16.04.2013 Views

Baixos - Brasiliana USP

Baixos - Brasiliana USP

Baixos - Brasiliana USP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

378 NOTAS DO TRADUTOR<br />

quarta parte de um asse (Horácio, Sat., L.<br />

I, 3, 136). Barléu tomou a expressão da<br />

citada sátira II de Juvenal : "Nec pueri credunt,<br />

nisi qui nondum aere lavantur" Nem<br />

os meninos o crêem, a não ser aqueles que<br />

ainda não pagam nos banhos públicos.<br />

(114) ".. .modumque imperiis suis adhiberi<br />

cupit, quem suprema lex; salus populi,<br />

díctat" (p. 117). Frase inspirada no aforismo<br />

de direito público romano : "Salus<br />

populi suprema lex esto" "Seja a salvação<br />

pública a lei suprema"<br />

(115) Amiclas ( 'AUÓKXI. ), cidade da<br />

Grécia, antiga, na Lacônia (hoje Slavo<br />

Khori), 3 milhas ao sul de Esparta, a residência<br />

lendárica dos Tindáridas. Próximos<br />

de Esparta, viviam os amicleus, de contínuo<br />

amedrontados com uma invasão dos<br />

seus belicosos vizinhos. Cansados, porém,<br />

de rumores falsos sobre ela, promulgaram<br />

uma lei, contra quem os espalhasse, obrigando,<br />

assim, os habitantes da cidade a<br />

guardar silêncio a respeito, sendo, por isso,<br />

surpreendidos por um ataque do inimigo,<br />

que ninguém ousara anunciar. Daí surgiu<br />

o provérbio corrente na antiga Grécia : "O<br />

silêncio perdeu Amiclas". e a expressão<br />

silêncio amicleu<br />

(116) O tradutor holandês, como declara<br />

em nota à pág. 132, transcreve o<br />

próprio original da carta de Maurício, existente<br />

no Arquivo Real de Haia (Algemeen<br />

Rijks Archiev), Comp. das índias Ocid.,<br />

antiga Comp., câmara de Zelândia, maço<br />

54, e dirigido aos "Gecommiteerden" da<br />

Comp. Ocid. em Midelburgo.<br />

(117) Sobre a etimologia de Pernambuco<br />

assim disserta Teodoro Sampaio (O<br />

Tupi na Geografia Nacional, 3.* ed. página<br />

286) : "PERNAMBUCO, corr. paranãmbuca,<br />

o furo ou entrada do lagamar ; alusão<br />

à brecha natural do recife por onde o<br />

lagamar se comunica com o mar. O nome<br />

paranambuca era comum na costa do Norte,<br />

no trecho dela tomado pelos recifes, e<br />

o sentido que os índios lhe davam era o<br />

de furo, entrada, passagem natural aberta<br />

na muralha do recife. No tupi do Norte, no<br />

Nheengatú, paranã-mbuca quer dizer — jorro<br />

do mar — alusão à embocadura por onde<br />

êle se escapa. Mui acertadamente escreve a<br />

propósito o autor do Castrioto Lusitano,<br />

Frei Rafael de Jesus, ao tratar do Porto<br />

do Recife : ' ... uma abertura à qual os naturais<br />

chamam Pernambuco, que, em sua<br />

língua, é o mesmo que pedra furada ou<br />

buraco que fez o mar de que se forma a<br />

garganta da barra..." O vocábulo — paranã<br />

= para — nã — traduz-se semelhante<br />

ao mar; é lagamar formado na junção dos<br />

rios Capiberibe e Beberibe e o furo, a abertura,<br />

a quebrada"<br />

(118) "Portum Francorum, ubi excendere<br />

Vidalius et Magalhusius centuriones"<br />

(p. 122).<br />

(119) "Fluvii praestantiores sunt • Iangades,<br />

Serinhaemius, Formosus, Portus Calvi..."<br />

(p. 122). O rio que passa em<br />

Porto Calvo é o Manguaba.<br />

(120) "Non contubernis, sed locorum<br />

tractibus distincta" (p. 123) .<br />

(121) "Hanc (capit. da Paraíba) excipit<br />

Fluminis Grandis praefectura, quatuor contubernis<br />

distincta, ubi ruderibus deforme oppidulum<br />

PUNTALIUM, bellorum vestigiis<br />

horret. Fada incolis potestas condendae<br />

novae urbis, loco feraciore, & situ commodiore,<br />

in contubernio POLIGIANO, sesqui<br />

a Puntalio miliari" (pág. 123).<br />

À margem do texto a indicação : "Puntalium<br />

Oppidulum" Neste passo, Barléu,<br />

além de resumir as informações de van der<br />

Dussen, cometeu dois erros nos nomes geográficos<br />

de Natal e Potengi, por êle transformados<br />

respectivamente em Puntalium e<br />

Poligianum (no ablativo Poligiano) . O<br />

trecho correspondente no relatório original,<br />

sobre ser mais amplo, desfaz integralmente<br />

o equívoco do cronista de Nassau, e por<br />

isso deve ser transcrito aqui : "Aen de Capitania<br />

van Parayba is gesecht te volgen<br />

de capitania van Rio Grande. Dese capitania<br />

wert verdeylt in vier Freguezias te<br />

weeten Conhau, Goyana, Mopobu en PO-<br />

TIGY en heeft gehadt een stede genaempt<br />

citade NATAL gelegen anderhalf mijl vant<br />

casteel Ceulen de reviere opwaerts en geheel<br />

vervallen; der halve de schepenen en inwoonders<br />

is geconsenteert een nieuwe stadt<br />

te bouwen in POTIGY alsoo daer is vruchbaer<br />

landt en veel gelegner voor de inwoonders<br />

soud zijn..." Relat. de van der<br />

Dussen, transcrito na tradução de L'H.<br />

Naber, (p. 155-156).<br />

(122) Fábio de Narbona, cavaleiro romano,<br />

era autor de vários livros sobre a<br />

filosofia estóica. Horácio, que tinha tido<br />

com êle algumas questões pessoais, aludelhe<br />

zombeteiramente à loquacidade na sátira<br />

I, do L. I, v. 14 : "Cetera de genere<br />

hoc adeo sunt multa, loquacem Delassare<br />

valent Fabium"<br />

(123) Adaptação da frase de Tito Lívio<br />

: "Labor voluptasque, dissimillima natura,<br />

societate quadam naturali inter se<br />

juncta sunt" (Lívio, V., 4). Em Barléu:<br />

"Labor utique et mercês, dissimillima natura,<br />

societate quadam naturali jungi amant"<br />

(p. 125).<br />

(124) ...a maruja de Ulisses", isto é,<br />

toda a malta de aventureiros.<br />

(125) " . . . tertium, eorum, qui Societatis<br />

defuncti ministeriis, agriculturae studis

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!