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A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy

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TRANSFORMAÇÕES <strong>DA</strong> <strong>BASE</strong> <strong>TÉCNICA</strong><br />

O setor ganhou dinamismo com introdução em massa de raças híbridas, de frangos<br />

de corte, aves de postura e suínos tipo corte na década de 60, ocasião em que ocorreu um<br />

grande crescimento no setor e com a instalação de inúmeras plantas no país. O grande<br />

dinamismo ocorreu mesmo no início da década de 70 com a introdução de modernas<br />

plantas trazidas pelas multinacionais, atraídas pelo potencial <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> em ascensão e<br />

pelo desenvolvimento <strong>do</strong> complexo soja. A partir dessa época é que se passa a utilizar a<br />

informática (com a programação linear) na formulação de rações e novas técnicas de<br />

nutrição adequadas a atender aos requisitos das raças híbridas geneticamente aprimoradas.<br />

Segun<strong>do</strong> ORTEGA (1988), as primeiras plantas utilizadas no Brasil foram<br />

importadas <strong>do</strong>s EUA. Essas plantas eram representadas por grandes unidades de produção<br />

(25.000 a 30.000t/mês) visan<strong>do</strong> à economia de escala e instalaram-se no eixo São Paulo-<br />

Campinas em função da logística de distribuição de rações aos consumi<strong>do</strong>res. Essa<br />

produção com base em uma tecnologia avançada em grandes plantas e com grande escala,<br />

criou um certo grau de barreira a entrada de concorrentes no setor, dessa forma foi cria<strong>do</strong><br />

um padrão centraliza<strong>do</strong> de produção de rações.<br />

No final da década de 70 esse padrão centraliza<strong>do</strong> de produção entra em crise. Os<br />

motivos são atribuí<strong>do</strong>s a elevação <strong>do</strong>s custos de transporte, afetan<strong>do</strong> a distribuição da<br />

produção, já que a produção da pecuária intensiva começou a se interiorizar e afetan<strong>do</strong><br />

também o transporte de matérias-primas como é o caso <strong>do</strong> milho, que passou a ser<br />

produzi<strong>do</strong> em locais cada vez mais distantes. Associa<strong>do</strong> a isso em virtude da crise <strong>do</strong><br />

petróleo, ocorre eleva<strong>do</strong>s aumentos <strong>do</strong> preço <strong>do</strong>s combustíveis.<br />

As barreiras à concorrência também foi diminuin<strong>do</strong> em função da implantação no<br />

Brasil da indústria de bens de capital construiu fábricas de ração <strong>do</strong> tamanho que o cliente<br />

desejasse. Também a miniaturização <strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>res tornou acessível a sua aquisição<br />

para formulação de rações e a indústria químico-farmacêutica facilitou a produção em<br />

pequena escala através da venda de premix. Para ORTEGA (1988) to<strong>do</strong>s esses fatores,<br />

alia<strong>do</strong>s à queda no volume <strong>do</strong> crédito agrícola subsidia<strong>do</strong>, para a compra de rações e<br />

<strong>Levy</strong> Rei de França<br />

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