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Baixos - Brasiliana USP

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390 NOTAS DO TRADUTOR<br />

derrubado o topo desse mastro (mali summa)<br />

e arrancado o cesto da gávea, forçosamente<br />

haviam de ruir também os mastaréus<br />

do velacho e do joanete com as respectivas<br />

vergas e velas, e por isso vertemos dolones<br />

por velacho e joanete. Na traducção de T.<br />

Silberling vem: "Dem ob ihm wohl im<br />

ersren Angriff der Mastbaum sambt unterschiedenen<br />

andem Segelstangen (verga, antena,<br />

mastro em Michaêlis ; vergue, antenne<br />

em Thibaut) abgeschossen war. .. (p. 499).<br />

De Silberling pouco difere S. L'Honoré<br />

Naber, que verteu : ... hem bij eersten<br />

aanval de STENGEN waren afgeschoten...'<br />

(p. 235)<br />

(260) "Outros dois brulotes navegavão<br />

por sua esteira contra a Tereza, que com<br />

igual sorte da Real, se apartou delles ; porém,<br />

como fizesse seu caminho sempre junto<br />

do Oquendo, succedeo que os mesmos três<br />

brulotes que envestiram a Real cairam sobre<br />

ella.. . Ardeu em fim a Tereza, sendo já<br />

morto seu General Dom Lopo de Ossis,<br />

e pereceram nella mais de seiscentos homens<br />

Portuguezes e Castelhanos" (D. Francisco<br />

Manuel de Melo, Epanaphora Bellica<br />

IV, Conflito do Canal).<br />

(261) "Vidalius... homo audax, callidus<br />

& prout animum intendisset, pravus aut<br />

industrius" (p. 183). Esta frase é quasi<br />

cópia destoutra de Tácito (Histórias, I,<br />

48) : "Mox Galbae amicitia in abruptum<br />

tractus (Vinius) audax, callidus, promptus,<br />

et, prout animum intendisset, pravus aut<br />

industrius"<br />

262) Este trecho de Barléu reproduz em<br />

parte a doutrina das Institutas de Justiniano<br />

(L. I, tit. III, De jure personarum) e a do<br />

Digesto (L. I. tit. V, De statu hominum,<br />

frags. IV e V) . "Servitus autem est constitutio<br />

iuris gentium, qua quis domínio alieno<br />

contra naturam subiicitur. Servi autem<br />

ex eo appellati sunt, quod imperatores captivos<br />

vendere ac per hoc servare, nec occidere<br />

solent.. . Servi autem aut nascuntur,<br />

aut fiunt. Nascuntur ex ancillis nostris:<br />

fiunt, aut iure gentium, id est, ex captivitate,<br />

aut iure civili..." No mesmo sentido o citado<br />

trecho do Digesto. Cf. também Dig. I,<br />

1,4: ". .. ut pote cum iure naturali omnes<br />

liberi nascerentur" (Ulpiano) .<br />

(263) "Segundo Gaio, o senhor tem direito<br />

de vida e de morte sobre o escravo.<br />

Nas Inst. de Justiniano (I, VIII, de his<br />

qui sui vel alreni iuris sunt), reproduz-se o<br />

mesmo pensamento: "In potestate itaque<br />

dominorum sunt servi. ... apud omnes peraeque<br />

gentes animavertere possumus dominis<br />

in servos vitae necisque potestatem<br />

fuisse".<br />

(264) A lei Petrônia (Dig. XLVIII, 8,<br />

12 e 12), sob Augusto, proíbe ao senhor<br />

condenar por autiguidade própria o escravo<br />

às feras (ad bestias depugnandas) . Adriano<br />

desterrou uma dama romana por maltratar<br />

cruelmente seus escravos por motivos<br />

fúteis (Dig. I, VI, 2 in fine). Antonino<br />

Pio sujeita a igual pena tanto o que mata<br />

sem motivo o próprio escravo como o que<br />

mata o de outrem (Dig. I, VI, 1 : "...ex<br />

constitutione divi Antonini, qui sine causa<br />

servum suum occiderit non minus puniri<br />

jubetur, quam qui alienum servum occiderit).<br />

Uma segunda constituição do mesmo imperador<br />

reprime a maior aspereza dos senhores<br />

(Sed et major asperitas dominorum<br />

eiusdem principis constitutione coercetur —<br />

Dig. I, VI De his..., 1 in fine).<br />

(265) Por exemplo, S. Paulo (Epístola<br />

aos Efésios, VI, 5-9 ; Epist. aos Colossenses,<br />

III, 22 e 23 e Epístola a Tito, II, 9-10).<br />

e S. Pedro (Epist. I, II, 18 e seguintes).<br />

(266) Refere-se talvez Barléu aos servos<br />

da gleba que surgiram no regime feudal,<br />

conquanto a sua condição seja muito mais<br />

favorável que a dos escravos da antigüidade.<br />

Entretanto, ainda algum tempo, nos<br />

princípios da idade média, podiam escravizar-se<br />

os prisioneiros de guerra, o que caiu<br />

em desuso sob o influxo das idéias cristãs.<br />

(267) "Os outros escravos não são,<br />

como entre nós, classificados e ligados aos<br />

diferentes serviços domésticos. Cada um<br />

tem a sua casa, os seus penates, que governa<br />

a seu alvedrio. Impõe-lhes o senhor certa<br />

contribuição de trigo, gado e roupa, como<br />

faz a seus colonos, e nisto só consiste a sua<br />

servidão. Os trabalhos caseiros são feitos<br />

pela mulher e os filhos. E' raro açoitarem<br />

um escravo, porem-no a ferros ou forçarem-no<br />

a um trabalho. Soem matá-los, não<br />

por espírito de disciplina ou de severidade,<br />

mas num ímpeto de ira, como se mata um<br />

inimigo, com a diferença de o fazerem impunemente<br />

. Os libertos não estão muito acima<br />

dos escravos. Raro gozam de influência<br />

na casa e nunca o logram no Estado"<br />

(Tácito, Germânia, c. XXV) .<br />

(268) Alude aos sequazes da Reforma.<br />

(269) Diretores ou comissários das províncias<br />

e territórios.<br />

(270) Sobre a punição infligida por<br />

Nassau aos seus comandantes covardes, cf.<br />

Fr. Rafael de Jesus, Castr. Lusit. L. III,<br />

n.° 145. pág. 158 da edição de 1679.<br />

(271) O texto em holandês era o seguinte<br />

: "God Sloeg's viands hoogmoed den<br />

12, 13, 14 e 17 Januarii 1640" No anverso<br />

via-se o busto de Nassau circundado por<br />

esta legenda : "Johan Maurits Graef van<br />

Nassau General van Brasil" No reverso<br />

representavam-se as duas armadas holandesa<br />

e espanhola com a inscrição supra<br />

citada. Veja-se Van Loon, Ned. historienpeningen.

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