A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy
A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy
A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA DE CORTE NO BRASIL primárias são do mesmo comprimento que as de cobertura e nas fêmeas as penas primárias são maiores que as de cobertura. Atualmente, o interesse pelas raças autossexáveis se estende à exploração de frangos de corte em decorrência do abate mecanizado em larga escala. Isto porque nos abatedouros automáticos, as depenadouras são reguladas para um determinado tamanho de carcaça, o que exige lotes de aves uniformes e portanto, sendo as fêmeas mais leves que os machos, surgem problemas relativos à limpeza das carcaças. Com a separação de machos e fêmeas consegue-se ainda as seguintes vantagens: possibilita diferenciar rações para machos e fêmeas, de maneira que são utilizadas rações de alta energia para os machos e rações menos protéicas e energéticas (com até 3000 kcal/kg de energia metabolizável) a partir dos 21 dias para as fêmeas, diminuindo a tendência a acumulação de gorduras e melhorando a eficiência de utilização dos nutrientes reduzindo os custos da criação; proporciona maior uniformidade e melhor ajuste da densidade dos lotes e; propicia o aproveitamento mais racional das instalações e dos equipamentos, pela melhor adequação de bebedouros e comedouros (LANA, 2000). II. 9. 2 - Criação em Alta Densidade Considera-se criação em alta densidade quando temos mais de 30 kg de aves/m 2 . Hoje é muito comum, no inverno, encontrarmos criadores e empresas que passam suas criações de uma densidade de 10 para 18 a 20 aves/m 2 , admitindo que as aves atinjam o mesmo peso a determinada idade, por exemplo 2,250 kg aos 44 dias, serão cerca de 22,50 kg e 40,50 kg de carne para 10 aves e 18 aves/m 2 , respectivamente. Com desenvolvimento tecnológico dos equipamentos foi possível estender o aumento da quantidade de aves criadas/m 2 para todo ano. A presença de equipamentos de climatização e o tipo de equipamento utilizado é que vai determinar a quantidade de frangos criados/m 2 de galpão. No princípio quando não se utilizavam esses equipamentos Levy Rei de França 58
TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA (galpão tradicional), a recomendação para criações era de 20 Kg/m 2 de aves 47 (ISA, S/D); nos sistemas mais utilizados atualmente, com ventilador, nebulizador e resfriador de água (galpão semiclimatizado), a densidade recomenda é de 30 Kg/m 2 ; atualmente já existe tecnologia para criação de 40 Kg de aves/m 2 (galpão climatizado), sendo cara, pouco difundida e utilizada. Para utilização desse sistema, SANTIN (S/D) recomenda a adequação das necessidades de comedouro, bebedouros e aquecimento com relação à distribuição, densidade e tipos de equipamentos. Isso é feito com comedouros automáticos, bebedouro tipo nipple, campânulas termostáticas e um bom sistema adiabático evaporativo, para refrigeração do galpão. Para LUCHESI (1998), a análise desta técnica mostra que o lucro cresce com o aumento da densidade, a passagem de 10 aves/m 2 para 20 aves/m 2 permitiu um aumento 58,9% na lucratividade na época de inverno e 66,7% na época do verão. Portanto as duas técnicas beneficiam a criação. A sexagem permite mais uniformidade com reflexos positivos tanto no abate, como na criação e a alta densidade permite a otimização da utilização dos galpões aumentando os lucros. II. 10 - Mudanças no Padrão de Produção de Frangos de Corte Será abordada, neste item, a mudança no padrão de produção de frangos, apresentando a emergência das grandes empresas verticalizadas, integradas a médios e grandes produtores, substituindo o padrão de produção baseado em uma constelação de produtores independentes e empresas especializadas em incubação, abate e fabricação de rações. 47 Se as aves forem abatidas com 2 Kg colocar-se-á 10 aves/m 2 , pois 20 Kg/aves/m 2 dividido por 2 é igual a 10. Levy Rei de França 59
- Page 17 and 18: INTRODUÇÃO consumo de ração e d
- Page 19 and 20: CAPÍTULO I EVOLUÇÃO RECENTE DA A
- Page 21 and 22: EVOLUÇÃO RECENTE DA AVICULTURA DE
- Page 23 and 24: EVOLUÇÃO RECENTE DA AVICULTURA DE
- Page 25 and 26: EVOLUÇÃO RECENTE DA AVICULTURA DE
- Page 27 and 28: EVOLUÇÃO RECENTE DA AVICULTURA DE
- Page 29 and 30: EVOLUÇÃO RECENTE DA AVICULTURA DE
- Page 31 and 32: EVOLUÇÃO RECENTE DA AVICULTURA DE
- Page 33 and 34: EVOLUÇÃO RECENTE DA AVICULTURA DE
- Page 35 and 36: CAPÍTULO II TRANSFORMAÇÕES DA BA
- Page 37 and 38: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA O
- Page 39 and 40: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA P
- Page 41 and 42: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA g
- Page 43 and 44: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA f
- Page 45 and 46: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA O
- Page 47 and 48: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA A
- Page 49 and 50: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA P
- Page 51 and 52: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA A
- Page 53 and 54: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA O
- Page 55 and 56: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA P
- Page 57 and 58: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA a
- Page 59 and 60: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA v
- Page 61 and 62: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA f
- Page 63 and 64: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA p
- Page 65 and 66: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA b
- Page 67: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA P
- Page 71 and 72: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA r
- Page 73 and 74: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA A
- Page 75 and 76: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA -
- Page 77 and 78: TRANSFORMAÇÕES DA BASE TÉCNICA A
- Page 79 and 80: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 81 and 82: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 83 and 84: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 85 and 86: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 87 and 88: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 89 and 90: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 91 and 92: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 93 and 94: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 95 and 96: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 97 and 98: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 99 and 100: DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES
- Page 101 and 102: IMPACTOS DAS TRANSFORMAÇÕES DA BA
- Page 103 and 104: IMPACTOS DAS TRANSFORMAÇÕES DA BA
- Page 105 and 106: IMPACTOS DAS TRANSFORMAÇÕES DA BA
- Page 107 and 108: IMPACTOS DAS TRANSFORMAÇÕES DA BA
- Page 109 and 110: IMPACTOS DAS TRANSFORMAÇÕES DA BA
- Page 111 and 112: IMPACTOS DAS TRANSFORMAÇÕES DA BA
- Page 113 and 114: IMPACTOS DAS TRANSFORMAÇÕES DA BA
- Page 115 and 116: IMPACTOS DAS TRANSFORMAÇÕES DA BA
- Page 117 and 118: IMPACTOS DAS TRANSFORMAÇÕES DA BA
A <strong>EVOLUÇÃO</strong> <strong>DA</strong> <strong>BASE</strong> <strong>TÉCNICA</strong> <strong>DA</strong> <strong>AVICULTURA</strong> DE CORTE NO BRASIL<br />
primárias são <strong>do</strong> mesmo comprimento que as de cobertura e nas fêmeas as penas primárias<br />
são maiores que as de cobertura.<br />
Atualmente, o interesse pelas raças autossexáveis se estende à exploração de<br />
frangos de corte em decorrência <strong>do</strong> abate mecaniza<strong>do</strong> em larga escala. Isto porque nos<br />
abate<strong>do</strong>uros automáticos, as depena<strong>do</strong>uras são reguladas para um determina<strong>do</strong> tamanho de<br />
carcaça, o que exige lotes de aves uniformes e portanto, sen<strong>do</strong> as fêmeas mais leves que os<br />
machos, surgem problemas relativos à limpeza das carcaças.<br />
Com a separação de machos e fêmeas consegue-se ainda as seguintes vantagens:<br />
possibilita diferenciar rações para machos e fêmeas, de maneira que são utilizadas rações de<br />
alta energia para os machos e rações menos protéicas e energéticas (com até 3000 kcal/kg<br />
de energia metabolizável) a partir <strong>do</strong>s 21 dias para as fêmeas, diminuin<strong>do</strong> a tendência a<br />
acumulação de gorduras e melhoran<strong>do</strong> a eficiência de utilização <strong>do</strong>s nutrientes reduzin<strong>do</strong> os<br />
custos da criação; proporciona maior uniformidade e melhor ajuste da densidade <strong>do</strong>s lotes<br />
e; propicia o aproveitamento mais racional das instalações e <strong>do</strong>s equipamentos, pela melhor<br />
adequação de bebe<strong>do</strong>uros e come<strong>do</strong>uros (LANA, 2000).<br />
II. 9. 2 - Criação em Alta Densidade<br />
Considera-se criação em alta densidade quan<strong>do</strong> temos mais de 30 kg de aves/m 2 .<br />
Hoje é muito comum, no inverno, encontrarmos cria<strong>do</strong>res e empresas que passam suas<br />
criações de uma densidade de 10 para 18 a 20 aves/m 2 , admitin<strong>do</strong> que as aves atinjam o<br />
mesmo peso a determinada idade, por exemplo 2,250 kg aos 44 dias, serão cerca de 22,50<br />
kg e 40,50 kg de carne para 10 aves e 18 aves/m 2 , respectivamente.<br />
Com desenvolvimento tecnológico <strong>do</strong>s equipamentos foi possível estender o<br />
aumento da quantidade de aves criadas/m 2 para to<strong>do</strong> ano. A presença de equipamentos de<br />
climatização e o tipo de equipamento utiliza<strong>do</strong> é que vai determinar a quantidade de<br />
frangos cria<strong>do</strong>s/m 2 de galpão. No princípio quan<strong>do</strong> não se utilizavam esses equipamentos<br />
<strong>Levy</strong> Rei de França<br />
58