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Abordagem Estruturalista e Neoclássica - Campus Porto Seguro ...

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E<br />

TECNOLOGIA DA BAHIA - IFBA– <strong>Campus</strong> de <strong>Porto</strong><br />

<strong>Seguro</strong><br />

Departamento de Ciência da Informação<br />

<strong>Abordagem</strong><br />

<strong>Estruturalista</strong> e <strong>Neoclássica</strong><br />

IRIS<br />

MARCELA<br />

PATRÍCIA<br />

PORTO SEGURO<br />

2010


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Teoria <strong>Estruturalista</strong> da Administração<br />

A origem da Teoria <strong>Estruturalista</strong> na<br />

Administração ocorreu ao final como um<br />

desdobramento da Teoria da Burocracia e de uma<br />

leve aproximação à Teoria das Relações Humanas.<br />

A Teoria <strong>Estruturalista</strong>, portanto, é uma<br />

tentativa de reunir aspectos relevantes das<br />

abordagens Clássicas e Humanística.<br />

Humanística


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

O aparecimento das burocracias coincidem com o despontar<br />

do capitalismo, graças a vários fatores como:<br />

-Economia do tipo monetária;<br />

- Mercado de mão-de-obra;<br />

- Estado (modelo centralizado);<br />

- Necessidade de organizações justas e imparciais;<br />

- Necessidade de organizações mais bem planejadas;<br />

- Necessidade de organizações mais racionais.<br />

A abordagem estruturalista dá origem a Teoria da Burocracia<br />

e a Teoria <strong>Estruturalista</strong>.<br />

<strong>Abordagem</strong><br />

<strong>Estruturalista</strong><br />

Teoria da<br />

Burocracia<br />

Teoria<br />

<strong>Estruturalista</strong><br />

Ênfase na<br />

estrutura<br />

Ênfase na<br />

estrutura, nas<br />

pessoas e no<br />

ambiente


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Surge: A partir da era vitoriana (década de 40) como<br />

decorrência da necessidade que as organizações<br />

sentiram de ordem e de exatidão e das reivindicações<br />

dos trabalhadores por um tratamento justo e imparcial.<br />

Conceito: Visa tratar a organização sob o ponto de vista<br />

da estrutura, das pessoas e do ambiente<br />

Max<br />

Weber<br />

Robert<br />

Merton<br />

Seguidores da <strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

James<br />

Burnham<br />

Alvin W.<br />

Gouldner<br />

Talcott<br />

Parsons<br />

Richard<br />

H. Hall<br />

Philip<br />

Selznick<br />

Nicos<br />

Mouzelis<br />

Amitai<br />

Etzioni


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Teoria da Burocracia<br />

1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica quanto da<br />

Teoria das Relações Humanas, que não possibilitam uma<br />

abordagem global e integrada dos problemas organizacionais.<br />

2 - A necessidade de um modelo de organização racional capaz de<br />

caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o<br />

comportamento dos membros dela participantes, e aplicável não<br />

somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e<br />

principalmente às empresas.<br />

3 - O crescente tamanho e complexidade das empresas passou a<br />

exigir modelos organizacionais mais bem definidos.<br />

4 - O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da<br />

descoberta dos trabalhos de Max Weber.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Teoria da Burocracia<br />

Weber define autoridade como sendo a probabilidade de que um<br />

comando ou ordem específica seja obedecido. Ele define também<br />

diferentes tipos de autoridade:<br />

a.Autoridade tradicional<br />

b.Autoridade carismática<br />

c. Autoridade legal


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Teoria da Burocracia<br />

Segundo o conceito popular, a burocracia é entendia como<br />

uma organização onde o papelório se multiplica e se avoluma,<br />

impedindo soluções rápidas ou eficientes. Para Weber é exatamente<br />

o contrário. Para ele burocracia é a organização eficiente por<br />

excelência. Weber apresenta as seguintes características:<br />

1. Caráter legal das normas e regulamentos.<br />

2. Caráter formal das comunicações.<br />

3. Caráter racional e divisão do trabalho.<br />

4. Impessoalidade nas relações.<br />

5. Hierarquia de autoridade.<br />

6. Rotinas e procedimentos padronizados.<br />

7. Competência técnica e meritocracia.<br />

8. Especialização da administração.<br />

9. Profissionalização dos participantes.<br />

10. Completa previsibilidade do funcionamento.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Profissionalização dos participantes.<br />

A burocracia é uma organização que se caracteriza pela<br />

profissionalização dos seus participantes. Cada funcionário é<br />

um profissional, pois:


• É um especialista;<br />

• É assalariado;<br />

• É ocupante de cargo;<br />

• É nomeado pelo supervisor hierárquico;<br />

• Seu mandato é por tempo indeterminado;<br />

• Segue carreira dentro da organização;<br />

• Não possui a propriedade dos meios de produção<br />

e administração;<br />

• É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da<br />

empresa;<br />

• Administrador profissional tende a controlar<br />

cada vez mais as burocracias.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Completa previsibilidade do funcionamento.<br />

O modelo burocrático de Weber pressupõe que o comportamento<br />

dos membros da organização é perfeitamente previsível, pois todos os<br />

funcionários devem comportar-se de acordo com as normas e<br />

regulamentos da organização.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

A burocracia é baseada em:<br />

• Caráter legal das normas<br />

• Caráter formal das comunicações<br />

• Divisão do trabalho<br />

• Impessoalidade no<br />

relacionamento<br />

• Hierarquização da autoridade<br />

• Rotinas e procedimentos<br />

• Competência técnica e mérito<br />

• Especialização da administração<br />

• Profissionalização<br />

• Previsibilidade do funcionamento<br />

Características da Burocracia<br />

Conseqüências<br />

previstas:<br />

Previsibilidade do<br />

comportamento<br />

humano.<br />

Padronização do<br />

desempenho dos<br />

participantes.<br />

Objetivo:<br />

Máxima eficiência<br />

da organização.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Vantagens da Burocracia<br />

1. Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização.<br />

2. Precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento<br />

exato dos deveres.<br />

3. Rapidez nas decisões, pois cada um conhece o que deve ser feito e<br />

por quem e as ordens e papéis tramitam através de canais<br />

preestabelecidos.<br />

4. Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação<br />

específica e escrita.<br />

5. Uniformidade de rotinas e procedimentos que favorece a<br />

padronização, a redução de custos e erros, pois as rotinas são<br />

definidas por escrito.<br />

6. Continuidade da organização por meio da substituição do pessoal<br />

que é afastado.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Vantagens da Burocracia<br />

7. Redução do atrito entre as pessoas, pois cada funcionário conhece<br />

o que é exigido dele e quais os limites entre suas responsabilidades<br />

e as dos outros.<br />

8. Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados<br />

entre suas responsabilidades e as dos outros.<br />

9. Confiabilidade, pois o negócio é conduzido através de regras<br />

conhecidas, e os casos similares são metodicamente tratados<br />

dentro da mesma maneira sistemática.<br />

10. Benefícios para as pessoas na organização, pois a hierarquia é<br />

fomalizada, o trabalho é dividido entre as pessoas de maneira<br />

ordenada, as pessoas são treinadas para se tornarem<br />

especialistas, podendo encarreirar-se na organização em função<br />

de seu mérito pessoal e competência técnica.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Período: 1940<br />

Princípios:<br />

• Modelo Racional<br />

• Complexidade<br />

das empresas<br />

• Sociedade legal<br />

• Formalização<br />

• Hierarquia e<br />

autoridade<br />

• Meritocracia<br />

Teoria da Burocracia<br />

Weber/<br />

Merton<br />

Ênfase<br />

na eficiência<br />

da estrutura<br />

Surgem Estudos:<br />

• Autoridade<br />

organizacional<br />

• Rotinas e procedimentos<br />

padronizados<br />

• Comunicação formalizada<br />

• Racionalidade de<br />

processos<br />

• Normalização e<br />

especificações<br />

• Caráter legal das<br />

normas<br />

• Rotinas e<br />

procedimentos<br />

• Previsibilidade do<br />

funcionamento<br />

• Organização formal<br />

Críticas:<br />

• Excesso de<br />

formalismo<br />

• Ênfase nos<br />

cargos<br />

• Excesso de<br />

exigências<br />

• Processos<br />

lentos


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Período: 1950<br />

Princípios:<br />

• Convergência de<br />

várias<br />

abordagens<br />

divergentes<br />

• Integrativa e<br />

Conflito<br />

(Tendências<br />

teóricas)<br />

• Análise<br />

organizacional<br />

mais ampla<br />

Teoria <strong>Estruturalista</strong> da ADM<br />

Etzioni Etzioni/ /<br />

Blau e Scott<br />

Ênfase<br />

na estrutura<br />

organizacional,<br />

nas pessoas e no<br />

ambiente<br />

Surgem Estudos:<br />

• Ambiente interno e<br />

externo<br />

• Conflitos<br />

organizacionais<br />

• Análise organizacional<br />

• Homem<br />

organizacional<br />

• Sistema Social<br />

• Organizações<br />

formais e informais<br />

• Organizações<br />

complexas<br />

• Homem<br />

organizacional<br />

Críticas:<br />

• Teoria de<br />

transição<br />

(para a teoria<br />

de sistemas)


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Teoria <strong>Estruturalista</strong> da Administração<br />

Sociedade de Organizações<br />

Para os estruturalistas, a sociedade moderna e<br />

industrializada é uma sociedade de organização das<br />

quais o homem passa a depender para nascer, viver e<br />

morrer.<br />

As organizações passaram por um processo de<br />

desenvolvimento ao longo de quatro etapas, a saber:<br />

1. Etapa da natureza;<br />

2. Etapa do trabalho;<br />

3. Etapa do Capital;<br />

4. Etapa da Organização.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Teoria <strong>Estruturalista</strong> da Administração<br />

As Organizações<br />

Constituem a forma dominante de instituição da<br />

moderna sociedade: são a manifestação de uma sociedade<br />

altamente especializada e interdependente que se<br />

caracteriza por um crescente padrão de vida. As<br />

organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e<br />

envolvem a participação de numerosas pessoas. Cada<br />

organização é limitada por recursos escassos e, por isso, não<br />

pode tirar vantagens de todas as oportunidades que surgem:<br />

daí o problema de determinar a melhor alocação de recursos.<br />

A eficiência é obtida quando a organização aplica seus<br />

recursos naquela alternativa que produz o melhor resultado.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Teoria <strong>Estruturalista</strong> da Administração<br />

O Homem Organizacional<br />

O homem que desempenha diferentes papéis em várias<br />

organizações. O homem organizacional necessita ter as seguintes<br />

características:


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Flexibilidade - em face das constantes mudanças que<br />

ocorrem na vida moderna, bem como da diversidade dos papéis<br />

desempenhados nas diversas organizações.<br />

Tolerância às frustrações – para evitar o desgaste<br />

emocional decorrente do conflito entre necessidades<br />

organizacionais e necessidades individuais.<br />

Capacidade de adiar as recompensas – e poder compensar<br />

o trabalho rotineiro dentro da organização, em detrimento das<br />

preferências e vocações pessoais por outros tipos de atividade<br />

profissional.<br />

Permanente desejo de realização – para garantir a<br />

conformidade e a cooperação com as normas que controlam e<br />

asseguram o acesso às posições de carreira dentro da<br />

organização, proporcionando recompensas e sansões sociais e<br />

materiais.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Estruturalista</strong><br />

Teoria <strong>Estruturalista</strong> da Administração Envolve<br />

1. Tanto a organização formal como a organização<br />

informal;<br />

2. Tanto as recompensas salariais e materiais como as<br />

recompensas sociais e simbólicas;<br />

3. Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma<br />

organização;<br />

4. Todos os diferentes tipos de organizações;<br />

5. A análise intra-organizacional e a análise<br />

interorganizacional.


<strong>Neoclássica</strong><br />

Teoria <strong>Neoclássica</strong> é exatamente a Teoria<br />

Clássica colocada no figurino das empresas de<br />

hoje, dentro de um ecletismo


Características da Teoria<br />

• Utilizarem os conceitos válidos e relevantes da<br />

Teoria Clássica.<br />

• A ênfase na parte prática da Administração.<br />

• Reafirmação relativa dos postulados clássicos.<br />

• A ênfase nos primeiros clássicos de<br />

Administração.<br />

• A ênfase nos resultados e objetivos e, sobretudo,<br />

o ecletismo aberto e receptivo.<br />

• Administração como uma técnica social básica.


A Ênfase na prática da<br />

Administração<br />

O estudiosos retomam grande parte do<br />

material desenvolvido pela Teoria Clássica,<br />

redimensionando-o e reestruturando-o de<br />

acordo com as circunstâncias da época atual,<br />

dando-lhe uma configuração mais ampla e<br />

flexível.


Administração como Técnica<br />

Social<br />

O bom administrador é, naturalmente,<br />

aquele que possibilita ao grupo alcançar seus<br />

objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e<br />

de esforço e com menos atritos com outras<br />

atividades úteis.


Aspectos<br />

Principais Nas Organizações<br />

• Objetivos: as organizações não vivem para si<br />

próprias, mas são meios, são órgãos sociais que<br />

visam à realização de uma tarefa social.<br />

• Administração: todas as grandes organizações<br />

são diferentes em seus objetivos, seus<br />

propósitos, mas são essencialmente semelhante<br />

na área administrativa.


Aspectos<br />

Principais Nas Organizações<br />

• Desempenho individual: é o campo em que há<br />

• Desempenho individual: é o campo em que há<br />

menor diferença entre as organizações. O<br />

desempenho individual é a eficácia do pessoal<br />

que trabalha dentro das organizações. São os<br />

indivíduos que fazem, decidem e planejam.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Neoclássica</strong><br />

Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de<br />

vista de eficácia e de eficiência, simultaneamente.<br />

Eficácia é uma medida normativa do alcance de<br />

resultados, enquanto eficiência é uma medida<br />

normativa de utilização dos recursos nesse processo.


<strong>Abordagem</strong> <strong>Neoclássica</strong><br />

Conclusão<br />

A Teoria <strong>Neoclássica</strong> surgiu da necessidade de se<br />

utilizarem os conceitos válidos e relevantes da Teoria<br />

Clássica, expurgando-os dos exageros e distorções<br />

típicos de qualquer teoria pioneira e condensado-os com<br />

outros conceitos igualmente válidos e relevantes<br />

oferecidos por outras teorias administrativas ao longo<br />

das três últimas décadas.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA<br />

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da Administração.<br />

7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 634p.<br />

LODI, J. B. História da Administração. São Paulo: Pioneira<br />

Thomson Learning, 2003. 217p.<br />

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da Administração: da<br />

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da Administração: da<br />

revolução urbana à revolução digital. 4.ed. São Paulo: Atlas,<br />

2004. 521p.

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