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O professor do Ensino Técnico em enfermagem, a docência ... - Unicid

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Por mais que tenha havi<strong>do</strong> movimentos governamentais <strong>em</strong> direção à<br />

profissionalização, até próximo ao final <strong>do</strong> século XX o ensino profissional continua<br />

volta<strong>do</strong> para os menos favoreci<strong>do</strong>s socialmente. O acesso ao saber é privilégio de<br />

poucos e somente na fase inicial <strong>do</strong> capitalismo no Brasil se cont<strong>em</strong>pla uma grande<br />

necessidade de formação de trabalha<strong>do</strong>res. Desses trabalha<strong>do</strong>res, que outrora<br />

trabalhavam pela experiência e repetição, são exigi<strong>do</strong>s treinamento e aprimoramento<br />

por parte das <strong>em</strong>presas, pelos quais as próprias <strong>em</strong>presas se responsabilizam. O fazer<br />

e o pensar continuam afasta<strong>do</strong>s um <strong>do</strong> outro, ou seja, o que importa é aprender a fazer<br />

e não aprender a pensar sobre o fazer.<br />

Em decorrência da quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, <strong>em</strong> 1929, o<br />

mun<strong>do</strong> capitalista sofre um grande abalo. A decadência da cafeicultura conduz o<br />

governo brasileiro a investir no desenvolvimento industrial, o que, associa<strong>do</strong> à presença<br />

de mão-de-obra e merca<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, justificaria a concentração industrial <strong>em</strong> São<br />

Paulo.<br />

Inicia-se nos anos trinta o processo de industrialização <strong>do</strong> país, aumentan<strong>do</strong> o<br />

número de escolas superiores para a formação <strong>do</strong>s recursos humanos necessários às<br />

novas exigências <strong>do</strong> processo produtivo. São criadas universidades <strong>em</strong> São Paulo, Rio<br />

de Janeiro e Minas Gerais, mas a massa trabalha<strong>do</strong>ra continua restrita à educação de<br />

caráter assistencialista (SÃO PAULO, 2001, p. 19). Bueno et. al. (1998a, p. 9)<br />

denunciam que “essa marcada separação <strong>em</strong> duas vertentes distintas ocorre para<br />

atender à d<strong>em</strong>anda da divisão social e técnica <strong>do</strong> trabalho, organiza<strong>do</strong> e geri<strong>do</strong> pelo<br />

paradigma taylorista/fordista, como responsáveis pelo crescente desenvolvimento<br />

industrial”.<br />

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