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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ... - ICHS/UFOP

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em boas condições, sendo difícil transportar as liteiras. Mesmo com algumas<br />

dificuldades, a comitiva alcançou o arraial do Inficcionado, aí D. Pedro II recebeu<br />

a notícia da morte do Barão de Taunay, a qual muito sentiu.<br />

106<br />

Em seguida a comitiva passou pelos arraiais de Bento Rodrigues e de<br />

Camargos: “Pouco adiante vieram ao encontro cavaleiros entre os quais o Gentil<br />

[José de Castro], Carlos de Assis Figueiredo e seu sogro, e o diretor da<br />

companhia da mina da passagem [Joseph R.] Patridge [...]”. 385 Os viajantes<br />

chegaram a Mariana na companhia dos ilustres cidadãos.<br />

Os preparativos para a festa na cidade estavam em andamento há algum<br />

tempo, porém, o bispo da cidade, D. Antônio Maria Correa de Sá e Benevides,<br />

demonstrava preocupação com os detalhes, uma vez que, juntamente com a<br />

comissão nomeada pela Câmara Municipal, era responsável pela formulação do<br />

programa de recepção à Suas Majestades Imperiais.<br />

Em correspondência com a comissão, D. Benevides expressou sua<br />

preocupação quanto à chegada de D. Pedro II e D. Teresa Cristina, pois não havia<br />

sido confirmado se eles chegariam pelo Paço da Câmara, pela Catedral da Sé, ou<br />

pela Igreja São Pedro. Assim sendo, era necessário:<br />

385 VIANNA. Op. cit. 1957. P. 99.<br />

distinguir se S.S.M.M. querem vir de Carro até a porta da Sé, ou<br />

se querem apear-se em S. Pedro. No primeiro Caso, o Bispo e o<br />

Clero, bem como a Ilustríssima Câmara devem esperar<br />

S.S.M.M. à porta da Catedral, tomando os Ilustríssimos<br />

Vereadores, trajados com os competentes uniformes, as varas<br />

do pálio até a Capela do S.S. Sacramento, onde S.S.M.M. farão<br />

oração, e o Bispo fará o que está prescrito no Pontifical. Se<br />

S.S.M.M. entrassem no Domingo de Ramos, ou Segunda ou<br />

terça-feira da Semana Santa, deveria haver Te – Deum – solene:<br />

entrando porém na 4ª feira o Te – Deum não pode ter lugar. No<br />

2º Caso, isto é, se S.S.M.M. quiserem apear em S. Pedro, então<br />

o Bispo, o Cabido e o Clero da Cidade, a Ilustríssima Câmara, e<br />

todos os funcionários públicos, com suas insígnias, deveriam<br />

formar o préstito, tomando os Ilustríssimos Vereadores as Varas<br />

do pálio, e o préstito seguiria por entre alas da tropa, que<br />

deveria dispor-se sendo possível até a Catedral: sendo porém<br />

pequeno o número de Soldados, bastará que façam a devida<br />

Continência, tocando-se o hino Nacional e depois acompanhará<br />

o préstito atrás do pálio. Penso que devem neste caso estar três<br />

bandas de Música dispostas, uma em S. Pedro, outra na porta do<br />

Paço da Câmara, e outra a porta da Sé. As ruas em qualquer dos<br />

dois casos devem ser convenientemente ornadas com arcos e

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