16.04.2013 Views

Baixos - Brasiliana USP

Baixos - Brasiliana USP

Baixos - Brasiliana USP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

370 NOTAS DO TRADUTOR<br />

do de Plessis-les-Tours (19 de Setembro de<br />

1580), conferindo-lhe a soberania dos Paises-<strong>Baixos</strong>,<br />

que êle exerceu por breve tempo,<br />

depois de proclamado duque de Brabante.<br />

(6) Maurício de Nassau, segundo filho<br />

de Guilherme, o Taciturno, nasceu em Dilemburgo<br />

em 1567 e aos vinte anos foi nomeado<br />

governador (stathouder) das Províncias-Unidas.<br />

Foi um estrênuo batalhador<br />

e terrível inimigo da Espanha. Defendeu<br />

Ostende e derrotou o arquiduque<br />

Carlos em Nieuport (2 de Julho de 160Õ),<br />

tendo lutado ainda com Spinola e tomado<br />

Breda. Foi implacável contra os Arminianos.<br />

Morreu em 1625.<br />

Seu irmão Frederico Henrique nasceu em<br />

Delf em 1584 e morreu em 1647. Concorreu<br />

eficazmente para a expansão colonial da Holanda<br />

e muito fez pelo reconhecimento das<br />

Províncias-Unidas, tendo participado da<br />

Guerra dos Trinta Anos como adversário<br />

dos espanhóis.<br />

(7) Alusão a uma frase de Carlos V,<br />

que dizia não se escondia o sol nas terras<br />

sobre as quais reinava.<br />

(8) Hbrácio.<br />

(9) A Taprobana dos antigos é Ceilão.<br />

Autores há, porém, que a confundem com<br />

Samatra, v. gr. F Lopes de Castanheda,<br />

Hist., L. II, c. 3 ; D. João de Castro, Roteiro.<br />

Veja-se Epifânio Dias, comentário<br />

à 1.* est. dos Lus.<br />

(I) A Xpvaíj XíptrócTjcos de Ptolomeu<br />

é a Península de Malaca. V Luiz Hugues,<br />

Manual de Geografia Antiga. Barussas<br />

são as ilhas de Nicobar, na costa do<br />

N. O. do Golfo de Bengala. Ver Lus. X,<br />

120 e Barros, Déc. 1, 9.<br />

(II) Orixá, antigo reino indiano.<br />

(12) No texto Ardavatam.<br />

(13) Sufi, titulo usado pelos xás da<br />

Pérsia, descendentes de Sefí, fundador da<br />

dinastia religiosa dos seferís ou sefís da cidade<br />

de Ardebil. A forma portuguesa é<br />

sufi. Veja-se Gonçalves Viana, Apostilas,<br />

II, pág. 446.<br />

(14) São numerosas as referências dos<br />

antigos aos célebres fases murrinos (murrhina<br />

vasa) . Veja-se Plínio, Hist. Natural,<br />

XXIII, 2, 2 ; XXXVI, 67, 2 ; XXXVII,<br />

7 e 8 ; Propércio, II, 8, 22 ; IV, 5 • Marcial,<br />

III, 82 ; IV, 85 ; X, 80; Sêneca, Epist. 119 ;<br />

Arriano, Maré Rubr., 6 ; Lamprídio, Elagabalo,<br />

32 ; Digesto, Paulo, XXXIII, 10, 3.<br />

etc. Muitas teem sido as interpretações propostas<br />

àcêrca desses vasos. Modernamente<br />

variam as opiniões sobre a matéria de<br />

que eram feitos — pasta de vidro, ônix,<br />

ágata, sardõnica, espate-fluor, benjoim, tartaruga,<br />

nácar, opala. aJabastro, âmbar, porcelana<br />

da China. Winckelraann (Descri­<br />

ção das pedras gravadas do Barão de Stosch.<br />

pág. 501) ensina que havia duas espécies<br />

desses vasos : os legítimos, feitos de ágata<br />

e de sardõnica, e os falsos, feitos de uma<br />

pasta vitrosa com camadas duplas ou triplas,<br />

multicores, semi-translúcidas, imitando<br />

os primeiros. E' provavelmente aos falsos<br />

que se refere Arriano, dizendo que eram fabricados<br />

em Tebas no Alto Egito. Também<br />

Propércio fala de murrinos cozidos no<br />

forno entre os Partos (Veja-se o Dictionnaire<br />

des Antiquités Grecques et Romaines,<br />

de Daremberg et Saglio, v. murrhina).<br />

Entre os murrinos de pasta vítrea são célebres<br />

o Vaso das Vindimas (Museu de<br />

Nápoles), o Vaso Barberini ou de Portland<br />

(Museu Britânico) . Entre os legítimos de<br />

sardõnica cita-se o cântaro dionisíaco chamado<br />

Taça de Ptolomeu. no Gabinete das<br />

Medalhas ; a Taça Farnese do Museu de<br />

Nápoles e o Vaso de Mântua no Museu de<br />

Brunswick.<br />

(15) Trata-se de Tácito nos Anais, L.<br />

XV, 1 in fine.<br />

(16) Gálgaco, a quem os historiadores<br />

escoceses chamavam também Corbied, foi<br />

o 21." rei da raça de Ferjus I, fundador da<br />

monarquia caledõnia. A êle se refere Tácito<br />

na Vida de Agrícola. Barléu, sem reproduzir<br />

exatamente as frases e o pensamento<br />

do historiador romano, adaptou na<br />

sua crônica algumas palavras dele, tiradas<br />

do capítulo XXIX da obra supra citada :<br />

"...atque omne ignotum pro magnífico est...<br />

raptores orbis, postquam cuneta vastantibus<br />

defuere terrae, et maré scrutantur. .. quos<br />

(Romanos) non Oriens, non Occidens satiaverit"<br />

(17) "Esse poder proveio do Oceano<br />

Atlântico, porque naqueles dias o Atlântico<br />

era navegável ; e havia uma ilha situada<br />

em frente dos estreitos que são por vós chamados<br />

as Colunas de Heracles. A ilha era<br />

maior que a Líbia e a Ásia juntas, servindo<br />

de caminho para outras ilhas, e destas poderíeis<br />

passar para todo o continente oposto,<br />

que rodeava o verdadeiro oceano ; porquanto<br />

este mar que existe dentro dos Estreitos<br />

de Heracles é apenas um golfo com uma<br />

entrada estreita, mas o outro é um verdadeiro<br />

mar, e a terra circunjacente pode ser<br />

chamada, com muita exatidão, um continente<br />

ilimitado. Nesta ilha Atlântida havia<br />

um grande e maravilhoso império, que<br />

dominava toda a ilha e diversas outras e<br />

partes do continente. Além disso, os homens<br />

da Atlântida tinham submetido as partes<br />

da Líbia dentro das Colunas de Heracles<br />

até o Egito, e da Europa até a Tirrênia.<br />

Este vasto poder, unificando-se, intentava<br />

subjugar o nosso país e o vosso e<br />

toda a região no interior dos estreitos...<br />

etc." Timeu, tradução inglesa de B. Jowett,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!