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Baixos - Brasiliana USP

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O CONDE JOÃO MAURÍCIO DE NASSAU 143<br />

três bastiões, por não permitir a natureza viciosa do terreno pôrse-lhe<br />

o quarto. Julgando-se fosse acessível aos estratagemas<br />

dos inimigos, lançaram-se-lhe cortinas duplas e valos da banda<br />

por onde podiam entrar Levantaram-se agora guaritas sobre os<br />

três bastiões, mais elevadas que as trincheiras, colocando-se nelas<br />

peças de bronze para afugentar o adversário.<br />

O forte de Ernesto ergue-se na ilha de Antônio Vaz, ao ocidente<br />

do Recife. Tem três faces e é munido de um fosso assaz<br />

largo, de paliçadas e bastiões. Com quatro bocas de fogo, guarda<br />

êle o rio, as planícies da ilha e a vila de Antônio Vaz, que aí nasceu.<br />

Esta, aberta na parte fronteira ao forte de Ernesto, está, na parte<br />

restante que olha o continente, fechada por uma trincTieira bastante<br />

elevada, a qual seria necessário prolongar-se até o forte de Frederico,<br />

em vista da escassez dos habitantes e da falta de casas. Assim<br />

Mauriciópole, encerrada entre o forte de Ernesto e o de Frederico,<br />

se arrecearia menos dos assaltos dos inimigos. Neste<br />

último forte puseram-se cinco peças de bronze. Chama-se das<br />

Cinco Pontas em razão do número dos seus bastiões. Rodeia-o um<br />

fosso bem largo, um parapeito com uma sebe, acrescentando-se,<br />

para resistência, duplo hornaveque, um maior, outro menor Com<br />

oito canhões de bronze, defende da aproximação dos inimigos toda<br />

a praia, assim como esses hornaveques.<br />

Demandando-se o sertão, veem-se na margem do rio Capibaribe<br />

quatro torres ou redutos, que premunem de longe o Recife,<br />

demorando o inimigo. Tendo-se arruinado, ainda não se acham<br />

restauradas.<br />

No rio dos Afogados, existe o forte do Príncipe Guilherme,<br />

notável pela altura das trincheiras, pela solidez, elegância e forma<br />

quadrada, garantido, além disso, por uma paliçada e um fosso.<br />

Guarda, com seis canhões de bronze, a estrada da Várzea (esta<br />

palavra significa planície) e as estradas que levam ao sertão.<br />

Defendem a ilha de Itamaracá os fortes seguintes : o de<br />

Orange, na boca meridional do porto. Tem quatro bastiões e é<br />

cercado de uma estacada, por falta de água nos fossos. Está<br />

armado de 12 canhões, 6 de bronze e 6 de ferro. Constitue a fortaleza<br />

da vila de Schkoppe (205) uma munição construída em redor<br />

de uma igreja e de uma bateria. Essa fortificação protege o porto,<br />

e uma torre de atalaia, ao norte, guarda a porta da vila. Na bateria<br />

acham-se montados onze canhões, dois de bronze e nove de<br />

ferro. Na boca setentrional, há outra torre quadrada, que garante<br />

a entrada do canal (206) com três peças de ferro.<br />

//) Na Ilha de<br />

Antônio Vaz.<br />

Vilas de A. Vaz<br />

e Mauriciópole.<br />

Forte de Ernesto.<br />

Forte de Frederico<br />

Henrique.<br />

Quatro redutos.<br />

Forte do Príncipe<br />

Guilherme.<br />

III) Na ilha de<br />

Itamaracá. Forte<br />

de Orange.<br />

Vila de Schkoppe.

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