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Baixos - Brasiliana USP

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& consuetudinibus, è Ralatione Iacobi Rabbi,<br />

qui aliquot annis inter illos vixit"<br />

Aliás é bem conhecido o célebre Jacó<br />

Rabí, o aleivoso e celerado autor da matança<br />

do Cunhaú.<br />

(336) Na tradução francesa da obra de<br />

João de Laet (Description des Indes Occidentales,<br />

L. XII. c. I, p. 410, edição de<br />

Leide (elzeviriana de 1640) confirma-se<br />

esta etimologia : "Augustin de Zurate dans<br />

son histoire du Peru explique Ia raison de<br />

ce nom : sçavoir que Chile se dit froid,<br />

pource qu'on n'y peut aller du Peru que<br />

par des montagnes froides & couvertes de<br />

neiges, car Chili signifie en Peruvian froid".<br />

(337) "Vallibus distinguuntur, ubi ros<br />

decidit nostro spissior, dutcior & pinguior,<br />

ejusdem quo manna usus" (p. 262) . "Sie<br />

w o h n e n meistentheils in unterschiedenen<br />

Thalen, in welchen ein Daw pflegt zu fallen,<br />

etwas dichter und süsser auch fetter<br />

denn der unserige, dahero sie auch dessen<br />

gleichsamb ais eines Manna gebrauchen und<br />

geniessen" (Silberling, p. 727).<br />

(338) Sob a denominação geral de moluches<br />

designam-se as tribus que se opuseram<br />

à invasão dos espanhóis. Os povos que<br />

habitavam o território compreendido entre<br />

o Copiapó e o Biobbio eram os picunches<br />

ou "homens do norte" ; os que estanciavam<br />

entre o Biobbio e Valdívia chamavam-se<br />

pehuenches, isto é, "homens dos pinheiros"<br />

e os que viviam nas terras desde Valdívia<br />

até Chiloé eram conhecidos por huiliches ou<br />

"homens do sul"<br />

(339) Este rio tira o seu nome do fundador<br />

de Castro, D. Martim Ruiz de Gamboa.<br />

(340) Puelches (de puel-o oriente — e<br />

c/ie-gente) opunham-se geograficamente aos<br />

penhuenches das vertentes orientais e centrais<br />

dos Andes. Pehuenches é composto de<br />

pehuen — pinheiro — e che — gente —,<br />

isto é 'os homens dos pinheiros"<br />

(341) A palavra cacique é de origem<br />

haitiana. Quanto aos vocábulos ulmén e<br />

pulmén, merece transcrita a explicação de<br />

Marcgrav (DE CHILI REGIONE 6 IN-<br />

DIGENIS, cap. IV : "De Chilensium regimine<br />

político, & armis" p. 30) : "Regimen<br />

illorum est penes optimates, quos vocant<br />

Vlmen, aut, quando tantum unus est,<br />

Pulmen. Est qui álibi vulgo Casiqui audiunt,<br />

ab ipsis indigitantur Curacx ; nam Casique<br />

nomen ab Hispanis ex Insulis Americae<br />

transiatum".<br />

(342) Segundo o historiador chileno<br />

João Inácio Molina (1737-1829) pillán vem<br />

de pylti — o espírito.<br />

(343) Marcgrav (De Chili Regione õ<br />

Indigente, c III : De Chilensium sensu de<br />

NOTAS DO TRADUTOR 395<br />

Religione, 6 Cultu numims, p. 30) diz :<br />

". . .& cantillant epinicia, quae nominant<br />

PAWARY, inhonorem Pillan"<br />

(344) Marcgrav, obra cit., p. 30, refere-se<br />

também a essa divindade : "Colunt<br />

praeterea alium spiritum seu falsum numen,<br />

quod appellant MARUAPOANTE"<br />

(345) Lucina era o nome de Juno como<br />

protetora dos partos.<br />

(346) Chamavam-se antigamente cuncos<br />

as parcialidades de índios que habitavam os<br />

vales costeiros do Chile, entre o rio de Valdívia<br />

e o estreito de Chacao. Denominamse<br />

também chonos.<br />

(346-A) Rosales, entretanto, dá outra<br />

versão, dizendo que, pouco depois, o capitão<br />

D. Alonso Mojica Bruiton exumou o<br />

corpo de Brauer e o oueimou. Hist. Gen.<br />

de ei reyno de Chile, c. XV, edição de<br />

Santiago, 1877.<br />

(347) "lasciviebant temulenti, indisposití,<br />

pervigiliis, commessationibusque dediti"<br />

(p. 280). Esta frase lembra estoutra de<br />

Tácito, na qual se refere aos soldados de<br />

Vitélio . "Apud Vitellium omnia indisposita,<br />

temulenta, pervigiliis ac Bachanalibus, quam<br />

disciplinae et castris, propriora" (Hist.<br />

II, 68) .<br />

(348) D. Juan de Manqueante, cacique<br />

de Mariquina, festejou os holandeses, mas<br />

com falsas mostras de amizade, pois queria<br />

degolá-los, tendo para isso ajuntado 5.000<br />

índios (Veja-se Rosales, Hist. General de<br />

ei reyno de Chile, c. XV, edição de Santiago<br />

.<br />

(349) No Arquivo Público Real de<br />

Haia (Algemeen Rijks-Archiev) encontra-se<br />

importante documento sobre esta expedição<br />

comandada por Brauer, com o título : "Jornael<br />

ende rapporten mitsgaders meer andere<br />

documenten ende interrogatorien nopende<br />

ap de reyse en in Chili is gepasseert onder<br />

het beleydt van den General d'Heer Henrique<br />

Brouwer. 1642-43. Existe na Biblioteca<br />

de Santiago do Chile um exemplar do<br />

"Diário e relação histórica da viagem realizada<br />

pelo Estreito de Magalhães até as costas<br />

do Chile, sob o comando do general<br />

Henrique Brouwer no ano de 1643" Essa<br />

relação é escrita em holandês e foi publicada<br />

em Amsterdam em 1646, três anos após<br />

a expedição. Rosales na sua "Historia General<br />

de ei reyno de Chile", cap. XV, trata<br />

minuciosamente da mesma expedição.<br />

(350) Cf. Aeneis. II. 503 : "Barbarico<br />

postes auro spoliisque superbi"<br />

(351) "Haec Pernambucensium Senatus,<br />

haec Serinhainensium, Portus Calvi, lguarazunnorum,<br />

Itamaricensium, Paraybensium<br />

& Fluvii grandis redores ad Comitem scripsere.<br />

quae additis testimoniorum tabulis<br />

publica authoritate ratis roboravere" (p.<br />

292) . Na tradução alemã : "Dieses ha-

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