Eficácia da carboxiterapia, galvanopuntura e peeling ... - Bio Cursos

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16.04.2013 Views

lesões e infecções) que ao fazer o uso da microgalvanopuntura tem como consequência uma resposta inflamatória aguda no decorrer da estria. Tendo em vista este período de absorção inflamatória, o eletrolifting no tratamento de estrias é realizado normalmente uma vez por semana, a fim de facilitar este processo. (BORGES, 2006). 3.8.2 Peeling Químico em dermato-funcional Vemos portanto, que a terapêutica estética vem despertando interesses há muito tempo, e o uso de ácidos também teve sua importância neste contexto. Na Fisioterapia dermato-funcional a terapêutica por ácidos vem se constituindo num importante recurso para o tratamento das diversas disfunções estéticas como, estrias, revitalização facial, rugas superficiais, acne, diminuição da oleosidade, manchas hipercrômicas superficiais, seborréia do couro cabeludo, suavização das cicatrizes e fotodermatoses. Temos também um papel importante junto ao médico no preparo da pele para a revitalização do peeling médio e profundo realizado pelo dermatologista (BORGES, 2006). O peeling químico, também conhecido como quimioesfoliação ou dermopeeling, consite na aplicação de um os mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes da epiderme e/ou derme, seguida de regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos. Essas técnicas de aplicação produzem uma lesão programada e controlada com a coagulação vascular instantânea, resultando no rejuvenescimento da pele com redução ou desaparecimento das ceratoses e alterações actínicas, discromias pigmentares, rugas e algumas cicatrizes superficiais (KEDE; SABATOVICH, 2004). A escolha do agente ou da técnica especifica a ser usados depende do conhecimento da profundidade da lesão para que se possa escolher um agente que não produza esfoliação desnecessariamente mais profunda do que a própria alteração a ser tratada; pode ser realizado com várias substâncias, isso vai depender de dois fatores importantes: quadro clínico apresentado e o fototipo cutâneo classificação de Fitzpatrick (quadro) (BORGES, 2006). Quadro – Classificação de Fitzpatrick dos tipos de pele Tipo de pele Cor da pele Reação a exposição solar I Clara Sempre queima e nunca bronzeia II Clara Sempre queima e bronzeia pouco III Clara Queima e bronzea pouco IV Morena-clara Raramente queima, bronzeia com facilidade V Morena Queima muito raramente, bronzeia facilmente VI Negra Não queima, bronzeia facilmente Fonte: Modalidades Terapêuticas nas Distinções Estéticas (BORGES, 2006). Os peelings químicos tornaram-se tão populares na atualidade que já fazem parte da rotina de vida de muitos pacientes. Diferentes agentes de peelings químicos estão sendo combinados em novas formulações e isto tem permitido obter-se melhores resultados e com um mínimo de efeitos colaterais indesejáveis (MENE, et al, s/a). A pele se divide em três camadas: epiderme (mais superficial), derme (intermediária) e hipoderme (mais profunda) (BORGES, 2006). 10

Quadro 2 Níveis de profundidade do peeling Nível de peeling Profundidade Nível 1 Muito superficial (esfoliação) Nível 2 Superficial (epidérmico) Nível 3 Médio (dérmico papilar) Nível 4 Profundo (dérmico papilar) Fonte: Modalidades Terapêuticas nas Distinções Estéticas (BORGES, 2006). - Acido glicólico Afina ou remove estrato córneo e não cria lesão abaixo do estrato granuloso Cria necrose de parte ou de toda a epiderme, em qualquer parte do estrato granuloso até a camada basal Cria necrose da epiderme e de parte ou de toda a derme reticular superior Cria necrose da epiderme e da derme papilar, que se estende até a derme reticular média Particularmente, o ácido mais utilizado é o glicólico; classificado como ácido universal, não é tóxico sistemicamente o período de tratamento (BORGES, 2006). Extraído da cana-de-açúcar. Sua ação depende das concentrações utilizadas. Em baixas concentrações atua sobre as camadas mais inferiores do estrato córneo, diminuindo a adesão dos corneócitos e impedindo o espessamento da camada córnea (KEDE; SABATOVICH, 2004). Segundo Batistuzzo, o ácido glicólico, encontrado naturalmente na cana-de-açúcar, vem sendo usado largamente no tratamento de diversos tipos de lesões da pele humana, principalmente rugas superficiais, médias e profundas, seqüelas de acne, flacidez da pele, pele seca, estrias, manchas senis, ictiose e fases isoladas de algumas lesões de psoríase. A ação do acido glicólico como querato-regulador (inibindo a coesão dos corneocitos) promove maior flexibilidade, hidratação, aumento das fibras colágenas e elásticas (GUIRRO e GUIRRO, 2002). - Acido retinóico Tem ação queratolítica e esfoliante em nível celular, estimulando a síntese de colágeno novo. Esse colágeno permanece intacto histologicamente por pelo menos quatro meses após a aplicação (BORGES, 2006). O ácido retinóico é usado no tratamento de estrias baseado no seu efeito reparador da derme. Ele restaura o colágeno inibindo a expressão da enzima colagenase que destrói as fibras colágenas e, ativando inibidores dessa enzima no próprio tecido. Entretanto, esse é um método bastante eficaz para estrias iniciais, sem comprovação em estrias albas. Reações adversas, como prurido e irritação, podem ser observadas com o uso desse ácido (BITENCOURT, 2007). É tradicionalmente usado no tratamento de acne, para acelerar o turnover da epiderme e prevenir a formação de comedões. Também pode ser usado no tratamento de hiperqueratoses, estrias e melasma (excelentes resultados) (BORGES, 2006). Segundo Martignado (2009) apud Tontora (2000), imediatamente após uma lesão tecidual, os vasos sangüíneos se dilatam na área lesada, e sua permeabilidade aumenta. A vasodilatação é um aumento no diâmetro dos vasos sangüíneos e conseqüentemente aumenta o fluxo sangüíneo permitindo que ocorra um extravasamento de líquido, proteína e células sangüíneas do sistema vascular para o tecido intersticial ou cavidades corporais, ou seja, para área lesada, 11

lesões e infecções) que ao fazer o uso <strong>da</strong> micro<strong>galvanopuntura</strong> tem como consequência uma<br />

resposta inflamatória agu<strong>da</strong> no decorrer <strong>da</strong> estria.<br />

Tendo em vista este período de absorção inflamatória, o eletrolifting no tratamento de estrias<br />

é realizado normalmente uma vez por semana, a fim de facilitar este processo. (BORGES,<br />

2006).<br />

3.8.2 Peeling Químico em dermato-funcional<br />

Vemos portanto, que a terapêutica estética vem despertando interesses há muito tempo, e o<br />

uso de ácidos também teve sua importância neste contexto. Na Fisioterapia dermato-funcional<br />

a terapêutica por ácidos vem se constituindo num importante recurso para o tratamento <strong>da</strong>s<br />

diversas disfunções estéticas como, estrias, revitalização facial, rugas superficiais, acne,<br />

diminuição <strong>da</strong> oleosi<strong>da</strong>de, manchas hipercrômicas superficiais, seborréia do couro cabeludo,<br />

suavização <strong>da</strong>s cicatrizes e fotodermatoses. Temos também um papel importante junto ao<br />

médico no preparo <strong>da</strong> pele para a revitalização do <strong>peeling</strong> médio e profundo realizado pelo<br />

dermatologista (BORGES, 2006).<br />

O <strong>peeling</strong> químico, também conhecido como quimioesfoliação ou dermo<strong>peeling</strong>, consite na<br />

aplicação de um os mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes <strong>da</strong><br />

epiderme e/ou derme, segui<strong>da</strong> de regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos. Essas<br />

técnicas de aplicação produzem uma lesão programa<strong>da</strong> e controla<strong>da</strong> com a coagulação<br />

vascular instantânea, resultando no rejuvenescimento <strong>da</strong> pele com redução ou<br />

desaparecimento <strong>da</strong>s ceratoses e alterações actínicas, discromias pigmentares, rugas e<br />

algumas cicatrizes superficiais (KEDE; SABATOVICH, 2004).<br />

A escolha do agente ou <strong>da</strong> técnica especifica a ser usados depende do conhecimento <strong>da</strong><br />

profundi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> lesão para que se possa escolher um agente que não produza esfoliação<br />

desnecessariamente mais profun<strong>da</strong> do que a própria alteração a ser trata<strong>da</strong>; pode ser realizado<br />

com várias substâncias, isso vai depender de dois fatores importantes: quadro clínico<br />

apresentado e o fototipo cutâneo classificação de Fitzpatrick (quadro) (BORGES, 2006).<br />

Quadro – Classificação de Fitzpatrick dos tipos de pele<br />

Tipo de pele Cor <strong>da</strong> pele Reação a exposição solar<br />

I Clara Sempre queima e nunca bronzeia<br />

II Clara Sempre queima e bronzeia pouco<br />

III Clara Queima e bronzea pouco<br />

IV Morena-clara Raramente queima, bronzeia com facili<strong>da</strong>de<br />

V Morena Queima muito raramente, bronzeia facilmente<br />

VI Negra Não queima, bronzeia facilmente<br />

Fonte: Mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des Terapêuticas nas Distinções Estéticas (BORGES, 2006).<br />

Os <strong>peeling</strong>s químicos tornaram-se tão populares na atuali<strong>da</strong>de que já fazem parte <strong>da</strong> rotina de<br />

vi<strong>da</strong> de muitos pacientes. Diferentes agentes de <strong>peeling</strong>s químicos estão sendo combinados<br />

em novas formulações e isto tem permitido obter-se melhores resultados e com um mínimo de<br />

efeitos colaterais indesejáveis (MENE, et al, s/a).<br />

A pele se divide em três cama<strong>da</strong>s: epiderme (mais superficial), derme (intermediária) e<br />

hipoderme (mais profun<strong>da</strong>) (BORGES, 2006).<br />

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