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Baixos - Brasiliana USP

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588 NOTAS DO TRADUTOR<br />

pe da Maoedônia, que os atendeu prontamente,<br />

feliz de encontrar este ensejo para<br />

intervir nos negócios da Hélade e dominá-la.<br />

(233) Nec famen non, est homines sumus<br />

& pulchro afficimur, miserari urbis augustae<br />

vastationem poterant ipsi, qui vastabant;<br />

subrutis ex alto & deturbatis aedium<br />

sacrarum et profanarum, publicarum & privatarum<br />

fastigiis, quae Solis vespertini radiis,<br />

gratíssimo adspectu, verberabantur"<br />

(p- 147).<br />

(234) Pérgamo, nome da cidadela de<br />

Tróia.<br />

(235) Persépolis, uma das capitais do<br />

antigo império persa, a 35 milhas N. E.<br />

da atual Xiraz.<br />

(236) O trecho de Cícero a que alude<br />

o autor é este : "Itaque aedificiis omnibus,<br />

publicis, privatis. sacris, profanis sie pepercit,<br />

quasi ad ea defendenda cum exercitu,<br />

non expugnanda venisse" (Cie. In Verr.,<br />

de signis, LIV, p. 128) . O trecho de Barléu<br />

reproduz quasi as mesmas palavras :<br />

"... quod aedificiis omnibus Syracusarum<br />

publicis 6 privatis, sacris & profanis sie pepercerit,<br />

quasi ad ea defendenda cum exercitu,<br />

non expugnanda venisset" (p. 148) .<br />

(237) Vigésima parte de um florim.<br />

(238) "Sublicia valide confibulata &<br />

festuci altè depacta, è Bibaraba fuere, ligni<br />

genus est, in aetates durabile, putrescere<br />

nescium" Nenhum dos dois precedentes<br />

tradutores de Barléu procurou identificar o<br />

vocábulo, certamente adulterado, "Bibaraba"<br />

Naber ainda se afastou mais da forma<br />

ocorrente no original : "De vast verbonden<br />

en met heistellingen diep ingedreven palen<br />

kwamen van Biraba" (pág. 210). Não<br />

são conhecidos no Brasil, nem registradas<br />

nos léxicos especializados madeiras com tais<br />

nomes •— bibaraba e biraba. Existe ibabiraba<br />

(iba = árvore -)- pi-rab = que fere<br />

a pele, cáustico, amargo, de que trata Marcgrav<br />

(L. IV, c. X). "In confragosis nemoribus<br />

Brasiliae reperitur vasta arbor, quae<br />

gentilitio vocábulo lbabiraba, corruptè a<br />

Lusitanis 6 Nostri Guabiraba appellatur :<br />

ligno oblíquo, multisque flexibus tortuoso,<br />

altíssimo insuper atque duríssimo ; 6 contra<br />

putredimem optimo"<br />

A Flora Brasiliensis de Martius (vol.<br />

XIV, I parte — Myrtaceae) ocupa-se, nas<br />

páginas 461, 462, 625 e 633, desta árvore,<br />

dando-lhe o nome científico de Britoa triflora<br />

Berg, gênero intermediário entre Psidium e<br />

Campomanesia.<br />

(239) Baias, porto de mar da Campânia<br />

(Itália), no golfo de Pozzuoli, ao oeste de<br />

Nápoles e próximo do cabo Miseno. Era<br />

uma deleitosa estação de águas, de grande<br />

luxo e célebre pelas suas vilas, pertencentes<br />

a muitos romanos eminentes. Era famosa<br />

a vila de Luculo em Tusculum, cidade do<br />

Lácio, situada nos Montes Albanos a 13<br />

milhas S. E. da moderna Frascati. Tinha<br />

aí também Cícero uma quinta, que deu nome<br />

a sua obra filosófica as Tusculanas.<br />

(240) "...& temperatae zonae, qua vixerat,<br />

intemperiem aversabatur" Parece haver<br />

aí jogo de vocábulo entre temperatae<br />

e intemperiem.<br />

(241) Corídon, nome de pastor (Verg.<br />

Ecl. II e VII). Filis, nome de pastora<br />

(Verg. Ecl. III, v. 76, 78 e 107, V. v. 10<br />

e VII, 59 e 63) . Corridon é também um<br />

dos pastores de Teócrito (p. ex. nos Idílios<br />

4, 1).<br />

(242) Forte de Santo Antônio do Norte<br />

na Paraíba. Veja-se a pág. 154 deste livre.<br />

(243) " .. .in expugnandis Povaconae &<br />

Siarae Arcibus" (p. 153) . Povacaona é a<br />

latinização da palavra Povoação, que ocorre<br />

também nas páginas 37 e 41 do texto<br />

original : "arcem Povacaonam, provinciae<br />

caput. . . "A margem lê-se : "Arcem Portus<br />

Calvi Povacaonam obsidet". O autor tomou<br />

um nome apelativo por próprio, fazendo-o<br />

sinônimo deste, isto é. Porto Calvo.<br />

(244) Ditador romano, cognominado o<br />

contemporizador (Cunctator), por evitar vir<br />

às mãos com Aníbal, depois da batalha de<br />

Trasimeno (217 A. C.), com o que afastou<br />

novos desbarates. Após a derrota de Canas.<br />

juntamente com Semprônio e Cláudio Marcelo,<br />

salvou Roma da extrema ruína, obrigando<br />

Aníbal à defensiva.<br />

(245) Refere-se às leis Semprônia e<br />

Clódia, feitas votar respectivamente pelos<br />

tribunos da plebe Caio Graco (631 de Roma)<br />

e por Clódio, rival de Milão (696 de<br />

Roma). Pela primeira se faziam distribuições<br />

regulares de trigo, por preço baixo, ao<br />

povo, as quais se tornaram, pela segunda<br />

daquelas leis, gratuitas para a plebe romana.<br />

Para isso havia em Roma grandes celeiros<br />

(Horrea Semprônia, Horrea Galbae).<br />

Augusto chamou a si a intendência do abastecimento<br />

(cura annonae), mas depois confiou-a<br />

a um praefectus annonae, que, em<br />

algumas províncias, era representado pelos<br />

adjutores ou curafores annonae. De Aureliano<br />

em diante, em vez de trigo, repartia-se<br />

pão. No Baixo Império, o abastecimento<br />

de Roma foi assegurado pelo canon frumentarius,<br />

obrigando as províncias produtoras<br />

a determinado fornecimento de trigo.<br />

(246) Povoação no extremo norte da<br />

ilha de Tinharé, ao sul da Baía de Todos<br />

os Santos.<br />

(247) A "Invencible Armada', como orgulhosamente<br />

se chamava (1588), contava<br />

129 ou mais vasos, 19.295 soldados e 8.460<br />

marinheiros.<br />

(248) praeter eas, quae Regis rigidiore<br />

jussu militabant" (p. 160). Na tradução<br />

de T. Silberling : "... ohne die jenigen

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