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O professor do Ensino Técnico em enfermagem, a docência ... - Unicid

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II. A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM<br />

COMERCIAL (SENAC): UMA CONTEXTUALIZAÇÃO<br />

2.1. A Educação Profissional de Nível <strong>Técnico</strong> no SENAC São Paulo como<br />

Espaço de Formação<br />

A sociedade <strong>em</strong> transformação, devi<strong>do</strong> aos contextos sociopolítico, econômico e<br />

cultural <strong>do</strong> país, reflete mudanças no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho ao longo <strong>do</strong>s anos. Cunha<br />

(1993, p. 3) aponta que “o ensino profissionalizante se constitui num pilar importante<br />

para a educação da população jov<strong>em</strong>, sobretu<strong>do</strong> para a população jov<strong>em</strong> e adulta”. A<br />

educação profissional é definida por Berger Filho (1999, p. 93) como sen<strong>do</strong> “...o ponto<br />

de articulação entre a escola e o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho”.<br />

O SENAC, nestes 60 anos de existência, acompanha as mudanças e<br />

transformações, comprometen<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> oferecer formação que esteja além da<br />

preparação específica para o exercício de um trabalho.<br />

Para contextualizar a educação profissional de nível técnico, suas mudanças ao<br />

longo das décadas e o SENAC São Paulo como cenário resgatar-se-ão aspectos<br />

históricos de relevância na educação profissional a partir <strong>do</strong> século XIX.<br />

A força de trabalho no Brasil foi influenciada pela inserção da mão-de-obra<br />

escrava, que tinha que dar conta <strong>do</strong> trabalho pesa<strong>do</strong> e <strong>do</strong> trabalho manual. Doravante<br />

um preconceito <strong>em</strong> relação ao trabalho foi deflagra<strong>do</strong>, por este ser associa<strong>do</strong> à idéia de<br />

sofrimento. O preconceito <strong>em</strong>ergia da própria sociedade, que fazia distinção “entre<br />

trabalho escravo e trabalho inerente aos homens livres, relacionan<strong>do</strong>-o mais ao tipo de<br />

inserção <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r na sociedade <strong>do</strong> que à natureza da atividade <strong>em</strong> si” (SANTOS,<br />

2003, p. 205). Pronko (1998, p. 20) confirma quan<strong>do</strong> aponta: “... o trabalho não era<br />

visto, socialmente, n<strong>em</strong> como dever, n<strong>em</strong> como direito, e estava totalmente<br />

desvincula<strong>do</strong> da idéia de cidadania”.<br />

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