o uso do princípio dos interesses coincidentes na motivação ... - UFV
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Esquiva: comportar-se de forma a evitar um estímulo aversivo, como obedecer<br />
a ordens para não ser castiga<strong>do</strong>.<br />
Reforço: Os comportamentos são fortaleci<strong>do</strong>s ou enfraqueci<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong> a<br />
aumentar ou diminuir a probabilidade de sua ocorrência. As conseqüências que<br />
fortaleceram o comportamento são chamadas reforço. O papel <strong>do</strong> reforço é<br />
tor<strong>na</strong>r freqüente uma resposta no comportamento <strong>do</strong> indivíduo, garantir a<br />
manutenção dessa resposta, ou evitar a extinção da mesma.<br />
O reforço é o aspecto mais importante <strong>na</strong> modelagem de comportamento, para<br />
usá-lo de forma eficiente, é necessário se trabalhar com questões como a quantidade de<br />
reforço para cada reação, o número de reforços, a demora <strong>do</strong> reforço, entre outros. Para<br />
um condicio<strong>na</strong>mento ideal, o reforço deve ocorrer imediatamente após as respostas.<br />
2.1.2 A modelagem <strong>do</strong> comportamento<br />
Através da manipulação de reforços, é possível modelar comportamentos. Longe<br />
de ser uma coisa distante da realidade, é algo que acontece em maior ou menor grau no<br />
dia a dia. Quan<strong>do</strong> se diz que uma criança é “muito mimada”, claramente se está<br />
afirman<strong>do</strong> uma modelagem de comportamento, neste caso devi<strong>do</strong> a uma educação com<br />
excessivo reforço positivo e pouca frustação. Com o <strong>uso</strong> de conhecimentos de<br />
psicologia, planejamento e objetivos claros é possível se conseguir no controle <strong>do</strong> <strong>uso</strong><br />
de reforços, resulta<strong>do</strong>s eficientes. Para Skinner:<br />
“O condicio<strong>na</strong>mento operante modela o comportamento como o<br />
escultor modela a argila. Ainda que algumas vezes o escultor pareça<br />
ter produzi<strong>do</strong> um objeto inteiramente novo, é sempre possível seguir o<br />
processo retroativamente até a massa origi<strong>na</strong>l indiferenciada e fazer<br />
que os estágios sucessivos, através <strong>do</strong>s quais retor<strong>na</strong>mos a essa<br />
condição sejam tão pequenos quanto quisermos. Em nenhum ponto<br />
emerge algo que seja muito diferente <strong>do</strong> que o precedeu. O produto<br />
fi<strong>na</strong>l parece ter uma especial unidade ou integridade de<br />
planejamento, mas não se pode encontrar o ponto em que ela<br />
repenti<strong>na</strong>mente apareça. No mesmo senti<strong>do</strong>, um operante não é algo<br />
que surja totalmente desenvolvi<strong>do</strong> no comportamento <strong>do</strong> organismo.<br />
É o resulta<strong>do</strong> de um contínuo processo de modelagem.” (SKINNER,<br />
1994:98).<br />
O processo de modelagem basicamente se constitui nos seguintes<br />
procedimentos:<br />
• Determi<strong>na</strong>r objetivamente o comportamento a ser condicio<strong>na</strong><strong>do</strong>.<br />
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