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Baixos - Brasiliana USP

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392 NOTAS DO TRADUTOR<br />

bre pela batalha naval de 1340, na Guerra<br />

dos Cem Anos, entre a frota inglesa e a<br />

francesa, saindo vitorioso o almirante inglês<br />

Roberto Morley.<br />

(288) Em Barléu : Mongongaopa.<br />

(289) No texto : "Hinc ad fluvium Tenhaham<br />

profedi", (p. 214) . Será o mesmo<br />

que Sanhauá ? O tradutor holandês, reportando-se<br />

à carta da Paraíba que figura nesta<br />

obra, verte-o por Iuna : "... vandaar<br />

naar den Rio Juna" (p. 279) .<br />

(290) No texto : inde in Pacatonuam<br />

venere" (p. 214) . A tradução holandesa<br />

identifica acertadamente este nome com Pacatiba<br />

(Veja-se a carta) .<br />

(291) "Hac manu ad fluvium Wartam<br />

médio die consedere" (p. 215). Wartam<br />

é o Guarataí. (Ver a carta)<br />

(292) A tradução holandesa dá para<br />

correspondente deste rio (Poesapaiba) Rio<br />

das Pedras "Hier, aan de rivier Rio das<br />

Pedras, kommen boomen voor, groot en<br />

vuikig op de manner van een vat. . ." (página<br />

280) .<br />

(293) Estas árvores, vulgarmente conhecidas<br />

por barrigudas do sertão e embira-tanhas,<br />

são características da caatinga.<br />

Delas trata Filipe von Luetzelburg (Estudo<br />

botânico do Nordeste, I, 48) : "A vegetação<br />

(em Porto Azul, às margens do Rio das<br />

Fêmeas) em geral tomava novamente o caráter<br />

típico dos agrestes e onde se mesclavam<br />

continuamente barrigudas, que, exatamente<br />

nestas paragens, formavam matas gigantescas,<br />

expandindo-se tanto nas baixadas<br />

como nas elevações. Encontramos entre<br />

elas exemplares enormes, superiores a 20<br />

metros de altura, com um diâmetro de 4<br />

metros, e isto de ambas as espécies : da<br />

Chorisia e da Cavanillesia, respectivamente<br />

a barriguda espinhenta e a barriguda lisa"<br />

Pertencem às Malváceas (Bombáceas) e<br />

até agora se conhecem três espécies : a<br />

barriguda de espinho (CHORISIA VEN-<br />

TRICOSA de Nees e Mart. . CHORISIA<br />

CRISPIFLORA H. B. K.) ; a barriguda<br />

lisa (CAVANILLESIA ARBOREAK.<br />

Schumann), e uma terceira espécie ainda<br />

mal determinada, que Zehntner encontrou<br />

no sul da Baía. A barriguda de espinho tem<br />

o tronco entumecido no meio, com uma<br />

circunferência que atinge o triplo da base,<br />

dando-lhe uma conformação tonelar. (Vejase<br />

o autor supracitado (pág. 74) e também<br />

A. J. de Sampaio, Fitogeografia do Brasil,<br />

p. 106).<br />

(294) No texto latino : "superato flumine<br />

Karnuhu" p. 215. E' o rio Carambí,<br />

o qual se vê na carta.<br />

(295) Em Barléu : fluvium Schivaubuch<br />

attigere" (p. 216).<br />

(296) "...in planitiem Araruquajam"<br />

(p. 216).<br />

(297) No texto latino Arassaohoh. (p.<br />

216). Na carta Araçaí.<br />

(298) No texto : "ad fluvium progressi<br />

Tambahujam (p. 218) Na carta : Tambaariy.<br />

(299) No texto : "Capariguaba dicebatur"<br />

(p. 218).<br />

(300) " . . .referebant barbari oppidum<br />

hic fuisse Arazembeam". .. (p. 218). Na<br />

carta Ararembé.<br />

(301) "Erant hac ipsa quam ductabat<br />

Herckmannus turba hujus principis filii duo,<br />

e primaribus Masiurebbae & Gargaovae"<br />

(p. 218) . Masurepe era um engenho em<br />

Pernambuco pertencente aos beneditinos.<br />

(Veja-se Castrioto Lusitano, P I., L. III,<br />

77, edição de 1679). Gargaú (no texto<br />

Gargaova, que L'Honoré Naber, tradutor<br />

holandês, conservou) era o nome de um<br />

rio, de uma terra e de um engenho, passando<br />

este depois a chamar-se La Rasière,<br />

por causa do seu comprador, Isaac La Rasière,<br />

mercador de Amsterdam "ao Norte<br />

da extremidade Ocidental dessa ilha de São<br />

Bento entra o rio Gargaú, e prolonga-se<br />

para o Noroeste e um pouco para o Ocidente,<br />

procurando a terra de Gargaú, onde<br />

fica um engenho de fazer açúcar que outrora<br />

se chamava Gargaú e que agora tem o<br />

nome de La Reisière, por se chamar assim<br />

o seu possuidor que o comprou. Para o<br />

Norte e sobre os montes do mesmo engenho<br />

se acha a aldeia de índios também chamada<br />

Gargaú, da qual esse distrito e o rio<br />

tomaram o nome. Gargaú é uma palavra<br />

brasílica, pela qual designam uma espécie<br />

de peixe que os portugueses chamam peixeboi<br />

(apanham-se muitos nesse rio) ; pois<br />

garga é o nome do referido peixe e ú é<br />

água, que quer dizer : água do peixe-boi"<br />

Descrição da Paraíba por Elias Herckman,<br />

tradução do Dr. José Higino Pereira na<br />

Rev. do Inst. Arqueológico e Geogr. de<br />

Pernambuco, tomo V, n.° 32 (Outubro de<br />

1886, p. 242).<br />

(302) "... non Tapujarum hunc pagum,<br />

sed Tapiviorum" (p. 221). Em Cardim há<br />

referência aos tapuuys, vizinhos dos Jacurujús<br />

e falando a mesma lingua. Ou serão<br />

os Tupijós de Cardim, que vivem em casas<br />

e teem roças ? Barléu de ordinário altera<br />

de tal forma as palavras que é difícil às<br />

vezes a identificação. Na carta — TA-<br />

PüY Em Purchas TAPECUIN.<br />

(303) Na carta STEENBM-KEER-<br />

BERG.<br />

(304) ". . .donec ad Confluentes fluvios<br />

Arassoam & Marigniam perventum" (página<br />

222). O tradutor holandês (p. 288)<br />

identifica Arassoam com Maracujai e Marigniam<br />

com Rio Canafistula, reportando-se<br />

ao mapa.

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