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tiamina triatiada (KEDE; SABATOVICH, 2004). - Camada granulosa – é a camada mais superficial da porção não-queratinizada da epiderme; suas células são alongadas e deve seu nome a presença de grânulos querato-hialinos intracelulares muito característicos. Estes grânulos são constituídos de proteínas ricas em cistina e histidina, e graças à intensa basofilia são facilmente visíveis à microscopia óptica (BANDIN, et al, 1998). - Camada lúcida – é constituída por várias camadas de células, achatadas e intimamente ligadas, das quais a maioria apresenta limites indistintos e perde todas as suas inclusões citoplasmáticas, exceto as fibrilas de queratina e algumas gotículas de eleidina. Esta é transformada em queratina assim que as células desta camada tornam-se parte da camada córnea. A camada lúcida é mais proeminente em áreas de pele espessa e pode estar ausente em outros locais. Não é observada com facilidade. Quando visível, tem o aspecto de uma linha clara, brilhante e homogênea; daí sua denominação (GUIRRO e GUIRRO, 2002). - Camada córnea- costuma haver uma transição abrupta entre as células nucleadas da camada granulosa e as células planas e anucleadas da camada córnea. Esta camada compreende de quatro a oito fileiras de células com limites citoplasmáticos indistintos e é toda eosinifílica, contrastando com a camada granulosa. É a porção mais variável em espessura, sendo bastante espessa nas regiões sujeitas a atrito como palmas e plantas (BANDIN, et al, 1998). 3.4 Derme A derme é uma espessa camada de tecido conjuntivo sobre o qual se apoia a epiderme, comunicando esta com a hipoderme. A derme está conectada com a fáscia dos músculos subjacentes por uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a hipoderme. Na derme situam-se as fibras elásticas e reticulares, bem como muitas fibras colágenas, e ela é suprida por vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Também contém glândulas especializadas e órgãos do sentido. A derme apresenta variação considerável de espessura nas diferentes partes do corpo, sendo que sua espessura média é de aproximadamente 2 milímetros. Sua superfície externa é extremamente irregular, observando-se papilas dérmicas (GUIRRO e GUIRRO, 2002). A derme, de origem mesodérmica, é subdividida em dois componentes: a porção papilar e a porção reticular. O limite entre elas é dado pelo plexo vascular superficial, que se situa um pouco abaixo da base dos cones epidérmicos. A derme é formada por fibras colágenas, fibras elásticas e substância fundamental amorfa, todas produzidas pelos fibroblastos. Na derme encontram-se vasos, nervos e músculos eretores dos pêlos, alêm dos anexos cutâneos (KEDE; SABATOVICH, 2004). A derme é a camada interna e seu principal componente é uma proteína estrutural fibrilar denominada colágeno. Ela está localizada sobre o panículo, ou hipoderme, que é composto, principalmente, de lóbulos de lipócitos ou células adiposas (ARNOLD Jr; ODOM; JAMES, 1994). As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados (SAMPAIO, 2000). 3.4.1 Camada Papilar É delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo, e assim denominada porque as papilas dérmicas constituem sua parte mais importante (saliências que acompanham as reentrâncias 4

correspondentes da epiderme). Admitem alguns que a função das papilas é aumentar a zona de contato derme-epiderme, trazendo maior resistência à pele. Esta camada estende-se pouco abaixo das bases da papila, onde se une à camada reticular. Muitas papilas contêm alas capilares, outras contêm receptores sensoriais especializados que reagem a estímulos externos, como mudança de temperatura e pressão (GUIRRO e GUIRRO, 2002). A porção papilar continua-se, assim como a membrana basal, com a derme que circunda os anexos, daí ser denominada derme adverticial. Nela a maior número de fibroblastos e de capilares do que na derme reticular, e as fibras colágenas, constituídas principalmente por colágeno do tipo III, são mais finas, não se agrupando em feixes, como ocorre na derme reticular. (KEDE; SABATOVICH, 2004). 3.4.2 Camada Reticular É a mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso, e é assim denominada devido ao fato de que os feixes de fibras colágenas que compõem entrelaçam-se em um arranjo semelhante a uma rede (GUIRRO e GUIRRO, 2002). Os feixes colágenos da derme reticular são formados por colágenos do tipo I, correm em vários sentidos, de forma que são cortados longitudinal, transversal e obliquamente, mas todos encontram-se em planos paralelos à superfície cutânea. Os feixes acham-se permeados por colágenos do tipo III e separados por espaços claros, pois a substância fundamental amorfa (proteoglicanos – proteínas ligadas, principalmente da pele), que os preenchia, é muito rica em água e removida durante o processamento histológico (KEDE; SABATOVICH, 2004). A camada papilar apresenta um suprimento sanguíneo bastante rico, onde um grupo de capilares se estende em alças para dentro do tecido conjuntivo (cristas), que se projeta para dentro da epiderme, fornecendo a sua nutrição e atuando na regulação térmica. Um outro grupo, que mais se assemelha a vênulas, forma uma camada plana sob as bases da papila (GUIRRO e GUIRRO, 2002). O sistema elástico, responsável pela capacidade da pele voltar à posição original quando submetida à força de estiramento permeia as fibras colágenas da derme papilar e reticular, mas só é observado em cortes corados especialmente para este fim. Na derme reticular, as fibras elásticas mostram-se grosseiras, curtas, curvas, retorcidas e paralelas à superfície (KEDE; SABATOVICH, 2004). Na camada reticular os capilares são raros, sendo numerosos apenas em relação aos anexos da epiderme que se projetam em direção à camada reticular (GUIRRO e GUIRRO, 2002). Existem três tipos de lesões dérmicas importantes que apresentam diferentes alterações nas fibras elásticas e colágenas, na substância fundamental amorfa e nos fibroblastos. Lesões, estria atrófica, senilidade e cicatriz (GUIRRO e GUIRRO, 2002). 3.4.3 Fibroblastos Os fibroblastos são células imaturas que produzem colágeno e outras fibras, assim como substâncias constituintes do tecido conjuntivo, como a derme da pele. Derivadas dos tecidos fetais, estas linhagens mantêm a capacidade de rápidas e repetidas divisões celulares (BLACK, 2002) É a célula mais comum do tecido, responsável pela formação das fibras e do material intercelular amorfo. Sintetiza colágeno, mucopolissacarídeo e também fibras elásticas. A 5

tiamina triatia<strong>da</strong> (KEDE; SABATOVICH, 2004).<br />

- Cama<strong>da</strong> granulosa – é a cama<strong>da</strong> mais superficial <strong>da</strong> porção não-queratiniza<strong>da</strong> <strong>da</strong> epiderme;<br />

suas células são alonga<strong>da</strong>s e deve seu nome a presença de grânulos querato-hialinos<br />

intracelulares muito característicos. Estes grânulos são constituídos de proteínas ricas em<br />

cistina e histidina, e graças à intensa basofilia são facilmente visíveis à microscopia óptica<br />

(BANDIN, et al, 1998).<br />

- Cama<strong>da</strong> lúci<strong>da</strong> – é constituí<strong>da</strong> por várias cama<strong>da</strong>s de células, achata<strong>da</strong>s e intimamente<br />

liga<strong>da</strong>s, <strong>da</strong>s quais a maioria apresenta limites indistintos e perde to<strong>da</strong>s as suas inclusões<br />

citoplasmáticas, exceto as fibrilas de queratina e algumas gotículas de eleidina. Esta é<br />

transforma<strong>da</strong> em queratina assim que as células desta cama<strong>da</strong> tornam-se parte <strong>da</strong> cama<strong>da</strong><br />

córnea. A cama<strong>da</strong> lúci<strong>da</strong> é mais proeminente em áreas de pele espessa e pode estar ausente<br />

em outros locais. Não é observa<strong>da</strong> com facili<strong>da</strong>de. Quando visível, tem o aspecto de uma<br />

linha clara, brilhante e homogênea; <strong>da</strong>í sua denominação (GUIRRO e GUIRRO, 2002).<br />

- Cama<strong>da</strong> córnea- costuma haver uma transição abrupta entre as células nuclea<strong>da</strong>s <strong>da</strong> cama<strong>da</strong><br />

granulosa e as células planas e anuclea<strong>da</strong>s <strong>da</strong> cama<strong>da</strong> córnea. Esta cama<strong>da</strong> compreende de<br />

quatro a oito fileiras de células com limites citoplasmáticos indistintos e é to<strong>da</strong> eosinifílica,<br />

contrastando com a cama<strong>da</strong> granulosa. É a porção mais variável em espessura, sendo bastante<br />

espessa nas regiões sujeitas a atrito como palmas e plantas (BANDIN, et al, 1998).<br />

3.4 Derme<br />

A derme é uma espessa cama<strong>da</strong> de tecido conjuntivo sobre o qual se apoia a epiderme,<br />

comunicando esta com a hipoderme. A derme está conecta<strong>da</strong> com a fáscia dos músculos<br />

subjacentes por uma cama<strong>da</strong> de tecido conjuntivo frouxo, a hipoderme. Na derme situam-se<br />

as fibras elásticas e reticulares, bem como muitas fibras colágenas, e ela é supri<strong>da</strong> por vasos<br />

sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Também contém glândulas especializa<strong>da</strong>s e órgãos do<br />

sentido. A derme apresenta variação considerável de espessura nas diferentes partes do corpo,<br />

sendo que sua espessura média é de aproxima<strong>da</strong>mente 2 milímetros. Sua superfície externa é<br />

extremamente irregular, observando-se papilas dérmicas (GUIRRO e GUIRRO, 2002).<br />

A derme, de origem mesodérmica, é subdividi<strong>da</strong> em dois componentes: a porção papilar e a<br />

porção reticular. O limite entre elas é <strong>da</strong>do pelo plexo vascular superficial, que se situa um<br />

pouco abaixo <strong>da</strong> base dos cones epidérmicos. A derme é forma<strong>da</strong> por fibras colágenas, fibras<br />

elásticas e substância fun<strong>da</strong>mental amorfa, to<strong>da</strong>s produzi<strong>da</strong>s pelos fibroblastos. Na derme<br />

encontram-se vasos, nervos e músculos eretores dos pêlos, alêm dos anexos cutâneos (KEDE;<br />

SABATOVICH, 2004).<br />

A derme é a cama<strong>da</strong> interna e seu principal componente é uma proteína estrutural fibrilar<br />

denomina<strong>da</strong> colágeno. Ela está localiza<strong>da</strong> sobre o panículo, ou hipoderme, que é composto,<br />

principalmente, de lóbulos de lipócitos ou células adiposas (ARNOLD Jr; ODOM; JAMES,<br />

1994).<br />

As principais células <strong>da</strong> derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras e de<br />

uma substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão<br />

mergulhados (SAMPAIO, 2000).<br />

3.4.1 Cama<strong>da</strong> Papilar<br />

É delga<strong>da</strong>, constituí<strong>da</strong> por tecido conjuntivo frouxo, e assim denomina<strong>da</strong> porque as papilas<br />

dérmicas constituem sua parte mais importante (saliências que acompanham as reentrâncias<br />

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