A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy
A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy
SUMMARY It was analyzed the recent evolution of poultry raising in Brazil, the transformation of the technical basis, it determinants, as well as the main impacts that this economic activity brought about through a series of actions. Among them, it was included gathering statistic data in order to verify the evolution of the poultry-raising sector in Brazil for the last 30 year. As well as extensive research on papers published on the economy of the rural areas of Brazil, in order to understand the technological changes that have taken place. It was also collected data on the impact caused hy new investments in the Center-West region of the country on this economic sector. Several transformations were verified on both the technical and genetic base, as well as in nutritional, mechanics and health-care procedures. The determinant factors of the technical base were attributed to the transformation of the rural complex into in agricultural and industrial complex, industrial appropriation and substitution due to matters related to land issues and labor, as well as to the state through the public and financing politics are established. Impacts were observed in the relationship capital vs. Labor, the appearance of integrationist behaviors, in the verticalization and in the production process itself. Large industrial capitals replaced the old economy, the size of integrated properties increased and technology became more intensely used. Concerning to jobs generations, the number of jobs has been steadily shrinring, whereas the advancement in technology has been replacing them. And in recent changings of locations from units productors to the Center-West region a well, as well as the likely impacts specific to Rio Verde.
INTRODUÇÃO A década de 70 marcou a decolagem da avicultura industrial brasileira, Até então a produção de frango para industrialização se constituia em uma atividade sem muita tecnologia incorporada. As estatísticas apontam que nesta época cada brasileiro consumia, na média 35,6 kg das três principais carnes (bovina, suína e de frango), nesse total a participação do frango não era mais do que 6%, pois cada brasileiro consumia menos de 2,3 kg per capita. Em 1999 o consumo per capita total de carnes foi estimado em 76,7 kg (115% de aumento em relação a 1970), nessa expansão, a participação da carne bovina subiu de 25,7 kg para 36,9 kg (cerca de 41% de aumento), e a carne de frango subiu para 29,1 kg, ou seja bem mais de 1000% de aumento em apenas 30 anos (GODOY, 2000). A esse respeito ORTEGA (2000: 39) cita que “esse aumento no consumo de frango, nas últimas décadas, é decorrente de diversos fatores: de um lado, as estruturas produtivas e de distribuição vêm possibilitando elevadas taxas de conversão de proteína vegetal em animal, a custos cada vez mais baixos. De outro, do ponto de vista da demanda, há vários fatores, como: a) mudanças nos hábitos alimentares, em virtude da preocupação com a redução do consumo de carnes de elevados teores de gordura, o que favorece a avicultura; b) motivos religiosos, dado o crescimento do número de adeptos de religiões e seitas que restringem o consumo de proteína animal a poucos animais e; c) produto com baixo preço e produzido em larga escala, capaz de atender mercados gigantescos.” Os números existentes são suficientes para demonstrar a verdadeira explosão de crescimento experimentada pela avicultura de corte no Brasil. Para GODOY (1999) existem duas frases, de épocas distintas, que retratam fielmente o que foi essa “explosão”:
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INTRODUÇÃO<br />
A década de 70 marcou a decolagem da avicultura industrial brasileira, Até então a<br />
produção de frango para industrialização se constituia em uma atividade sem muita<br />
tecnologia incorporada. As estatísticas apontam que nesta época cada brasileiro consumia,<br />
na média 35,6 kg das três principais carnes (bovina, suína e de frango), nesse total a<br />
participação <strong>do</strong> frango não era mais <strong>do</strong> que 6%, pois cada brasileiro consumia menos de 2,3<br />
kg per capita. Em 1999 o consumo per capita total de carnes foi estima<strong>do</strong> em 76,7 kg<br />
(115% de aumento em relação a 1970), nessa expansão, a participação da carne bovina<br />
subiu de 25,7 kg para 36,9 kg (cerca de 41% de aumento), e a carne de frango subiu para<br />
29,1 kg, ou seja bem mais de 1000% de aumento em apenas 30 anos (GODOY, 2000).<br />
A esse respeito ORTEGA (2000: 39) cita que “esse aumento no consumo de frango,<br />
nas últimas décadas, é decorrente de diversos fatores: de um la<strong>do</strong>, as estruturas produtivas e<br />
de distribuição vêm possibilitan<strong>do</strong> elevadas taxas de conversão de proteína vegetal em<br />
animal, a custos cada vez mais baixos. De outro, <strong>do</strong> ponto de vista da demanda, há vários<br />
fatores, como: a) mudanças nos hábitos alimentares, em virtude da preocupação com a<br />
redução <strong>do</strong> consumo de carnes de eleva<strong>do</strong>s teores de gordura, o que favorece a avicultura;<br />
b) motivos religiosos, da<strong>do</strong> o crescimento <strong>do</strong> número de adeptos de religiões e seitas que<br />
restringem o consumo de proteína animal a poucos animais e; c) produto com baixo preço e<br />
produzi<strong>do</strong> em larga escala, capaz de atender merca<strong>do</strong>s gigantescos.”<br />
Os números existentes são suficientes para demonstrar a verdadeira explosão de<br />
crescimento experimentada pela avicultura de corte no Brasil. Para GODOY (1999)<br />
existem duas frases, de épocas distintas, que retratam fielmente o que foi essa “explosão”: