16.04.2013 Views

A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy

A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy

A EVOLUÇÃO DA BASE TÉCNICA DA AVICULTURA ... - Blog do Levy

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

IMPACTOS <strong>DA</strong>S TRANSFORMAÇÕES <strong>DA</strong> <strong>BASE</strong> <strong>TÉCNICA</strong><br />

significa um grande investimento, impon<strong>do</strong> dificuldades aos pecuaristas em integrar toda a<br />

sua produção. Raros são os casos em que cria<strong>do</strong>res independentes conseguem esse grau de<br />

verticalização, desde a produção da ração até o abate (ORTEGA,1988).<br />

São os cria<strong>do</strong>res independentes produtores de ovos que mais comumente<br />

conseguem integrar sua produção, mesmo porque os investimentos com separação e<br />

embalagem <strong>do</strong>s ovos são bem menores que com instalação de abate<strong>do</strong>res. Para os cria<strong>do</strong>res<br />

que vendem sua produção, seja para abate, seja para seleciona<strong>do</strong>res, embala<strong>do</strong>res e<br />

distribui<strong>do</strong>res de ovos, sua independência está restrita ao não-controle de sua produção por<br />

uma integração e estão menos subordina<strong>do</strong>s à indústria a montante da agricultura caso<br />

produzam sua própria ração. Entretanto, sua subordinação se faz junto às indústrias à<br />

jusante, no caso os abate<strong>do</strong>uros ou comercializa<strong>do</strong>res de ovos. Portanto estão apenas<br />

parcialmente verticaliza<strong>do</strong>s.<br />

Para GODOY (2000) este sistema de produção, apesar de ter diminuí<strong>do</strong> bastante,<br />

não desaparecerá. Para ele existe muito espaço disponível, principalmente em áreas não<br />

exploradas pela grande indústria, sem mencionar outras potencialidades como a crescente<br />

busca por alimentos naturalmente produzi<strong>do</strong>s, atenden<strong>do</strong> demanda específica, que<br />

poderiam ser direciona<strong>do</strong>s a pequenos e médios produtores, sem o compromisso de manter<br />

seu merca<strong>do</strong> mediante volume produzi<strong>do</strong>.<br />

IV. 1. 2 - Sistema de Produção “Cooperativo”<br />

O sistema cooperativo é aquele onde o cria<strong>do</strong>r participa da organização e das<br />

decisões, corren<strong>do</strong> os riscos de um eventual fracasso comercial das operações. A<br />

cooperativa muitas vezes produz os seus insumos, como pintinhos e rações, consumi<strong>do</strong>s<br />

dentro <strong>do</strong> próprio sistema, estes são repassa<strong>do</strong>s aos coopera<strong>do</strong>s pelo custo de produção. No<br />

final <strong>do</strong> ciclo <strong>do</strong> lote, os frangos têm, agrega<strong>do</strong> aos insumos, as demais despesas <strong>do</strong> lote<br />

(aquecimento, cama, mão-de-obra <strong>do</strong> coopera<strong>do</strong>, etc.). As despesas administrativas,<br />

técnicas e operacionais também são agregadas ao custo e rateadas entre o total de frangos<br />

<strong>Levy</strong> Rei de França<br />

91

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!