocursos.com.br
from portalbiocursos.com.br More from this publisher
16.04.2013 Views

forma ativa da célula é denominada de fibroblasto, possui prolongamentos citoplasmáticos irregulares, e seu núcleo apresenta forma ovóide, de cor clara, com o nucléolo evidente e cromatina fina. Já a denominação utilizada para a forma inativa da célula é fibrócito, que é menor, fusiforme e com ínfimos prolongamentos. Nesta forma, o núcleo apresenta-se menor, alongado e escuro. Mediante um estímulo adequado, como ocorre nos processos de cicatrização, o fibrócito pode voltar a sintetizar fibras, reassumindo o aspecto de fibroblasto (JUNQUEIRA, 1995). Os fibroblastos retêm a capacidade de se dividirem e; assim como o tecido epitelial, o conjuntivo também é capaz de se regenerar. Na estria, esta célula está quiescente, entrentanto o estímulo elétrico de baixa intensidade mostrou-se eficiente para aumentar a sua replicação bem como das fibras e substâncias produzidas por ela mesma. No tocante à neovascularização, os efeitos da inflamação aguda e da corrente contínua se somam, promovendo um leve edema e uma hiperemia bastante pronunciada. A regeneração propicia o retorno de todas as funções inerentes à pele, inclusive a sensitiva, que normalmente se encontra diminuída, e, neste caso, especificamente, a sensibilidade dolorosa, pois à medida que ocorre a regeneração a sensibilidade tende a chegar a níveis próximos do normal. (BORGES, 2006). Os fibroblastos são particularmente ativos durante o processo de reparação. A atividade fibroblástica é influenciada por vários fatores, tais como regimes dietéticos e níveis de hormônio esteroide. Na deficiência em vitamina C existe uma dificuldade na formação do colágeno (GUIRRO e GUIRRO, 2002). Os fibroblastos do tecido conjuntivo das margens tornam-se ativos, proliferam, migram sobre a superfície do coágulo em reabsorção e começam a sintetizar os componentes da matriz extracelular (MEC), que é uma rede complexa de macromoléculas secretas (colágenos, elastina, glicoproteínas e proteoglicanas), localizadas no espaço extracelular, tendo um papel central no controle dos processos celulares básicos, como proliferação, diferenciação, migração, interações celulares. Todos esses componentes estão em íntimo contato com suas células de origem e formam um leito gelatinoso tridimensional no qual as células evoluem (BAYNES, 2000). 3.4.4 Fibras colágenas As fibras colágenas são as mais freqüentes do tecido conjuntivo, sendo constituídas por uma escleroproteína denominada colágeno, que proporciona o arcabouço celular para todos os organismos pluricelulares (GUIRRO e GUIRRO, 2002). O colágeno é a proteína mais abundante do corpo humano, representando 30% do total das proteínas deste. Esta proteína representa aproximadamente 70% do peso da pele seca. Foram isolados e caracterizados cinco tipos de colágeno. Os mais conhecidos são os colágenos intersticiais do tipo I, II, e III. O tipo I, principal constituinte da pele, tendão, osso e parede dos vasos, é sintetizado por fibroblastos, células do músculo liso e osteoblastos (STEVENS, 2001). Enquanto os osteoblastos sintetizam somente o colágeno do tipo I, as células do músculo liso também produzem colágeno do tipo III. O tipo II, constituinte da cartilagem hialina, é produzido pelos condrócitos (GUIRRO e GUIRRO, 2002). 3.4.5 Fibras elásticas 6

São delgadas, sem estriações longitudinais, ramificando-se de forma semelhante a uma rede de malhas irregulares. De cor amarelada, têm como componente principal a elastina, uma escleroproteína muito mais resistente do que o colágeno, e a microfibrila elástica, formada por uma glicoproteína especializada. Estas fibras cedem facilmente a trações mínimas, porém retornam facilmente à sua forma original, tão logo cessem as forças deformantes. Suportam grandes trações (GUIRRO e GUIRRO, 2002). 3.5 Hipoderme A hipoderme ou panículo adiposo, é a camada mais profunda da pele, de espessura variável, composta exclusivamente por tecido adiposo, isto é, células repletas de gordura formando lóbulos subdivididos por traves conjuntivo-vasculares. Relaciona-se, em sua porção superior, com a derme profunda, constituindo-se a junção dermo-hipodérmica, em geral, sede das porções secretoras das glândulas apócrinas ou écrinas e de pêlos, vasos e nervos. Funcionalmente, a hipoderme, além de depósito nutritivo de reserva, participa no isolamento térmico e na proteção mecânica do organismo às pressões e traumatismos externos e facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes (SAMPAIO; RIVITTI, 2001). Tecido sobre o qual a pele repousa, formado por tecido conjuntivo que varia do tipo frouxo ou adiposo ao denso nas várias localizações e nos diferentes indivíduos. A hipoderme conecta frouxamente a pele e a fáscia dos músculos subjacentes, o que permite aos músculos contraírem-se sem repuxar a pele. A hipoderme (hipo = abaixo de) não faz parte da pele, mas é importante porque fixa a pele à estruturas subjacentes, sendo também conhecida como tela subcutânea, tecido subcutâneo ou fáscia superficial. Dependendo da região em estudo e do grau de nutrição do organismo, a hipoderme pode ter uma camada variável de tecido adiposo, sendo que nele se deposita a maior parte dos lipídios nas pessoas obesas. Como os mamíferos consomem energia de modo contínuo, mas se alimenta com intermitência, entende-se a importância de um reservatório de energia, representado pelo tecido adiposo. A distribuição da gordura não é uniforme em todas as regiões do corpo. Nos indivíduos normais, algumas regiões nunca acumulam gordura, como a pálpebra, a cicatriz umbilical a região esternal, o pênis, e as dobras articulares. Em outras regiões pelo contrario, há maior acumulo de tecido adiposo: a porção proximal dos membros, a parede abdominal, especialmente as porções laterais (GUIRRO e GUIRRO, 2002). 3.6 Atrofia Linear Cutânea - Estrias As atrofias lineares cutâneas, clinicamente, se caracterizam pela morfologia em geral linear, aspecto atrófico e superfície por vezes discretamente enrugada, com pequenas rugas transversais ao seu eixo que desaparecem à tração. Inicialmente, são eritematosas, ou mesmo violáceas. Nessa fase, podem ser discretamente elevadas devido ao edema gerado pelo processo inflamatório, o que justificaria uma esporádica queixa de prurido. Após meses, adquirem uma tonalidade branco-nacarada. (AZULAY; AZULAY, 2004) A estria é uma alteração dermatológica que pode ser vista a olho nu, apesar de estar situada na derme – camada mais profunda da pele. Ela possui um aspecto atrófico, linear e sinuoso, em parte devido ao rompimento das fibras colágenas. Geralmente são bilaterais, paralelas umas às outras e perpendiculares às linhas de fenda da pele, indicando um desequilíbrio elástico localizado (BITENCOURT, 2007). Quando surge, a estria apresenta uma inflamação dermal e vasos capilares dilatados marcam sua apresentação inicial, fazendo que se pareçam ligeiramente rosadas. Ficam mais escuras com o tempo, apresentando aspecto roxo-avermelhado. Posteriormente, após anos instauradas, as estrias assumem características branco-nacaradas, parecendo-se hipopigmentadas e fibróticas. Medem normalmente de 5 cm a 10 cm de comprimento, podendo chegar até 15 cm. 7

forma ativa <strong>da</strong> célula é denomina<strong>da</strong> de fibroblasto, possui prolongamentos citoplasmáticos<br />

irregulares, e seu núcleo apresenta forma ovóide, de cor clara, com o nucléolo evidente e<br />

cromatina fina. Já a denominação utiliza<strong>da</strong> para a forma inativa <strong>da</strong> célula é fibrócito, que é<br />

menor, fusiforme e com ínfimos prolongamentos. Nesta forma, o núcleo apresenta-se menor,<br />

alongado e escuro. Mediante um estímulo adequado, como ocorre nos processos de<br />

cicatrização, o fibrócito pode voltar a sintetizar fibras, reassumindo o aspecto de fibroblasto<br />

(JUNQUEIRA, 1995).<br />

Os fibroblastos retêm a capaci<strong>da</strong>de de se dividirem e; assim como o tecido epitelial, o<br />

conjuntivo também é capaz de se regenerar. Na estria, esta célula está quiescente, entrentanto<br />

o estímulo elétrico de baixa intensi<strong>da</strong>de mostrou-se eficiente para aumentar a sua replicação<br />

bem como <strong>da</strong>s fibras e substâncias produzi<strong>da</strong>s por ela mesma. No tocante à<br />

neovascularização, os efeitos <strong>da</strong> inflamação agu<strong>da</strong> e <strong>da</strong> corrente contínua se somam,<br />

promovendo um leve edema e uma hiperemia bastante pronuncia<strong>da</strong>. A regeneração propicia o<br />

retorno de to<strong>da</strong>s as funções inerentes à pele, inclusive a sensitiva, que normalmente se<br />

encontra diminuí<strong>da</strong>, e, neste caso, especificamente, a sensibili<strong>da</strong>de dolorosa, pois à medi<strong>da</strong><br />

que ocorre a regeneração a sensibili<strong>da</strong>de tende a chegar a níveis próximos do normal.<br />

(BORGES, 2006).<br />

Os fibroblastos são particularmente ativos durante o processo de reparação. A ativi<strong>da</strong>de<br />

fibroblástica é influencia<strong>da</strong> por vários fatores, tais como regimes dietéticos e níveis de<br />

hormônio esteroide. Na deficiência em vitamina C existe uma dificul<strong>da</strong>de na formação do<br />

colágeno (GUIRRO e GUIRRO, 2002).<br />

Os fibroblastos do tecido conjuntivo <strong>da</strong>s margens tornam-se ativos, proliferam, migram sobre<br />

a superfície do coágulo em reabsorção e começam a sintetizar os componentes <strong>da</strong> matriz<br />

extracelular (MEC), que é uma rede complexa de macromoléculas secretas (colágenos,<br />

elastina, glicoproteínas e proteoglicanas), localiza<strong>da</strong>s no espaço extracelular, tendo um papel<br />

central no controle dos processos celulares básicos, como proliferação, diferenciação,<br />

migração, interações celulares. Todos esses componentes estão em íntimo contato com suas<br />

células de origem e formam um leito gelatinoso tridimensional no qual as células evoluem<br />

(BAYNES, 2000).<br />

3.4.4 Fibras colágenas<br />

As fibras colágenas são as mais freqüentes do tecido conjuntivo, sendo constituí<strong>da</strong>s por uma<br />

escleroproteína denomina<strong>da</strong> colágeno, que proporciona o arcabouço celular para todos os<br />

organismos pluricelulares (GUIRRO e GUIRRO, 2002).<br />

O colágeno é a proteína mais abun<strong>da</strong>nte do corpo humano, representando 30% do total <strong>da</strong>s<br />

proteínas deste. Esta proteína representa aproxima<strong>da</strong>mente 70% do peso <strong>da</strong> pele seca. Foram<br />

isolados e caracterizados cinco tipos de colágeno. Os mais conhecidos são os colágenos<br />

intersticiais do tipo I, II, e III. O tipo I, principal constituinte <strong>da</strong> pele, tendão, osso e parede<br />

dos vasos, é sintetizado por fibroblastos, células do músculo liso e osteoblastos (STEVENS,<br />

2001).<br />

Enquanto os osteoblastos sintetizam somente o colágeno do tipo I, as células do músculo liso<br />

também produzem colágeno do tipo III. O tipo II, constituinte <strong>da</strong> cartilagem hialina, é<br />

produzido pelos condrócitos (GUIRRO e GUIRRO, 2002).<br />

3.4.5 Fibras elásticas<br />

6

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!