Eficácia da carboxiterapia, galvanopuntura e peeling ... - Bio Cursos
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é responsável pelo eritema e calor associados à inflamação.<br />
3.8.3 Carboxiterapia<br />
A <strong>carboxiterapia</strong> é utiliza<strong>da</strong> como recurso viável para estrias comparado a outros tratamentos<br />
como eletrolifting, <strong>peeling</strong> químico e dermotonia que, por meio de um estimulo elétrico,<br />
químico e traumático, respectivamente, provocam um processo inflamatório na estria que<br />
responde com o aparecimento de leve edema e hiperemia, a fim de aumentar a capaci<strong>da</strong>de de<br />
replicação dos fibroblastos e, consequentemente, a produção de fibroblastos, elastoblastos e<br />
angioblastos (BORGES, 2006).<br />
O gás carbônico comumente utilizado na <strong>carboxiterapia</strong> no Brasil possui cerca de 99,9% de<br />
pureza, portanto, próprio para uso terapêutico, e além de seu uso nesta técnica, também é<br />
empregado em videolaparoscopia para insulflação a fim de facilitar manipulações de<br />
estruturas intra-abdominais, para controle de pH em incubadoras, para formação de atmosfera<br />
controla<strong>da</strong> em estufa, nas técnicas ginecológicas de criocauterização do colo uterino, etc<br />
(SCORSA; BORGES, 2008).<br />
A realização <strong>da</strong> <strong>carboxiterapia</strong> por meio do trauma mecânico obtido pelas punturações <strong>da</strong><br />
agulha, somado ao microdeslocamento <strong>da</strong> pele, promovido pela infusão do gás carbônico em<br />
to<strong>da</strong> a extensão de to<strong>da</strong>s as estrias. No final <strong>da</strong> sessão, verifica-se se to<strong>da</strong> a estria foi<br />
preenchi<strong>da</strong> com o gás, caso contrário, deve-se fazer um retoque. O tratamento é indicado para<br />
todos os tipos de estrias, novas, velhas, brancas, vermelhas, largas ou estreitas (BORGES,<br />
2006).<br />
Após a ação mecânica ocorri<strong>da</strong> na <strong>carboxiterapia</strong>, provoca<strong>da</strong> pelo “trauma” <strong>da</strong> agulha e pela<br />
introdução do gás, há a produção de um processo inflamatório e conseqüente migração de<br />
fibroblastos para a região <strong>da</strong> agressão e sua posterior proliferação estimulando a síntese de<br />
colágeno e de outras moléculas do tecido conjuntivo, como a fibronectina, glicoproteína<br />
encontra<strong>da</strong> no sangue, associa<strong>da</strong> a vários processos biológicos como adesão e diferenciação<br />
celular, reparação de tecidos, servindo como substrato para enzimas fibrinolíticas e <strong>da</strong><br />
coagulação (SCORSA; BORGES, 2008).<br />
Após a aplicação, observa-se um eritema intenso nos locais tratados. Quanto mais tempo<br />
permanecer esse eritema na pele, melhor a resposta trófica do organismo, ou seja, melhor será<br />
a cicatrização <strong>da</strong> estria com melhor prognóstico (BORGES, 2006).<br />
O CO2 é um gás inodoro, incolor, e atóxico. É o produto endógeno natural do metabolismo<br />
<strong>da</strong>s reações oxi<strong>da</strong>tivas celulares, produzido no organismo diariamente em grandes<br />
quanti<strong>da</strong>des e eliminado pelos pulmões durante a respiração (SCORSA; BORGES, 2008).<br />
A resposta inflamatória diante uma “agressão” física é imediata e atua no sentido de destruir,<br />
diluir ou bloquear o agente agressor, mas, por sua vez, desencadeia uma série de eventos no<br />
tecido conjuntivo vascularizado, inclusive no plasma, nas células circulantes, nos vasos<br />
sangüíneos e nos componentes extravasculares do tecido conjuntivo, com o objetivo de<br />
cicatrizar e reconstituir o tecido lesado (ROBBINS, et al, 1996).<br />
Os benefícios gerados pela <strong>carboxiterapia</strong> seriam atribuídos a vasodilatação arteriolar,<br />
neoangiogênese, potencialização do efeito Bohr, aumento <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de microcirculatória e<br />
ativação de barorreceptores cutâneos provocados pela aplicação do gás CO2 (SILVA, 2009<br />
apud LOPEZ ; WORTHINGTON, 2006).<br />
4. Discussão<br />
O presente trabalho visou fazer uma revisão de literatura, a fim de relatar alguns tratamentos<br />
existente para as estrias, porém, há poucos estudos falando <strong>da</strong>s técnicas disponíveis, explicano<br />
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