Baixos - Brasiliana USP
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guns queiram que o Moroa seja um rio<br />
diverso do Cúvo"<br />
(65) "Comenda. Feitoria inglesa na costa<br />
da Guiné, território dos Achantís (África)<br />
a 24 kms. O. S.. O do cabo Corso,<br />
na margem do rio Soosn. Ao abrigo do forte<br />
que os ingleses ali construíram, foi-se formando<br />
uma cidade indígena, que hoje conta<br />
3.000 habitantes. Do outro lado do rio e<br />
a 500 metros do forte inglês havia também<br />
antigamente uma feitoria holandesa,<br />
mas foi abandonada" (Dic. Univ. de<br />
Geogr. de Tito Augusto de Carvalho).<br />
(66) A lição do texto, evidentemente<br />
viciosa, é : "ob fossas, quibus arx cingitur<br />
geminas, ALTAS pedes XXV" (p. 58).<br />
O tradutor holandês, em nota ao pé da página,<br />
assinala o engano e corrige com razão<br />
altas para latas, traduzindo de acordo com<br />
a emenda : "wegens de dubbele gracht,<br />
waarvan het Kasteel was omgeven die 25<br />
voeten WIJD was..." (p. 72).<br />
(67) No território dos antigos belgas,<br />
correspondendo à Bélgica e Holanda de<br />
hoje.<br />
(68) ... item Asinii Epicadi ex gente<br />
parthina hybridae" (Suetônio, Vida de Augusto,<br />
c. XIX). O autor enganou-se escrevendo<br />
Epicardo.<br />
(69) Cidade da ilha de Chipre, célebre<br />
por suas fundições de cobre e bronze.<br />
(70) Nicéforo Grégoras (1295-1359).<br />
Célebre erudito bisantino, autor de uma história<br />
bisantina em 38 livros, abrangendo o<br />
período de 1204 a 1359, e outras obras<br />
de história, filosofia, teologia e astronomia.<br />
(71) Não encontrei em nenhum dos léxicos<br />
que consultei o termo gasmulico.<br />
(72) Stephano (Bisãncio) — Geógrafo<br />
bisantino, que viveu provavelmente na primeira<br />
metade do século VI. E' autor de<br />
uma obra "Ethnica"<br />
(73) "E' o Gir, o mais conhecido rio<br />
dos Etiopes".<br />
(74) O Ganges dos índios, o Fase dos<br />
Godos. o Araxe da Armênia, o Gis dos<br />
Etíopes e o Tanais dos Getas"<br />
(75) "Est haec illa urbs, quam olim<br />
Illustris Princeps Mauritius, bellorum suorum<br />
tyrocinio, occultato cespite ceperat"<br />
(p. ' 65). O episódio a que alude Barléu<br />
é narrado com singeleza e graça por Ortigão<br />
(A Holanda, p. 155). Eis o trecho do<br />
grande escritor português . "Por ocasião da<br />
ocupação da praça de Breda pelos soldados<br />
espanhóis, um barqueiro holandês veio dizer<br />
ao príncipe Maurício que nada lhe seria<br />
mais fácil do que introduzir na cidadela alguns<br />
homens de boa vontade, que, durante<br />
a noite, apunhalariam as sentinelas e dariam<br />
entrada na fortaleza ao exército nacional.<br />
Esse barqueiro era o fornecedor do<br />
combustível das tropas espanholas, entrava<br />
NOTAS DO TRADUTOR 375<br />
regularmente com o seu barco carregado no<br />
interior da praça, e levaria a gente precisa<br />
para esse golpe estratégico, escondida sob a<br />
sua carga de turfa. Maurício nomeou para<br />
esta empresa seis homens, que partiram nesse<br />
mesmo dia estirados ao comprido no<br />
fundo da barca ocultos debaixo da turfd.<br />
Era em pleno rigor do inverno, os gelos<br />
dificultavam a navegação do canal, e os seis<br />
soldados passaram dois dias imóveis, tiritantes<br />
de frio, sepultados vivos no seu posto.<br />
Entram finalmente de noite no ancoradouro<br />
da cidadela, onde a turfa tem de ser descarregada<br />
ao romper da manhã. O oficial<br />
da guarda adianta-se para reconhecer o barqueiro<br />
e em conversa com êle salta acima<br />
da barcada. Nesse momento um dos emboscados,<br />
não podendo estrangular um ataque<br />
de tosse reveladora do ardil, tira o<br />
punhal do cinturão e entrega-o simplesmente<br />
ao companheiro seu vizinho com ordem sumária<br />
de lho atravessar na guela" Tratase<br />
aí do príncipe Orange e conde de Nassau,<br />
filho de Guilherme de Orange.. o Taciturno<br />
.<br />
(76) Isto é, com um carregamento de<br />
turfa.<br />
(77) Quer dizer, abrindo circunvalações<br />
na terra verdejante.<br />
(78) Personagem da Eneida, L. II, v. 57<br />
e seguintes.<br />
(79) No texto se lê simplesmente:<br />
'sumptuumque bellicorum solatia ex mercibus,<br />
ambaro, gossypio, gemmís, lignis, salinis,<br />
aliisque, quae regio ista suppeditat"<br />
(p. 65). Silberling verteu — lignis — por<br />
"Brasilienholtz" — pau-brasil. Parece, porém,<br />
que o sentido do texto é mais amplo<br />
e, por isso, traduzimos — lignis — por<br />
madeiras, como também o fez P. S. L'Honoré<br />
Naber : "amber, Katoen, Kristal, edele<br />
gesteenten, HOUT, zont. etc." (p. 81).<br />
(80) "... in virorum singulos; REGA<br />
LES viginti, feminarum, sex". Na tradução<br />
alemã : "... vor eine Manns-person<br />
20, und vor eine Weibsperson 6. Reichsthal"<br />
(p. 200). O rixdale era moeda de<br />
prata fabricada outrora na Alemanha, Suécia,<br />
Noruega, Dinamarca e Flandres. Chamavam-lhe<br />
em França escudo do Império<br />
e valia no século XVIII 5 libras e 8 soldos<br />
torneses.<br />
(81) Barléu extratou esta descrição da<br />
Paraíba, resumindo-a, de um relatório de<br />
Elias Herckman, sob o título : "Beschrijvinge<br />
der capitania Paraíba, 1639", relatório<br />
que existe no Arquivo Real em Haia (Alge*<br />
meen Rijks Archief), Comp. das índias<br />
Ocid., antiga Comp., câmara de Zelândia,<br />
maço n.° 46. Consta êle de três partes :<br />
1) Descrição geral; 2) Fertilidade; 3)<br />
Breve descrição da vida dos tapuias. Este<br />
documento, vertido em português pelo Dr.